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				Anápolis, 18 de outubro de 2011 
				  
				
				À minha querida irmã Déia Aparecida 
				
				Santana da Ponte Pensa – SP 
				  
				
				Caríssima, lembre-se continuamente de que existe 
				o céu, nossa Pátria Celeste; mas para nele entrar é preciso 
				viver com o coração desapegado daquilo que é passageiro: 
				“O Céu é a posse de Deus. No Céu 
				contempla-se a Deus, adora-se e ama-se. Mas para chegar ao Céu é 
				preciso desprender-se da terra” (Santa Teresa 
				dos Andes). 
				  
				
				Foi de grande proveito o diálogo que tivemos no 
				dia 09 desse mês; fiquei muito feliz em saber que você é 
				catequista. Que o Deus Eterno lhe dê sabedoria, 
				perseverança e paciência para preparar bem 
				as crianças e adolescentes para a primeira Comunhão e Crisma; 
				instrua-os com fidelidade à Santa Doutrina 
				Católica. 
				
				A catequista deve possuir um conceito elevado da 
				sua missão; deve considerar-se e trabalhar como encarregada pela 
				Igreja e representante de Deus junto das crianças que lhe estão 
				confiadas para torná-las santas. 
				
				A catequista, trabalhando como representante de 
				Deus, deve despertar em si sentimentos divinos para com os 
				catequizandos; deve amá-los, porém, com um amor sobrenatural, 
				divino. Nas crianças deve amar os filhos de Deus, nos quais tem 
				por missão despertar a vida sobrenatural, infundida no Batismo. 
				Se for sobrenatural o seu amor pelas crianças, cedo se 
				manifestará em caracteres vários. Assim será seu amor: 1. 
				Universal e imparcial, estendendo-se 
				igualmente a todos, ricos e pobres; se usar alguma preferência, 
				será pelos mais diligentes, pelos mais infelizes e especialmente 
				por aqueles que, sendo mais acanhados de entendimento ou de 
				qualidades externas, têm maior necessidade da sua obra. É 
				necessária a imparcialidade, sobretudo, em emitir os votos sobre 
				o estudo e comportamento e na distribuição dos prêmios. Nisto é 
				inteiramente indispensável atender ao esforço que a criança 
				emprega para aprender, ou seja, à sua capacidade, estudo e 
				conduta; 2. Paciente, para se não deixar vencer 
				por dificuldade alguma, nem se deixar transportar a movimentos 
				de cólera e a nenhuma incorreção que não tenha por fim único a 
				emenda do culpado. Acontecendo que as crianças não entendam a 
				explicação, deve repeti-la por outras palavras, não mostrando 
				enfado por não ter sido compreendido à primeira e mesmo à 
				segunda vez; 3. Zeloso, a fim de que em todo o seu 
				trabalho seja bem manifesto que busca apenas o verdadeiro bem 
				delas, e por tal motivo está disposta a todos os sacrifícios 
				(cf. Novo Manual do Catequista, Giuseppe Perardi). 
				
				Hoje, infelizmente, em muitas Dioceses, estão 
				preparando pessimamente crianças e adolescentes para a primeira 
				Comunhão e Crisma; estão usando livros vazios e com 
				“doutrina” duvidosa… a maioria das crianças e 
				adolescentes não sabe benzer-se nem persignar-se, tornam-se 
				presas fáceis dos protestantes mentirosos e caluniadores. 
				  
				
				Como prometi, envio-lhe:  
				
				1. Dois catecismos para você preparar melhor as 
				aulas: O Catecismo Maior de São Pio X e o 
				Catecismo Breve do Bispo Emérito Enrique Pèlach 
				(Peru). Caso precise de mais livros, peça-os e lhes 
				enviarei. 
				
				2. O precioso livro “Fortaleza” de Dom 
				Rafael Llano Cifuentes (esse deverá ser seu livro de 
				cabeceira). Leia-o muitas vezes com atenção, 
				sinceridade e desejo de crescer espiritualmente. 
				
