01 |
O pecado de impureza consiste no abuso,
ou em outras palavras, no uso insensato e inoportuno das
potências da sexualidade. |
02 |
O mal e a desordem do pecado de
impureza não estão no prazer sexual propriamente dito, porém
em sua procura abusiva, isto é, fora da ordenação
procriadora do matrimônio. |
03 |
A desordem intrínseca do pecado de
impureza manifesta-se, de ordinário, na busca do prazer pelo
prazer e a qualquer preço. |
04 |
Há de fato pecado de impureza toda vez
que há abuso, mesmo quando o abuso não nasce da busca de
prazer, mas de qualquer outro motivo (por exemplo, falsa
condescendência amorosa, ambição de lucro, curiosidade...),
e mesmo com ausência de prazer. |
05 |
A impureza tem terríveis consequências:
perda do senso de prudência; insensibilidade ou até mesmo
aversão para com o que é sagrado e inacessibilidade total
para o verdadeiro amor. |
06 |
A causa mais profunda do abandono ao
prazer carnal é, além da falta de autodomínio, a ausência de
alegria interior e de plenitude religiosa. |
07 |
Os pecados de impureza são, em sua
totalidade, pecados mortais:
“Não vos enganeis! Nem os
fornicadores, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os
efeminados, nem os sodomitas... possuirão o Reino de Deus”
(1 Cor 6, 9-10; Ef 5, 5; Gl 5, 19; Cl 3,
5). |
08 |
A impureza, “obra da carne”, coloca-se
em contraste absolutamente inconciliável com “o Espírito”,
que é a nova vida daqueles que estão mortos e ressuscitados
em Cristo (Gl 5, 18 ss; Cl 3, 1ss). |
09 |
A impureza é um atentado contra o
direito de Cristo sobre o nosso corpo (1 Cor 6, 13); é um
crime contra o Corpo de Cristo ao qual pertencemos pelo
batismo (1 Cor 6, 15); é uma profanação do templo do
Espírito Santo e uma recusa de adorar a Deus em nossos
corpos (1 Cor 6, 19 ss; Rm 6, 19). |
10 |
Não apenas a satisfação completa, mas
toda a excitação direta e livremente consentida do prazer
sexual fora do amor conjugal bem ordenado constitui pecado
grave em toda a sua natureza. |
11 |
Pecado grave é todo consentimento
voluntário num prazer sexual mesmo de origem involuntária,
porque tal consentimento equivale praticamente a uma procura
direta do prazer. |
12 |
O prazer sexual pecaminoso provocado
por atos impudicos voluntários é pecado mortal por sua
própria natureza, mesmo quando não é diretamente ratificado
pela vontade. |
13 |
É pecado grave alegrar-se, em plena
liberdade e pleno consentimento, de certos pecados impuros
já cometidos, ou lamentar-se de não haver aproveitado uma
ocasião de pecado. |
14 |
Culpado de pecado grave torna-se aquele
que se abstém de ações impuras unicamente por medo de
desonra ou de males venéreos e não por repudiar a malícia
intrínseca de tais ações.
Muito próximo de tal sentimento está igualmente aquele
que recua em face da impureza somente por medo do inferno e
não por detestar o valor negativo da impureza como tal. |
15 |
É pecado grave desejar de maneira
determinada, resoluta e eficaz consumar uma ação impura,
mesmo que, por algum motivo, não se chegue a praticar
efetivamente tal ação. |
16 |
Aquele que lamenta não haver
aproveitado o ensejo de cometer um adultério, é adúltero em
seu coração. O que alimenta imaginação de fornicação é
fornicador em seu coração. |
17 |
Gravemente pecaminosas são também as
deleitações morosas decorrentes da representação imaginativa
de coisas impuras, desde que envolvam consentimento interior
no pecado de impureza, mesmo quando não implicam a decisão
de cometer efetivamente esse pecado. |
18 |
Na luta contra pensamentos e
imaginações impuras, é antes de tudo recomendável dirigir a
atenção para um centro de interesse qualquer. A cura total
só se consegue através de uma orientação positiva para o bem
sob todas as suas formas. |
19 |
Basta uma rápida masturbação para abrir
as portas do Inferno para sempre. |
20 |
Os mundanos dizem que a masturbação
deixa o corpo cheio de “disposição”; mas se esquecem de que
a alma fica vazia da graça de Deus. |
21 |
A masturbação não é um simples
“pecadinho”... é jogar o esperma num “terreno”
infrutífero... é a excitação voluntária dos órgãos genitais,
a fim de conseguir um prazer venéreo. |
22 |
A masturbação não está ao serviço do
amor e da vida conforme o plano de Deus... masturbar-se é
pecar mortalmente:
“Por si, toda
masturbação é evidentemente pecado grave”
(V. Vangheluwe). |
23 |
Quem se masturba diz um não decidido a
Deus, e um sim ao prazer momentâneo. |
24 |
A masturbação é uma satisfação sexual
que a pessoa provoca em si mesma e só para si mesma... vive
“fechada” em si mesma, sedenta do prazer. |
25 |
A prática da masturbação quando é
repetida muitas vezes transforma-se em obsessão ou mania...
e pode acarretar danos à saúde, principalmente ao equilíbrio
do sistema nervoso. |
26 |
Infeliz da pessoa que “devora” a sua
própria carne... essa vive mergulhada na indiferença e
frieza:
“O homem que deseja a
sua própria carne... não cessa enquanto o fogo não o
consumir” (Eclo 23, 17),
e: “Distração
e falta de constância, capricho, desinteresse e apatia”
(Hornstein-Faller)...
eis os sinais distintivos dos viciados na masturbação. |
27 |
O viciado na masturbação pode dizer com
gracejos: “Não causo prejuízo a ninguém ao cometer esse
pecado”. Não se dá conta, porém, que está causando, com tal
pecado, grave prejuízo a si mesmo e ofendendo ao Criador. |
28 |
Nem tudo está perdido para aquele que
adquiriu o vício da masturbação... é preciso que o pecador
tenha humildade para “tomar” alguns remédios:
“Reorientação fundamental (deixar o eu e buscar a Deus),
adesão lúcida ao real (uma vida de fé visionada sob o ângulo
da verdadeira alegria e do serviço prestado sem interesse de
lucro), trabalho sério e atraente... disciplina sistemática
da vontade... controlar os olhares e a imaginação”
(Havelock Ellis). É
preciso também acrescentar nesta lista a fuga das ocasiões,
a Confissão frequente, a Comunhão frequente, a penitência e
a oração fervorosa e contínua. |
29 |
O pecado de masturbação não é maior que
a misericórdia de Deus! Quem comete esse pecado gravíssimo
não pode ficar prostrado na “sarjeta” do desânimo... mas
deve se reanimar e buscar com coragem e confiança a vitória. |
30 |
Quem adquiriu o vício da masturbação
deve ser tratado com uma grande e compreensiva bondade...
principalmente no confessionário. Muitas vezes seu
retraimento em seu próprio eu tem origem no fato de nunca
haver experimentado a força libertadora da caridade. |
31 |
Aquele que comete o pecado de
masturbação com frequência deve conhecer profundamente a
doutrina do arrependimento perfeito, do propósito firme,
eficaz e universal... é preciso também instruí-lo sobre a
morte, juízo, céu... e também dar um “passeio” com ele até o
“fundo” do inferno. |
32 |
As poluções noturnas devem ser
consideradas com naturalidade e sem angústia nem escrúpulo,
como coisa normal. Não há necessidade de inquietar-se por
causa delas, ao despertar do sono. Mas nem tudo deve ser
tratado como “maravilhas”.
E se os sonhos impuros que costumam
acompanhá-las foram “provocados” por certos olhares e
imaginações durante o dia? Nesse caso é pecado grave! |
33 |
A polução diretamente desejada é sempre
pecado mortal. |
34 |
A polução indiretamente voluntária pode
ser pecado grave, leve ou não constituir pecado. |
35 |
Não é pecaminosa a polução que sofrem o
cirurgião e o confessor cumprindo seu ofício, desde que ajam
com reta intenção e não deem consentimento. |
36 |
A polução noturna, se involuntária, não
é pecado. |
37 |
Onã foi castigado por Deus... morreu!
Cometera um gravíssimo pecado. Onanismo é a interrupção do
ato sexual. Onanismo é a união sexual voluntariamente
interrompida para vir a acabar em polução:
“Entretanto
Onã sabia que a posteridade não seria sua e, cada vez que se
unia à mulher de seu irmão, derramava por terra para não dar
uma posteridade a seu irmão. O que ele fazia desagradou a
Deus, que o fez morrer também” (Gn 38,
9-10). |
38 |
Muitos casais evitam filhos cometendo o
gravíssimo pecado de onanismo. Só buscam o prazer... mas
interrompem a relação precisamente no instante de
consumá-la, a fim de privá-la de sua fecundidade natural.
Isso constitui grave profanação do matrimônio. |
39 |
O onanista usa o outro cônjuge como
objeto... objeto do prazer... escravo do sexo. Onde está o
amor? |
40 |
Infeliz do cônjuge que aceita ser
escravo do sexo... objeto de pessoas caprichosas.
O onanista peca em primeiro lugar
contra Deus e contra a santidade do sacramento; mas peca
também contra o outro cônjuge, que ele não ama como um
companheiro de luta pela salvação, mas apenas como um sócio
que é procurado como mero instrumento de satisfação da sua
sensualidade. Triste escravidão! |
41 |
O onanista não está preocupado com a
salvação da alma do outro cônjuge... o que lhe interessa é
somente o prazer... um “jumento” de duas patas. |
42 |
O homem que usa da sua esposa para
cometer o terrível pecado do onanismo... coloca-a à condição
de uma mulher da vida:
“Já não se pode falar aqui de amor conjugal,
e sim de um rebaixamento da mulher à condição de prostituta”
(Santo Agostinho). |
43 |
Por sua própria natureza, o onanismo já
fixa toda atenção no gozo do instinto e não proporciona
nenhum ensejo para uma experiência de amor autenticamente
espiritual. |
44 |
No pecado de onanismo falta o
“tornar-se uma só carne”; comunhão total que é a mais
característica expressão da aliança matrimonial.
O onanismo é pecado gravíssimo! A
Sagrada Escritura fala desse pecado não apenas como
sacrilégio contra o Criador, mas como falta de amor para com
a esposa (Gn 38, 9-10). |
45 |
O pecado de onanismo também possui os
seus terríveis efeitos, principalmente na mulher... a
escrava do onanista: “Essa grosseira
prática, toda concentrada no desencadeamento do orgasmo,
exerce, no decorrer do tempo, desastrosos efeitos sobre os
nervos e a sanidade moral dos casados, sobretudo da mulher.
Tais perniciosos efeitos são constatados especialmente em
pessoas de natureza delicada” (M.Oraison). |
46 |
Muitos homens, escravos do pecado de
onanismo, não permitem que as esposas conheçam a gravidade
desse pecado para continuarem sendo suas escravas e
desagradando a Deus. Não querem ir para o inferno
sozinhos. Que atitude satânica! |
47 |
Será que as relações conjugais por
simples prazer agradam a Deus? A proposição, segunda a qual
“uma relação conjugal efetuada unicamente pelo prazer sexual
que proporciona é isenta de qualquer culpa, até mesmo
venial”, foi condenada por Inocêncio XI. |
48 |
Os que procuram nas relações conjugais
somente o prazer dos sentidos, tal maneira de sobrepor a
satisfação do instinto ao verdadeiro amor e ao serviço
reverente da vida, constitui uma das mais perigosas fontes
de impureza e uma tomada de posição radicalmente impura. |
49 |
É lícita a união conjugal durante o
período em que a mulher está grávida, contanto que não haja
razão para temer pela vida do feto.
Santo Ambrósio não estava muito de
acordo com isso:
“Deus realiza a obra da criação no santuário
silencioso do seio materno, e tu pretendes manchá-lo com a
voluptuosidade? Segue o exemplo do animal, ou então, teme a
Deus!” |
50 |
Durante a gravidez, o marido só pode
solicitar honestamente a união com a esposa, quando percebe
nela o desejo daquela união e verifica que ela está
preparada para o amor pelas mais íntimas demonstrações de
ternura. |
51 |
Quando o marido sabe que sua esposa
grávida não deseja a união, mas pelo menos não lhe sente
repugnância, ele pode solicitá-la, se se encontra assaltado
de graves tentações contra a fidelidade conjugal e a pureza. |
52 |
O adultério é a mais grave ofensa que
pode infligir a lei do amor e da fidelidade do matrimônio:
“O adultério é uma injustiça.
Quem o comete falta com seus compromissos. Fere o sinal da
Aliança que é o vínculo matrimonial, lesa o direito do outro
cônjuge e prejudica a instituição do casamento, violando o
contrato que o fundamenta. Compromete o bem da geração
humana e dos filhos, que têm necessidade da união estável
dos pais” (Catecismo da Igreja
Católica, 2381). |
53 |
O adultério é um pecado gravíssimo
contra a castidade, a fidelidade, a justiça e a caridade; e
constitui um criminoso atentado contra o sacramento do
matrimônio. É ainda muito mais grave quando atenta contra o
bem de dois lares ou quando conduz à destruição e à ruína
completa duma família e atrapalha o desenvolvimento afetivo
dos filhos. |
54 |
A fornicação é a relação sexual entre
duas pessoas não casadas. Ao pecado de impureza a fornicação
acrescenta ainda o escândalo ou pelo menos a cumplicidade
com o pecado do companheiro. Às vezes pode ocorrer até mesmo
um pecado de sedução caracterizada. |
55 |
O estupro acrescenta à fornicação o
crime especial de injustiça e de desonra. A pessoa agredida
tem o dever de defender-se; e, em legítima defesa, pode até
mesmo matar o agressor. |
56 |
Em relação
ao estupro, quando, porém, a defesa ativa e os gritos por
socorro se demonstram inúteis ou acarretam imediato perigo
de morte, e por outro lado se acham excluídos quaisquer
riscos ou aparência de consentimento, pode a vítima sofrer
passivamente a agressão, repelindo totalmente qualquer
espécie de participação ativa no ato pecaminoso (Dt 22,
23-27). |
57 |
O rapto (ou sequestro) violento para
fins de fornicação: pecado particularmente grave contra a
justiça, pelo menos contra os que são responsáveis pela
pessoa raptada. |
58 |
O incesto designa relações íntimas
entre parentes ou pessoas afins, em grau que proíba entre
eles o casamento. |
59 |
O incesto corrompe as relações
familiares e indica como que uma regressão à animalidade. |
60 |
A bestialidade constitui um dos mais
inconcebíveis extravios da sexualidade. O homem se avilta a
ponto de tomar um animal bruto para objeto de sua paixão.
Não sente horror de unir-se a um irracional, a fim de dar
vazão ao seu apetite sexual desregrado. A Palavra de Deus em
Lv 20, 15-16 diz:
“O homem que se deitar com um animal
deverá morrer, e matareis o animal. A mulher que se
aproximar de um animal qualquer, para se unir a ele, será
morta, assim como o animal. Deverão morrer, e o seu sangue
cairá sobre eles”. |
61 |
A homossexualidade é o mais comum
dentre os extravios sexuais, que leva à sodomia (Gn 19, 5).
Quando é inclinação para o abuso criminoso de meninos, leva
o nome de pederastia (pedofilia). Quando é praticada entre
mulheres, chama-se amor sáfico ou lésbico. Pode decorrer
duma disposição doentia:
“É muitas vezes uma perversão caracterizada,
resultante de sedução ou de completa depravação sexual”
(A. Stocker). |
62 |
São Paulo Apóstolo via nessa vergonhosa
tara da sociedade pagã um dos mais humilhantes castigos
fulminados por Deus contra a perversidade dos idólatras:
“Por isso Deus
os entregou a paixões aviltantes: suas mulheres mudaram as
relações naturais por relações contra a natureza; igualmente
os homens, deixando a relação natural com a mulher, arderam
em desejo uns para com os outros, praticando torpezas homens
com homens e recebendo em si mesmos a paga da sua aberração”
(Rm 1, 26-27). |
63 |
A homossexualidade designa as relações
entre homens e mulheres que sentem atração sexual, exclusiva
ou predominante, por pessoas do mesmo sexo. A
homossexualidade se reveste de formas muito variáveis ao
longo dos séculos e das culturas. Sua gênese psíquica
continua amplamente inexplicada. Apoiando-se na Sagrada
Escritura, que os apresenta como depravações graves, a
tradição sempre declarou que “os atos de homossexualidade
são intrinsecamente desordenados”. São contrários à lei
natural. Fecham o ato sexual ao dom da vida. Não procedem de
uma complementaridade afetiva e sexual verdadeira. Em caso
algum podem ser aprovados. |
64 |
Um número não negligenciável de homens
e de mulheres apresenta tendências homossexuais
profundamente enraizadas. Esta inclinação objetivamente
desordenada constitui, para a maioria, uma provação. Devem
ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza.
Evitar-se-á para com eles todo sinal de discriminação
injusta. Estas pessoas são chamadas a realizar a vontade de
Deus em sua vida e, se forem cristãs, a unir ao sacrifício
da cruz do Senhor as dificuldades que podem encontrar por
causa de sua condição. |
65 |
As pessoas homossexuais são chamadas à
castidade. Pelas virtudes de autodomínio, educadoras da
liberdade interior, às vezes pelo apoio de uma amizade
desinteressada, pela oração e pela graça sacramental, podem
e devem se aproximar, gradual e resolutamente, da perfeição
cristã. |
66 |
Os delitos que vão contra a natureza,
como os dos sodomitas, devem ser condenados. Mesmo se todos
os homens o cometessem, seriam envolvidos na mesma
condenação divina: Deus, de fato, não criou os homens para
que cometessem tais abusos de si mesmos. Quando, movidos por
uma paixão pervertida, profanam a própria natureza que Deus
criou, é a mesma união que deve existir entre Deus e nós que
é violada (Santo
Agostinho). |
67 |
Assim como o enxofre fede e o fogo
queima, era justo que os sodomitas queimando pelos desejos
pervertidos originados pelo fedor da carne perecessem ao
mesmo tempo por meio do fogo e do enxofre, de modo que, por
causa do justo castigo, percebessem o mal que fizeram sob a
indução de um desejo perverso
(São Gregório Magno). |
68 |
Este vício não pode ser considerado
como um vício qualquer, porque supera a gravidade de todos
os outros vícios. Este, de fato, mata o corpo, arruína a
alma, contamina a carne, extingue a luz do intelecto,
expulsa o Espírito Santo do templo da alma
(São Pedro Damião). |
69 |
A sodomia é a união carnal entre
pessoas do mesmo sexo ou do sexo diverso, mas em lugar não
natural. A primeira é sodomia perfeita, a segunda é
imperfeita. Uma e outra podem ser consumadas ou não, segundo
haja ou não a efusão do sêmen. |
70 |
A malícia da sodomia consiste no afeto
ao sexo indevido e no lugar não natural. Se falta este afeto
à pessoa e ao lugar não natural, não há sodomia, mesmo se
duas pessoas buscam a polução com toques ou outros meios. |
71 |
A sodomia imperfeita é um pecado
diferente da sodomia perfeita; esta, de fato, nasce do afeto
ao sexo indevido, aquela ao lugar indevido. A diferença
entre o pecado do agente e o do paciente verifica-se somente
no caso de ter o primeiro a polução e o segundo não; de
outro modo, não há distinção. |
72 |
Em relação ao casal. A sodomia não é
mortal se o homem começa o ato no lugar inatural para depois
consumá-lo no lugar natural. Nunca é lícita a cooperação da
mulher na união sodomítica; essa deve sempre resistir, ao
menos internamente. Externamente, pode se comportar
passivamente, se é impossível impedi-lo, mas o consentimento
no deleite venéreo é ilícito. |
73 |
Tudo o que se faz contra o pudor com a
intenção expressa de provocar prazer sexual torna-se impuro
e gravemente pecaminoso. |
74 |
O olhar cândido e sem malícia nunca é
impuro, seja qual for o objeto a que ele causalmente se
dirige. Agiria, porém, de forma imprudente quem não
exercesse absolutamente nenhum controle sobre os olhares,
dado o perigo da tentação. |
75 |
Impudico é todo olhar inútil e
livremente consentido, que, segundo a experiência, provoca
escândalo ou acarreta perigo de tentação ou de excitação
sexual. |
76 |
Gravemente impudico é o olhar curioso
longamente dirigido ao corpo nu ou indecentemente trajado de
pessoa do outro sexo. |
77 |
A contemplação atenta do semblante e do
comportamento externo de pessoa do outro sexo é, de per si,
