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Nº 03 
   
  
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    Ilustração: 
    
    
    
    
    Ir. Gabriel do Santíssimo Crucifixo F. 
    P.  | 
    
     
    
    
    Texto: 
    
    
    Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
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“A MODÉSTIA É MÃE DO AMOR 
VERDADEIRO” 
                                                                                                     (São João Crisóstomo) 
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“São Paulo quer que as mulheres cristãs (o que há de entender-se também dos 
homens) se vistam segundo as regras da decência, deixando de todo excesso e 
imodéstia em seus ornatos”. (São Francisco de Sales, Filotéia, Parte III, 
Cap. 25);  isto é, deixando de lado toda moda escandalosa. 
São Dionísio Areopagita escreve:  “Salvar as 
almas, é entre as obras divinas, a mais divina. Portanto, induzir as almas ao 
pecado pelo escândalo é, entre as obras diabólicas, a mais diabólica.” 
Que é o escândalo? 
Escândalo é uma palavra, ação ou omissão que 
leva o próximo a ofender a Deus, e expõe assim a dar a morte à sua alma. A 
mulher que usa roupa imoral (minissaia, tomara-que-cai, transparentes, short, 
alcinhas, calça centropê, e outras modas pagãs), é escandalosa; ela trabalha com 
o demônio para perder as almas que Jesus Cristo veio remir com o seu Preciosíssimo Sangue. Esse tipo de mulher peca duas vezes: uma na ação que 
pratica, outra na ação que faz praticar o seu semelhante. Faz-se culpada de dois 
crimes, e por isso digna de dois castigos: “Certamente, uma mulher que veste 
roupa imoral pode condenar-se. E pode condenar-se, quer pelo pecado que 
comete ela mesma, quer por que causa a condenação de outras pessoas” 
(São 
João Eudes).  Ora, se já é criminoso tirar ao próximo a vida do corpo, quanto 
mais grave não é o crime de perder-lhe a alma: “Se o sangue de Abel bradou ao 
céu por vingança, qual não será o brado do Sangue de Jesus Cristo contra aqueles 
que dão escândalo... quem dá escândalo, completa a obra do demônio, seduzindo as 
almas e levando-as à eterna perdição; é pior que o demônio, que afinal nada mais 
pode fazer senão rodear-nos qual leão que ruge, porém, do modo invisível e em 
certa distância, sempre em atitude de fugir quando nota resistência de nossa 
parte. Inteiramente outra é a influência de quem dá escândalo. Este, com 
semblante de amigo se acerca de nós; à nossa resistência ele opõe suas 
blandícias, e não desiste dos seus maus intentos enquanto não os tiver 
realizado” 
(Pe. João Batista Lehmann, Euntes Praedicate! Vol. III). 
Para essas mulheres escandalosas, secretárias e 
satélites do demônio, estão reservadas estas palavras de Nosso Senhor Jesus 
Cristo: “Quem escandalizar a um destes pequeninos, que crêem em mim, melhor é 
que se lhe pendure ao pescoço uma mó de atafona, e seja lançado no fundo do mar”
(Mt 18,6). Melhor lhes seria, fossem lançadas ao fundo do mar muitas 
mulheres escandalosas, que pelo exemplo péssimo que dão com suas roupas 
depravadas, ocasionam a queda e a perdição de seu próximo. Ao fundo do mar 
deviam ser submersas as artistas que lançam roupas depravadas; as costureiras 
que confeccionam roupas imorais; os estilistas que desenham modelos indecentes e 
todas as mulheres que fazem uso destas vestes mundanas e satânicas. 
 