				3. Filme de Santa Maria Goretti 
				(menina italiana que morreu mártir para defender a sua pureza),
				Bem-aventurada Laura Vicuña (menina chilena que 
				morreu na Argentina; ofereceu a vida pela conversão da mãe que 
				vivia amasiada com um fazendeiro) e Marcelino Pão e 
				Vinho. Passe esses filmes para as crianças e 
				adolescentes da primeira Comunhão e Crisma. 
				
				4. Alguns santinhos da Bem-aventurada Laura 
				Vicuña e terços para presentear os alunos. 
				
				5. Filmes infantis que não devem ser passados no 
				horário das aulas; mas é bom escolher outro horário para 
				assisti-los: Pollyanna, Ninguém segura esse bebê,
				Matilda e Meu querido carneirinho. 
				
				Querida irmã, como você pediu a minha opinião, 
				peço-lhe que não participe da Renovação Carismática 
				“Católica”; esse grupo imita os protestantes em tudo, 
				faz muito barulho, tem um cantarolar esquisito… existe muita 
				vaidade e mentira entre os membros. Muito cuidado também com o
				Encontro de Casais com Cristo, Cursilho de 
				Cristandade e Focolares. A maioria dos 
				seguidores desses movimentos só gosta de bagunça,
				“poltronice” e exibicionismo. 
				 
				
				Fuja de todo esse vazio e siga fielmente a 
				Sagrada Escritura, Tradição e Magistério da Santa 
				Igreja. Procure estudar bem a dogmática. 
				
				Lembre-se de que para ser católico e se salvar 
				não precisa participar desses movimentos barulhentos 
				e espetaculosos; milhares de pessoas que 
				participam desses movimentos estão passando para o 
				protestantismo. 
				
				Reze com a sua família em casa, confesse com 
				frequência e participe fervorosamente da Santa Missa. 
				
				Caríssima, trabalhe com afinco pelo bem das 
				almas… pense continuamente na grandeza e felicidade do céu. 
				Feliz da família que se salvar; no céu todos os membros se 
				encontrarão para nunca mais se separarem.  
				
				O céu consiste em: 
				
				1. Contemplar a Deus 
				face a face: 
				“Caríssimos, desde já somos filhos de 
				Deus, mas o que nós seremos ainda não se manifestou. Sabemos que 
				por ocasião desta manifestação seremos semelhantes a ele, porque 
				o veremos tal como ele é” (1 Jo 3, 2). 
				
				Nessa visão imediata de Deus tal como é, e de 
				todas as coisas em Deus, a vida da graça e a filiação divina 
				alcançam o seu pleno desenvolvimento. Pela sua natureza, o homem 
				não é capaz de ver a Deus face a face; é necessário que Ele o 
				ilumine mediante uma luz especial, que chamamos lumen gloriae. 
				Com ela não abarca de todo a Deus – coisa impossível para 
				qualquer criatura – mas pode sem dúvida contemplá-Lo 
				diretamente: “A bem-aventurança 
				consiste em duas coisas: uma, que veremos a Deus tal como é na 
				sua natureza e substância; e a outra, que seremos transformados 
				como deuses, pois os que gozam d’Ele, ainda que conservem a sua 
				própria natureza, todavia, revestem-se de certa forma admirável, 
				semelhante à divina, de modo que mais parecem deuses que homens”
				(Catecismo Romano). 
				
				Em 1 Cor 13, 12 diz: 
				“Agora vemos em espelho e de maneira confusa, mas, depois, 
				veremos face a face. Agora o meu conhecimento é limitado, mas, 
				depois, conhecerei como sou conhecido”. 
				
				A felicidade no céu consiste nesse conhecimento 
				imediato de Deus. Para o entender melhor São Paulo põe a 
				semelhança do espelho: antigamente os espelhos eram feitos de 
				metal, e a imagem que ofereciam era baça e obscura. A comparação 
				em todo o caso é igualmente compreensível para nós, tendo em 
				conta que – como explica Santo Tomás de Aquino – no céu 
				“veremos a Deus face a face, porque O 
				veremos imediatamente, tal como face a face vemos um homem. E 
				por   esta via assemelhamo-nos especialmente a Deus, 
				tornando-nos participantes da sua bem-aventurança: pois Deus 
				compreende a sua própria substância na sua essência e nisso 
				consiste a sua felicidade. Por isso escreve São João (1 Jo 3, 
				2): E quando aparecer, seremos semelhantes a Ele, porque O 
				veremos tal como é”. 
				
