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            CIDADE MISSIONÁRIA DO SANTÍSSIMO CRUCIFIXO, ANÁPOLIS-GO 
             
             
            
            Circular nº 06 - 14/05/2002 
             
             
            
            Caríssimo (a) benfeitor (a), que a paz de Cristo Nosso 
            Senhor esteja na sua alma e no seu coração. 
            
            Venho através dessa 6a Circular, chamar a sua atenção 
            sobre a brevidade da vida, porque o homem de hoje vive 
            como se Deus não existisse e como se não fosse morrer um dia. 
            
            É importante saber, caríssimo (a) benfeitor (a), que tudo passa, e 
            que a vida é breve, como escreve São Jerônimo: "Todos temos de 
            morrer, e nós deslizamos como a água sobre a terra, a qual não volta 
            para trás." 
            
            Que é a nossa vida? Ela assemelha-se a um vapor que o ar dispersa e 
            desaparece completamente. Todos sabemos que temos de morrer; não 
            adianta fechar os olhos para essa grande realidade, não adianta 
            fugir ou negar essa doutrina; querendo ou não a morte te visitará um 
            dia, como escreve Santo Afonso Maria de Ligorio: "Muitos, porém, 
            se iludem, imaginando a morte tão afastada que jamais houvesse de 
            chegar". 
            
            Caríssimo (a) benfeitor (a), a morte corre velocíssima sobre nós, e 
            nós, a cada instante, corremos para ela, como está em Jó 9,25: 
            "Meus dias correm mais depressa que um atleta…" Por isso, não 
            fique de braços cruzados, mas faça o bem enquanto é tempo, ame a 
            Deus e viva preparado: "Tende os rins cingidos e as lâmpadas 
            acesas. Sede semelhante a homens que esperam seu senhor voltar das 
            núpcias, a fim de lhe abrirem, logo que ele vier e bater. 
            Felizes os servos que o Senhor, à sua chegada, encontrar vigilantes" 
            (Lc 12, 35-37). 
            
            Sábio é aquele que imita o exemplo de Santo Efrém. Ele ia muitas 
            vezes, ao cair da tarde, ao cemitério em meditação. Pensativo, de 
            túmulo em túmulo, lia as inscrições daquelas campas: nesta um 
            príncipe da terra, naquela um grande magistrado, naquela outra um 
            rico senhor… todos ali no tranqüilo sono da morte! O santo chamava 
            então um a um em voz alta e ninguém respondia!… Onde aquela língua, 
            continuava o santo, que tanto falou de tudo e de todos?… Onde 
            aqueles ouvidos que se impressionavam ao mais leve chamamento!… Um 
            pouco de pó!… E Santo Efrém voltava para casa mais humilde e mais 
            santo. 
            
            Caríssimo (a) benfeitor (a), tudo passa como um relâmpago, só Deus 
            permanece; por isso, é preciso entesourar tesouro no céu enquanto 
            estamos vivos; e aquele que fizer o bem não temerá a morte. 
            
              
            
            Eu te abençôo e te guardo no Sacratíssimo Coração de Jesus, nosso 
            refúgio seguro. 
            
              
            
            
            Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
             
    
      
      
          
        
      
      Este texto não pode ser reproduzido sob 
      nenhuma forma; por fotocópia ou outro meio qualquer sem autorização por 
      escrito do autor Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
      
      Depois de autorizado, é preciso citar:
       
      
      
      Pe. Divino Antônio Lopes FP. “Associação 
      de benfeitores São José -  
      Circular nº 06 - 
      14/05/2002 ”. 
      
      
      
      www.filhosdapaixao.org.br/circulares/circulares_03_06.htm 
         
       
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