Anápolis, 27 de maio de 2006
Ao Monsenhor Mário Cuomo
Digníssimo Vigário Geral da Diocese de Anápolis
e
“Sábio” e “Prudente” Diretor Espiritual do
Seminário
Imaculado Coração de Maria
Prezado Monsenhor, que a sinceridade esteja
sempre em vosso coração:“Não emaranhes
o teu falar. Quando falares, fala abertamente, chama pão
de pão, dize com a língua o que trazes no coração”
(São Bernardino de Sena).
Recebi a vossa carta, hoje, 27 de maio de
2006, às 14:00 h., e ao lê-la, pude comprovar o que já vinha
pensando há anos a vosso respeito: a sua DUPLICIDADE
e FALSIDADE.
Revmo. Monsenhor, o que se ganha em ser DÚBIO
e FALSO? O senhor age dessa forma incoerente somente
para agradar aos seus superiores? Onde fica o caráter e
a personalidade? O leigo que não possui caráter é uma coisa,
imagina um sacerdote que não o possui! Não seja um caniço,
mas sim, imite o exemplo de Jesus Cristo: “Jesus é sempre
o mesmo, está sempre pronto, porque nunca fala ou age senão
com toda a sua consciência luminosa, com a sua vontade enérgica
e total… Jesus é um caráter plenamente heróico, o heroísmo
feito homem” (Karl Adam).
O senhor disse em sua carta: “…
os seminaristas riam por coisas deles, sem nenhuma intenção
negativa para o irmão que notou o barulho”. Essa
sua justificativa e defesa não me surpreendeu, porque todas
as vezes que nos convocou para as reuniões “batizadas”
como “Reuniões da unidade”, e agora “crismadas”
como “Reuniões de reconciliação”, o senhor sempre
se posicionou em defesa dos perseguidores, isso mostra que
o senhor mente à semelhança dos anciãos de Daniel 13. É
feio e ridículo um sacerdote quase octogenário chamar um
irmão inocente de mentiroso, mesmo indiretamente, e inocentar
os culpados: “Quem semeia a injustiça
colherá a desgraça…” (Pr 22,
8).
Falando de sua DUPLICIDADE e FALSIDADE,
aproveito a ocasião para dizer-lhe duas coisas que
há tempo gostaria de ter dito, mas em respeito às suas cãs,
não as disse; mas agora chegou o momento:
-
O senhor fez fofocas ao Monsenhor Silvestre
da Diocese de Campo Maior, Piauí, a meu respeito; o
próprio Monsenhor contou-me tal absurdo.
-
Minha madrinha Isella Affonsi (da Itália)
correspondia comigo com freqüência, até que a sua língua
maligna atravessasse na frente.
Caríssimo Monsenhor, o senhor age como um
destruidor, falando sem provas e sem conhecer a
fundo a causa dos acontecimentos, e depois ainda tem cara
de falar em UNIDADE e RECONCILIAÇÃO? UNIR
e RECONCILIAR com quem? O senhor sabe realmente
o que está dizendo? Já procurou ir a fundo dos acontecimento?
Graças a Deus tenho todos os documentos guardados em meus
arquivos com carimbo da Cúria. O senhor já leu na Cúria
os documentos enviados por mim? Vamos Monsenhor! Diga! Seja
transparente e verdadeiro! UNIR e RECONCILIAR
com quem? Lembre-se de que no inferno existe um lugar preparado
para os caluniadores.
Por falar em UNIDADE e RECONCILIAÇÃO,
assuntos tão abordados pelo senhor, sem nenhuma prova e
fundamento; porque então não age como HOMEM MADURO
e de DEUS, e não como FOFOQUEIRO INJUSTO e
IMPRUDENTE, e prove com documentos e não com fofocas
e calúnias, que é o forte de boa parte do clero de Anápolis.
Já fizemos várias reuniões, mas vocês querem
que a mentira, a calúnia, a injustiça e a falsidade prevaleçam;
é essa a maneira correta e cristã de buscar aquilo que o
senhor chama de UNIDADE?
O meu Instituto está preparando um SITE,
onde colocaremos toda a verdade com provas. Já possuímos
um, mas o mesmo será aperfeiçoado até o final de julho deste
ano.
Agradeço-lhe pelos folhetos, principalmente
o da Beata Maria Gabriela da Unidade. Penso que ela rezava
pela VERDADEIRA UNIDADE, e não pela MACAQUICE inventada
por alguns “apaziguadores” interesseiros. Gostei
muito também do folheto da Beata Antônia Mesina, mártir
da pureza; rezarei para que ela conceda a graça de vossos
seminaristas trocarem as bermudas ridículas por uma roupa
decente.
O senhor é muito corajoso! Divulgar a vida
de uma mártir da pureza, e permitir que os futuros sacerdotes
se vistam como mundanos; ou melhor, isso é possível, porque
o senhor é DÚBIO.
Possuo vários documentos e fitas gravadas
que irão para a Internet, em breve, sobre a maneira diabólica
de alguns do clero de Anápolis agirem.
Caríssimo Monsenhor, como o senhor e alguns
de Anápolis têm coragem de celebrar a Santa Missa e de pregar
o Evangelho, agindo com tanta falsidade e mentira? Vocês
nos caluniam, mentem a nosso respeito, fazem fofocas, tentam
nos destruir continuamente, até parecem discípulos do rei
Saul; e depois vêm nos dizer que somos os desunidos?
O senhor disse em sua carta, que rezará pela
nossa reconciliação (com quem?). Aproveito para rezar também
pelo senhor, para que deixe de mentir e caluniar.
Envio-lhe o meu livro: Palavra de Deus: “Lâmpada
para os nossos passos” (Sl 118,
105), que chegou hoje, “quentinho”,
da gráfica, penso que lhe será útil, principalmente as meditações:
Invejoso: Pior que Satanás (pág. 4)
e Caluniador: Amigo íntimo de Satanás (pág.
13).
Respeitosamente,
Pe.
Divino Antônio Lopes FP.
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