				Em relação a este 
				ponto, ensina o Magistério da Igreja que, 
				“segundo a ordenação 
				comum de Deus, as almas de todos os santos que saíram deste 
				mundo (…) vêem a essência divina com visão intuitiva e também 
				face a face, sem mediação de criatura alguma que tenha razão de 
				objeto visto, mas por lhes ser mostrado a essência divina de 
				modo imediato e descoberto, clara e patentemente, e que vendo-a 
				assim gozam da mesma essência divina e que, por tal visão e 
				fruição, as almas dos que saíram deste mundo são verdadeiramente 
				bem-aventuradas e têm vida e descanso eterno” 
				(Benedictus Deus). 
				
				Veremos a Deus! 
				Chegaremos a compreendê-Lo e a ver todas as 
				profundezas do seu ser? 
				
				Não! O ser criado não 
				pode compreender completamente o seu Criador. O ser finito não 
				pode compreender o infinito. A água do mar não cabe dentro dum 
				copo. 
				
				Não veremos só o 
				reflexo de Deus como num espelho; mas veremos o mesmo Deus. 
				Vê-lo-emos e nunca nos cansaremos de vê-Lo. 
				
				Veremos a Deus e em 
				Deus as suas obras. Que espetáculo! Ver os planos da divina 
				Providência que muitas vezes durante a vida julgamos duros e 
				injustos! 
				
				Veremos as leis da 
				natureza e suas forças ocultas, e aquelas que o homem não chegou 
				a descobrir! 
				
				Veremos tudo isso no 
				resplendor da claridade eterna, sem nunca nos saciarmos nem nos 
				enfastiarmos. 
				
				2. 
				Felicidade eterna:
				“O que 
				os olhos não viram, os ouvidos não ouviram e o coração do homem 
				não percebeu, isso Deus preparou para aqueles que o amam” 
				(1 Cor 2, 9). 
				
				Em Ap 21, 4 diz: “Ele 
				enxugará toda lágrima dos seus olhos, pois nunca mais haverá 
				morte, nem luto, nem clamor, e nem dor haverá mais”. 
				
				Santo Afonso Maria de Ligório escreve: 
				“Esses trabalhos, penas, angústias, 
				perseguições e temores hão de acabar um dia e, se nos salvarmos, 
				serão para nós motivos de gozo e alegria inefável no reino dos 
				bem-aventurados”. 
				
				A felicidade do céu é eterna. 
				Trata-se de uma verdade de fé, de um dogma: Creio… na vida 
				eterna. Mas é também uma condição necessária para que a 
				felicidade seja perfeita. Aqui na terra, quando nos sentimos 
				felizes, pensamos: “Isto não vai durar”, e no mesmo 
				instante a felicidade diminui. Uma vida feliz com Deus, mas de 
				duração limitada, é uma suposição absurda, impensável: a visão 
				beatífica, uma vez concedida, já não pode perder-se. 
				
				Os eleitos contemplam a Deus uns mais 
				perfeitamente do que os outros, de acordo com os seus méritos. A 
				Sagrada Escritura afirma claramente que cada qual receberá a sua 
				recompensa segundo as suas obras, o que é de justiça. 
				
				Em Jo 14, 2 diz: “Na 
				casa de meu Pai há muitas moradas”, e: 
				“Um é o brilho do sol, outro o brilho da 
				lua, e outro o brilho das estrelas. E até de estrela para 
				estrela há diferença de brilho” (1 Cor 15, 41), 
				e também: “Aquele que planta e aquele 
				que rega são iguais entre si; mas cada um receberá seu próprio 
				salário, segundo a medida do seu trabalho” (1 
				Cor 3, 8). 
				
