Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

Carta 16

Anápolis, 27 de outubro de 2004

 

Ao Revmo. Pe. Basílio Nortz

Digníssimo Superior do Mosteiro da Santa Cruz

 

Revmo. Pe. Basílio, que a Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo esteja em vosso coração.

Escrevo-lhe esta carta para informar-lhe que um religioso do vosso mosteiro, Ir. Lázaro Neves de Almeida, disse por telefone, ontem, 26 de outubro, a uma senhora de Goiânia algumas calúnias a meu respeito, dentre elas destacam-se que estou excomungado e que sou um Judas traidor.

Há sete anos que eu e o meu Instituto somos atacados por alguns religiosos do mosteiro, mas agora daremos um basta nisto, porque também somos gente e temos o direito à honra: “Maledicência e calúnia destroem a reputação e a honra do próximo. Ora, a honra é o testemunho social prestado à dignidade humana. Todos gozam de um direito natural à honra do próprio nome, à sua reputação e ao seu respeito. Dessa forma, a maledicência e a calúnia ferem as virtudes da justiça e da caridade(Catecismo da Igreja Católica, 2479).

Aviso-lhe que o Ir. Lázaro terá até amanhã, 28 de outubro, para provar com documentos tais calúnias, caso contrário, dia 29 (sexta-feira), entrarei na justiça comum.

Peço-lhe que mande o Ir. Lázaro fazer um estudo minucioso sobre o oitavo mandamento da Lei de Deus, e assim ele saberá usar melhor a sua língua.

Revmo. Pe. Basílio, leia com atenção a carta anexa (enviada ao Ir. Lázaro), e assim o senhor saberá que eu conheço muitos podres do mosteiro, mas prefiro ficar no meu lugar e rezar por vocês, porque agindo assim, estarei fazendo um bem maior do que atirar pedras.

 

Atenciosamente,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP.