RECEITA ACERTADA

 

No consultório de certo médico apresentou-se uma moça de boa família, vestida à "última moda", queixando-se de dores pulmonares, tosse seca e grande fraqueza. O médico, católico praticante (graças a Deus ainda há médicos católicos praticantes), e amigo da família, examinou-a com todo o cuidado.

Terminado o exame, o médico escreveu algumas palavras num pedaço de papel e, entregando-o à moça, disse-lhe: - Senhorita, use este remédio, e garanto-lhe que, em poucas semanas, desaparecerão todos os sintomas da moléstia.

A moça agradeceu e, apenas chegada em casa, pediu à mãe que mandasse logo aviar a receita.

Esta, desdobrando o papel, leu o que nele estava escrito e, dando uma sonora gargalhada, entregou-o à filha dizendo-lhe: - Veja, meu bem, o que o bom médico lhe receitou.

A filha tomando a "receita", leu em voz alto: Três metros de lã para um vestido decente.

Quantas jovens sofrem deste mesmo mal e poderiam curar-se com o mesmo remédio!

 

VEJA A CAVEIRA HORROROSA QUE SE ESCONDE DEBAIXO DE TODA VAIDADE E OSTENTAÇÃO

MULHERES, PARA QUE TANTA VAIDADE?

Quanto mais feias, mais escandalosamente se vestem.

Querem ser vistas a todo o custo.

Lutam para conquistar com as roupas depravadas aquilo que não conseguem com o rosto.

 

 

Quem encontra aqui alguma diferença?

 

 

 

 

 

Ó "senhora" caveira, onde estão aqueles cabelos que você passava horas e horas no salão a penteá-los e a pintá-los, mudando de cor a cada semana? Caíram todos, isso mesmo, caíram todos para nunca mais voltar: "Vaidade das vaidades, tudo é vaidade" (Eclesiastes 1, 2).

Ó "senhora" caveira, onde estão as suas sobrancelhas, às quais, você, mesmo sentindo dores, colocava a pinça a trabalhar. Caíram todas! Agora sim, foram retiradas para sempre: "Vaidade das vaidades, tudo é vaidade" (Eclesiastes 1, 2).

Ó "senhora" caveira, onde estão os seus olhos ornamentados com sombras, pinturas e lentes de contato? Eles não existem mais; restou apenas um buraco cheio de vermes: "Por mais que alargues os teus olhos com pintura, em vão te aformosearás!" (Jeremias 4, 30).

Ó "senhora" caveira, onde estão as suas bochechas que eram tão acariciadas com dezenas de cremes e pinturas? Você se lembra do tempo que perdeu diante do espelho a se maquiar? As suas bochechas não existem mais, foram devoradas por famintos vermes: "... os bichos te cobrem como um cobertor" (Isaías 14, 11).

Ó "senhora" caveira, onde está aquele nariz que passava horas e horas a cheirar os mais requintados perfumes e que sustentava piercing? Ele não existe mais, resta agora apenas uma cavidade, morada dos vermes: "Vaidade das vaidades, tudo é vaidade" (Eclesiastes 1, 2), e "Naquele dia, o Senhor as despojará ... dos pendentes do nariz" (Isaias 3, 18. 21).

Ó "senhora" caveira, onde estão as suas orelhas sofredoras, às quais foram perfuradas por várias vezes com furiosidade, para serem dependurados pesados, caros e reluzentes brincos? Não existem mais, apodreceram e foram devoradas por vermes: "Vaidade das vaidades, tudo é vaidade" (Eclesiastes 1, 2).

Ó "senhora" caveira, onde estão os seus delicados lábios, os quais você "embatonzava" várias vezes ao dia, diante de um espelho em casa, no escritório e até dentro do próprio carro? Também apodreceram; resta agora apenas a arcada dentária, morada de vermes peçonhentos, que passeiam em sua boca como jovens em uma praça: "Vaidade das vaidades, tudo é vaidade" (Eclesiastes 1, 2).

Ó "senhora" caveira, onde está aquele pescoço, tantas vezes enfeitado com riquíssimos colares e gargantilhas? Não existe mais, resta apenas alguns ossinhos sustentando o crânio: "Vaidade das vaidades, tudo é vaidade" (Eclesiastes 1, 2).

Ó "senhora" caveira, onde estão os pulsos, dedos e tornozelos que eram adornados com ricas jóias? Tudo foi devorado pelos vermes, restam apenas os ossos fedorentos: "Naquele dia, o Senhor as despojará do adorno dos anéis dos seus tornozelos... dos pingentes, dos braceletes..." (Isaias 3, 18-19).

Ó "senhora" caveira, onde estão as suas unhas, com as quais você gastou tempo e dinheiro para mantê-las sempre pintadas com as mais variadas cores? Agora estão escuras e rústicas: "Vaidade das vaidades, tudo é vaidade" (Eclesiastes 1, 2).

Ó "senhora" caveira, onde está aquele corpo que era banhado diariamente com perfumes raríssimos? Aquele corpo tão elegante e acariciado que você mal o cobria com roupas de tecidos caríssimos e das mais relevantes marcas? A carne apodreceu toda, foi devorada por vermes famintos, só resta agora uma caveira repugnante: "Sob o teu corpo os vermes formam como um colchão" (Isaias 14, 11).

 

LEMBRE-SE DE QUE TUDO PASSA