				Existem, portanto, diferentes graus de felicidade 
				entre os eleitos, mas essa desigualdade não é ocasião de ciúmes, 
				pois cada um se encontra plenamente saciado. Um copo de água 
				encontra-se cheio, e um caminhão-pipa também está cheio: a 
				nenhum dos dois é possível acrescentar nada. Pode-se falar de 
				desigualdade neste caso? Ou será necessário derramar metade do 
				conteúdo do caminhão no copo? No céu, a alma menos elevada em 
				santidade está totalmente cumulada, é incapaz de receber mais, 
				não pode aspirar a uma felicidade mais alta. Por conseguinte, 
				cada um, na sua medida, é perfeitamente feliz. 
				
				3. Não ofender nem 
				desagradar a Deus.  
				
				No céu já não poderemos mais pecar nem 
				desagradarmos a Deus, ou seja, estaremos fixados no bem. O 
				pecado será impossível porque viveremos já de Deus e em Deus. 
				Pensaremos e amaremos na contemplação divina, não apenas com a 
				fé e a esperança, mas com uma caridade – um amor – que terá 
				tomado posse de nós definitivamente. A alegria que nos dará essa 
				segurança de estarmos para sempre ancorados no bem será a mesma 
				que experimentam os anjos. 
				
				4. Conhecer a 
				Santíssima Trindade, Jesus (Deus-Homem), Maria Santíssima, os 
				Anjos e Santos. 
				
				Para que nada falte à bem-aventurança do céu, é 
				preciso acrescentar a grande alegria que será, não só 
				conhecermos a Santíssima Trindade, mas também vermos Jesus 
				(Deus-Homem), e podermos admirar sua Humanidade. Cristo é o 
				mais belo dos filhos dos homens; a sua beleza, como a de Maria, 
				é simples, e custa-nos muito imaginar a simplicidade. A alegria 
				de ver a Santíssima Virgem, que todos desejamos contemplar, será 
				também, sem dúvida, uma deliciosa surpresa. 
				
				Santo Afonso Maria de Ligório escreve: 
				“Que dirá a alma quando 
				entrar naquela mansão felicíssima? O anjo da guarda a acompanha 
				e felicita, e ela lhe mostra sua gratidão pela assistência que 
				recebeu dele… Os anjos e os santos a recebem alegres e lhe dão 
				amorosas boas-vindas… encontrará seus santos patronos… beijará 
				os pés da Santíssima Virgem, Rainha dos céus… Jesus Cristo a 
				receberá como esposa amantíssima… Jesus a apresentará ao Pai 
				Eterno que a abençoará…” 
				
				5. 
				Encontrar todos os que amamos nesse mundo. 
				
				Por fim, haverá a 
				bem-aventurança de encontrarmos de novo todos aqueles a quem 
				amamos e que nos precederam na casa do Pai. Há separações que 
				não cicatrizam, e é somente a esperança do reencontro que 
				sustenta o ânimo de quem fica para trás. Por isso, muitas 
				pessoas esperam a morte e desejam o céu para terem a alegria de 
				encontrar os entes amados e sempre recordados. 
				
				A este propósito, 
				põe-se uma questão: se duas pessoas que se amaram não se 
				encontrarem no céu, por uma delas ter ido para o inferno, isso 
				não será um sofrimento, um enorme sofrimento, para aquela que se 
				salva? Só há uma resposta possível: como no céu se verá e se 
				julgará tudo em Deus e a partir de Deus, não se poderá senão 
				ficar contente com a sua justiça, que então se poderá 
				compreender. 
				
				Santo Afonso Maria de Ligório escreve: 
				“… ali encontrará amigos e parentes que 
				a precederam na vida eterna”. 
				
				Querida irmã, ame a Santa Igreja Católica 
				Apostólica Romana, a ÚNICA IGREJA fundada por 
				Jesus Cristo: 
				“… tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha igreja”
				(Mt 16, 18). 
				
				Fora da Santa Igreja não há salvação. 
				