 
  
    
A MULHER QUE USA OU 
INCENTIVA A ROUPA IMORAL É ASSASSINA
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O mau exemplo da moda imoral, já 
arrastou e continua arrastando milhares de pessoas de todas as idades para o 
abismo do mal, principalmente os homens curiosos. 
A roupa imoral é uma TARRAFA ou REDE, que as 
PESCADORAS DE SATANÁS usam para pescar as almas dos homens curiosos que não 
mortificam os olhos. A esses curiosos diz-lhes Jesus: “E, se o teu olho te 
escandaliza, arranca-o e atira-o para longe de ti. Melhor é que entres com um 
olho só para a vida do que, tendo dois olhos, seres atirado na geena de fogo”
(Mt 18, 9), e no livro de Jó diz: “Eu fiz um pacto com meus olhos: para 
não olhar para uma virgem” (31, 1). 
A ASSASSINA, de todas a mais ASSASSINA, é aquela 
mãe que compra ou manda fazer roupas escandalosas para as suas filhas. Essa mãe 
profana a inocência da criança. 
Em Levítico 18,21 diz: “Não entregarás os 
teus filhos para consagrá-los a Moloc, para não profanares o nome de teu Deus”. 
Estes sacrifícios de crianças que se “fazia passarem” pelo fogo, isto é, 
que eram queimadas, são um rito cananeu condenado pela Lei 
(Lv 20, 2-5; Dt 12, 31; 
18, 10). 
As mães idólatras jogavam as suas criancinhas 
dentro do deus Moloc (tinha fogo na barriga): “... por seus deuses chegaram 
até a queimar os próprios filhos e filhas!” (Dt 12,31; Sl 105, 36-38). 
A mãe que compra, manda fazer e incentiva ou 
obriga a sua filha a usar roupas imorais, mata a inocência da filha, 
entregando-a não ao deus Moloc, e sim, ao demônio. Essas mães idólatras, que 
idolatram essas modas do demônio agem totalmente contra os ensinamentos da 
Igreja Católica Apostólica Romana: “Os pais devem então ensinar a seus filhos 
o valor da modéstia cristã, da
sobriedade no vestir, da necessária
autonomia em relação às modas, 
característica de um homem ou de uma mulher com personalidade madura” 
(Sexualidade Humana: Verdade e Significado, nº 97). 
 
 
  
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COMO SE DEVE VESTIR UMA 
AUTÊNTICA CATÓLICA 
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O nosso corpo é templo de Deus, por isso, é preciso vesti-lo com 
pudor (Cf. 1 Cor 6,19-20).   
É triste ver meninas e moças seminuas em todos 
os ambientes. Esta maneira pagã de vestir mostra abertamente que os pais estão 
falhando na educação de seus filhos, sendo que esta omissão os fará chorar 
amargamente no futuro. 
A Santa Igreja Católica Apostólica Romana, 
orienta os pais sobre a maneira corretíssima e pura de formar os seus filhos na moral 
católica: “A prática do pudor e da modéstia, no falar, no agir e no
vestir, é muito importante para criar um clima apropriado à 
conservação da castidade, mas isto deve ser bem motivado pelo respeito do 
próprio corpo e da dignidade dos outros... os pais devem vigiar a fim de que
certas modas e certas atitudes 
imorais não violem a integridade da casa” (Sexualidade Humana: Verdade e 
Significado, nº 56), e: “A moda não deve nunca fornecer uma ocasião próxima 
de pecado” (Pio XII, Alocução “Di gran cuore”, nº 30). 
É ainda mais triste e escandaloso ver senhoras casadas, que são 
chamadas para serem exemplo e luz para as meninas e moças, andarem como 
verdadeiras “adolescentes levianas ou mocinhas pagãs”: “Visto 
que durante a puberdade um rapaz ou uma jovem são particularmente vulneráveis as 
influências emotivas, os pais têm o dever, através do diálogo e do seu
estilo de vida, de ajudar os filhos 
a resistir aos influxos negativos que chegam do exterior e poderiam levá-los a 
subestimar a formação cristã sobre o amor e a castidade” 
(Sexualidade 
Humana: Verdade e Significado, nº 97). 
Uma mulher casada pode se enfeitar quando for 
desejo do marido, é importante lembrar, que esse enfeite não consiste em usar 
roupas imorais, se lambuzar de batom, banhar no perfume ou usar adornos 
extravagantes, como se fosse uma árvore de natal ou burro de cigano: “O luxo 
e exagero do teu vestido, acusam a fealdade do teu interior” 
(São Bernardo 
de Claraval), e: “Se te enfeitares com vaidade e exagero, para atrair os 
olhares dos outros, não digas que és interiormente casta e pudica” 
(São 
Cipriano), e também: “Uma mulher pode e deve se enfeitar melhor quando está 
com seu marido, sabendo que ele o deseja; mas, se o fizesse em sua ausência, 
haveria de perguntar-se a quem quererá agradar com isso” 
(São Francisco de 
Sales, Filotéia, Parte III, Cap. XXV). 
 
