Anápolis, 17 de junho de 2009
Ao Revmo. Pe. Elenivaldo
Manoel dos Santos
Administrador Paroquial de
Vianópolis-GO
Caríssimo sacerdote, que o
Deus Eterno lhe conceda a graça de falar com prudência e
sabedoria: “Deus, coloca uma
guarda em minha boca, uma sentinela à porta dos meus lábios”
(Sl 140, 3).
Escrevo para agradecer pelos
ataques maldosos do senhor contra os membros do meu
Instituto. Deus lhe pague por tudo e conte com as nossas
orações.
Prezado sacerdote, gostaria
de saber se o senhor estudou no Seminário a Moral Católica
sobre o Oitavo Mandamento (Não levantar falso testemunho).
São Pio X escreve:
“O oitavo Mandamento proíbe-nos
atestar falsidade em juízo; proíbe também a detração ou
murmuração, a calúnia, a adulação, o juízo e a suspeita
temerários, e todas as espécies de mentiras”
(Catecismo Maior, 450).
Será que o senhor costuma
acusar os pecados de mentira, maledicência e calúnia em suas
confissões, ou o senhor está isento de acusá-los; pois, quem
sabe, já possui uma “Moral” própria.
Depois de caluniar o próximo;
o senhor consegue celebrar a Santa Missa e dormir
tranquilamente?
Penso que o senhor é um
desses padres modernos e mundanos amantes do Ecumenismo, que
andam como cachorrinhos se arrastando atrás dos protestantes
e macumbeiros, “lutando” para aproximá-los da Igreja
Católica.
De que adianta, prezado
sacerdote, querer atrair os de fora, se o senhor não possui
caridade nem respeito com os irmãos na fé? Bem escreveu São
Josemaría Escrivá: “Triste
ecumenismo esse que anda na boca de católicos que maltratam
outros católicos!” (Sulco,
643).
Caríssimo sacerdote,
aviso-lhe que não temos medo de calúnias nem maledicências;
porque sabemos muito bem que existe um Deus que vê tudo… um
Deus que protege os inocentes e castiga os maldosos.
Santa Catarina de Sena
respondia com firmeza aos caluniadores:
“Preocupo-me com o comportamento dos
meus concidadãos que ficam pensando e falando mal de mim.
Até parece que não têm outra coisa a fazer além de rachar
lenha sobre minha cabeça… Sinto que no fim os golpes
recairão sobre a cabeça daqueles que nos ferem, dado que
muitas vezes lhes restam a culpa e o castigo”
(Carta 123, 10).
Tudo indica, prezado
sacerdote, o senhor é um bom “lenhador”, gosta muito
de rachar lenha na cabeça do próximo. Cuidado para não
deixar o machado se soltar… ele está muito próximo de sua
língua.
Aproveito para dar-lhe um
conselho. Tenho em minhas mãos uma fotografia de uma faixa
afixada à frente da sua igreja paroquial, em Vianópolis,
convidando os fiéis para o “Arraiá”.
Prezado sacerdote, isso é
para os mundanos e não para um ministro de Deus. Ao invés de
ensinar o povo dançar quadrilha, forró, beber cerveja (urina
de cavalo), quentão… fale do Deus Altíssimo para essas almas
sedentas. Não fica bem para um sacerdote promover essas
coisas ridículas… isso é para as pessoas vazias. Por favor,
não promova esse estrupício.
Caso o senhor não tenha
livros para preparar as suas homilias, envie o seu endereço
completo e lhe enviarei uma piedosa coleção de livros.
Respeitosamente,
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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