				É impossível salvar-se 
				estando separado de Cristo, pois Ele é 
				“o caminho, a verdade e 
				a vida”
				(Jo 14, 6). Fora de Nosso Senhor está o 
				abismo, o erro e a morte. Ele é a videira e nós somos os ramos
				(Jo 15, 5). Um ramo cortado do tronco está morto e só 
				serve para o fogo. Foi Cristo Jesus que disse: 
				“Quem não está a meu 
				favor está contra mim, e quem não ajunta comigo, dispersa”
				(Lc 11, 23). Ora, é impossível estar unido 
				a Jesus Cristo sem estar unido à sua Igreja. Jesus Cristo e sua 
				Igreja formam uma só coisa. Ele é a cabeça, o espírito, a alma e 
				a vida da Igreja: 
				“Fora deste corpo o Espírito Santo não vivifica 
				pessoa alguma, porque fora deste corpo ninguém participa da 
				caridade divina”
				(Santo Agostinho). Daí se conclui que é 
				impossível que se salvem aqueles que não pertencem à Igreja de 
				Jesus Cristo, como possível não é que se salvem aqueles que lhe 
				pertencem pelo batismo, mas que não têm seu espírito, por terem 
				renegado a fé com palavras e obras. 
				
				São Pio X escreve:
				“Fora 
				da Igreja Católica Apostólica Romana ninguém pode salvar-se, 
				como ninguém pôde salvar-se do dilúvio fora da arca de Noé, que 
				era figura desta Igreja” 
				(Catecismo Maior), e:
				“Quem 
				está fora da Igreja não possui a verdade”
				(Santo Irineu de Lião), e também: 
				“A túnica do 
				Salvador não foi rasgada”
				(São Cipriano), e ainda: 
				“Quem não entrar na arca 
				de Noé será varrido pela tempestade do pecado” 
				(São Jerônimo), e:
				“A arca 
				é símbolo da Igreja: sem a Igreja não há salvação contra a 
				tormenta deste mundo”
				(Alfred Barth), e também: 
				“Ninguém poderá 
				alcançar a salvação e a vida eterna se não tiver Cristo como 
				cabeça. E ninguém poderá ter Cristo como cabeça, se não fizer 
				parte de seu corpo que é a Igreja”
				(Santo Agostinho), e ainda: 
				“Chama-se também 
				universal, porquanto os que desejam a salvação eterna devem 
				todos professá-la e prestar-lhe obediência, assim como os que 
				deviam entram na Arca para não perecerem nas águas do Dilúvio”
				(Catecismo Romano). 
				  
				
				Faça o bem enquanto é tempo, porque a vida passa 
				como um relâmpago. Já se completaram quatorze anos que a nossa
				amada e piedosa mãe partiu para a 
				eternidade; faleceu, segundo as enfermeiras do hospital de 
				Urânia-SP, mergulhada num mar de sofrimentos (câncer, 
				diabete, colesterol e outras doenças), mas com grande 
				serenidade, fé e aceitação da vontade de Deus. 
				Meu pai que presenciou tudo ficou muito edificado… eu também 
				fiquei edificado na última visita que a fiz. Sinto muita falta 
				de nossa querida mãe, mas prefiro me silenciar diante da vontade 
				de Deus. 
				
				Tenho também um pouco de diabete e
				colesterol; graças a Deus vivo em “perfeita 
				união” com eles… nos damos muito bem… somos “amigos
				felizes”… se essa é a vontade de Nosso Senhor, vejo-os 
				como flores perfumadas… como mimos 
				vindos do céu… como presentes enviados pelo Amor 
				Eterno. 
				
				Pior que o câncer, diabete e 
				colesterol é o pecado mortal e o 
				fogo do inferno. 
				
				Existe em milhões de pessoas uma preocupação 
				exagerada em relação ao corpo, se esquecendo completamente da 
				salvação da alma. Isso é loucura!  
				
				Prezada, aproxime a sua família da confissão 
				frequente; leve também meu amado pai. 
				
				Em breve, enviarei mais santinhos e terços para 
				os seus alunos de catequese. 
				
				Rezo por você e família. 
				
				Estou esperando sua visita, do meu pai, irmão e 
				outros. 
				
				Envio-lhe um convite do Santo Retiro que será em 
				dezembro. 
				
				Eu te abençôo e te guardo no Santíssimo Coração 
				de Jesus Cristo. 
				
				Atenciosamente, 
				  
				
				Pe. Divino Antônio Lopes FP 
				(filho da paixão) 
				
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