 
  
    
NÃO PROFANES A 
SANTÍSSIMA EUCARISTIA
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Espantoso é o que se narra na Sagrada 
Escritura (Lv 10,1ss). Nadad e Abiú, filhos de Aarão, tomando os turíbulos, 
puseram neles fogo profano e incenso, e com isso, contra a proibição de Deus, 
entraram para exalar perfumes no tabernáculo santo. Em um segundo, um fogo que 
se desprendeu do altar investiu contra eles e abrasou-os. Os seus cadáveres, 
assim como estavam, foram atirados fora; foi proibido descobrir a cabeça em 
sinal de luto, rasgar as vestes em sinal de pranto por eles. 
Tremendo castigo! Mas pensai quão mais tremendo 
será o castigo das mulheres (meninas, adolescentes, moças, senhoras e idosas), 
que ousam aproximar-se da Sagrada Comunhão com as suas roupas imorais 
(minissaia, tomara-que-caia, transparentes, short, alcinhas, calça centropê, e 
outras modas pagãs). Os dois filhos de Aarão haviam profanado o lugar santo que 
Deus, com sinais especiais, abençoara; mas as mulheres que com fogo profano, ou 
seja, com as ROUPAS IMORAIS e com a irreverência no coração, recebem a 
Santíssima Eucaristia, essas profanam o Corpo e o Sangue do próprio Deus. 
Para se aproximar da sarça ardente onde estava 
Deus, foi imposto a Moisés que tirasse o calçado; mas aos Apóstolos, antes de 
receberem a Comunhão, foi imposto não somente tirarem o calçado, mas deixarem 
lavar os pés pelo próprio Jesus, para significar a limpeza que Deus quer de nós 
quando nos aproximamos do banquete dos Anjos. 
A Santa Igreja Católica Apostólica Romana, mãe 
zelosa e preocupada com os seus filhos, orienta-os sobre a recepção da 
Santíssima Eucaristia dizendo: “A atitude corporal (gestos, roupa) há de 
traduzir o respeito, a solenidade, a alegria deste momento em que Cristo se 
torna nosso hóspede” (Catecismo da Igreja Católica, 
1387). 
Aos bispos e sacerdotes que sentem medo de 
corrigir essa profanação da Casa de Deus, São Gregório Magno diz: “Pois da 
mesma forma que uma palavra inconsiderada arrasta ao erro, o silêncio inoportuno 
deixa no erro aqueles a quem poderia instruir. Muitas vezes pastores 
imprudentes, temendo perder as boas graças dos homens, têm medo de falar 
abertamente; e segundo a palavra da Verdade, absolutamente não guardam o rebanho 
com solicitude de pastor, mas por se esconderem no silêncio, agem como 
mercenários que fogem do lobo... A palavra divina censura aqueles que vêem 
falsidades porque, por medo de corrigir as faltas, lisonjeiam os culpados com 
vãs promessas de segurança; não revelam de modo nenhum a iniqüidade dos 
pecadores porque calam a palavra de censura. Por conseguinte a chave que abre é 
a palavra da correção porque ao repreender, revela a falta a quem a cometeu, 
pois muitas vezes dela não tem consciência” (Da Regra Pastoral, Lib. 2,4: 
PL 77. 30-31). 
A Santíssima Virgem disse em Fátima: “Virão 
modas que ofenderão muito ao Senhor”. Com certeza elas já chegaram, e os 
pregadores continuam mudos e pecando por omissão: “Todas as sentinelas são 
cegas, nada percebem; todas elas são uns cães mudos, incapazes de latir; vivem a 
resfolegar deitados, gostam de dormir” (Is 56, 10). 
A Santíssima Virgem fala de modas que 
OFENDERÃO a Deus. Essa teoria: “Deus olha somente o coração”, é 
totalmente falsa e difundida por aqueles que não querem mudar de vida. 
 
 
  
  
  
  
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