Anápolis,
16 de agosto de 2006
Ao Revmo.
Padre Luiz Virtuoso
Pároco de
Interlândia-GO
Padre Luiz,
que o Deus da Caridade lhe conceda o arrependimento antes
de sua morte: “O caluniador torna-se responsável por
todo o prejuízo decorrente de sua difamação” (Santo
Afonso Maria de Ligório).
Fiquei sabendo
através de alguns de seus paroquianos que o senhor está
sofrendo com um inchaço na barriga, e que sofre muito para
celebrar a Santa Missa. Diante desses comentários decidi
escrever-lhe, porque o senhor não pode passar para a eternidade
sem antes arrepender das calúnias que proferistes com a
vossa língua e por ter colocado dezenas de pessoas no caminho
da perdição.
Está completando
dez anos que o senhor, movido por uma inveja incontrolável,
uniu-se ao Vigário Geral Luiz Ilc, amigo dos maçons e luxurioso,
para perseguir-me através de calúnias.
Revmo. Pe.
Luiz, o Vigário Luiz Ilc já recebeu o seu castigo, a terrível
surra, por ter perseguido pessoas inocentes; tudo indica
que ele agarrou mulheres no confessionário. Com certeza
a mão de Deus pesará também sobre a vossa cabeça; acredito
na infinita misericórdia de Deus, e acredito também na Sua
justiça: “O Senhor é bom; mas também é justo. Não queiramos
considerar unicamente uma das faces de Deus”
(São Basílio Magno).
Assim como Deus puniu os dois anciãos caluniadores
(Dn 13,
1-64), punirá também ao senhor, porque és caluniador e mentiroso.
Tenho guardado,
com muito cuidado e zelo, nos arquivos do Instituto a transcrição
da fita, feita pelo Instituto de Criminalística de Goiânia,
com as calúnias proferidas pelo Vigário Geral, que segundo
ele, teve como fonte o senhor. O Vigário Luiz Ilc te usou
como um objeto, é o que ele costumava fazer quando encontrava
alguém fraco e dúbio à sua frente.
O Vigário
Ilc, para livrar a própria pele, disse que sobre o roubo
do missal ouve um equívoco, que o missal não foi roubado
como o senhor havia afirmado. Ele disse “equívoco”,
é esse o nome que os caluniadores covardes dão às suas calúnias.
O que me deixa
surpreso é saber que o senhor tem coragem de celebrar a
Santa Missa, sendo um homem tão maligno; mas não se esqueça:
terás que comparecer diante do tribunal de Deus.
Se ainda tens
fé, leia atentamente o que diz a Santa Igreja no Catecismo,
número 2475 até 2487. Quem sabe ainda haverá tempo para
um arrependimento perfeito.
A sua luta
para nos destruir foi em vão; continuamos firmes e com a
cabeça erguida.
Pe.
Divino Antônio Lopes FP.
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