uma coisa inocente. Mas pode tornar-se impudica e perigosa
tanto por causa da maneira (olhar ávido, insistente e
molesto), como por causa do motivo que os inspira
(curiosidade maldosa... esperança de conseguir que o outro
se torne sexualmente abordável). Para indivíduos portadores
de tendências homossexuais, esses olhares insistentes
dirigidos a pessoas do mesmo sexo são perigosos e impudicos. |
78 |
Quanto ao toque ao próprio corpo. Ao
cuidar do asseio pessoal, como vestir-se e lavar-se, deve
toda pessoa assumir uma atitude simples e livre de
constrangimento. |
79 |
Tocar demoradamente, por ociosidade ou
leviandade maliciosa, os próprios órgãos sexuais, constitui
prática indecente e pecaminosa, de acordo com a gravidade do
perigo que se corre. |
80 |
Toque quanto ao corpo do próximo,
especialmente em se tratando de pessoas de outro sexo, o
respeito e o pudor exigem a maior distância possível. |
81 |
Danças que, por seu estilo e pela
música que as acompanham, são próprias para despertar a
sensualidade são impudicas e, portanto, ilícitas para todos. |
82 |
A pessoa que sabe por sua própria
experiência que até mesmo danças decentes lhe ocasionam
excitações e tentações, é obrigada a abster-se dessas danças. |
83 |
Peca mortalmente contra a castidade
aquele que procura a dança não apenas por causa da euforia
reinante nos salões de baile, mas expressamente para sentir
prazer sexual, mesmo que evite a polução. |
84 |
Aquele que foi levado pela dança,
repetidas vezes a pecados graves, e assim mesmo continua a
frequentes salões de baile, sem procurar um eficaz apoio
espiritual, prova que não sente o necessário horror ao
pecado. |
85 |
Pessoas casadas não cometem pecado
algum ao evocarem imaginativamente as ternuras e intimidades
havidas numa união conjugal pura com o próprio cônjuge:
“Todavia a obrigação, tão árdua
para o homem pecador, de refrear seu instinto, impõe-lhe
aqui um limite: tais imaginações são rigorosamente proibidas
sempre que comportem perigo real de deleitação sexual fora
da união conjugal”
(M. Oraison). |
86 |
As pessoas casadas devem lembrar-se de
que nenhuma permissão lhes é concedida de deixarem seus
pensamentos e sua fantasia se deleitarem, divagando
livremente em torno de uma terceira pessoa, sobretudo
imaginando aventuras amorosas com ela. |
87 |
A realização do ato conjugal deve
apresentar quanto possível a forma e a expressão externa de
um encontro total de duas pessoas e não de uma simples união
de corpos. Deve ser um ato de profundo conhecimento e não um
simples acasalamento:
“A união conjugal deve ser toda ela
penetrada e inundada de ternura. Deve ser vivida como um
apogeu da mais íntima ternura” (D. von
Hildebrand). |
88 |
O esposo não deve ser precipitado em
interpretar como desejo de união todas as manifestações ou
reclamos de ternura partidos da mulher:
“Em suma, o que se
deve dar e receber em matéria de amor e de ternura conjugal
depende do sentimento pessoal não apenas de um só, mas dos
dois, e do conhecimento que cada qual tem do caráter do
outro” (Hornstein-Faller). |
89 |
Ternuras, ou praticamente, carícias,
mesmo sensuais, ou beijos, são lícitos, como provas de
afeição conjugal, ainda que não haja intenção de ordená-los
à união de sexos. E não se tornam ilícitos pelo fato de que
às vezes, contra qualquer expectativa ou desejo, sobrevenha
a deleitação carnal. |
90 |
Toques e olhares sensuais, nascidos da
simples paixão e não de um verdadeiro e delicado amor, não
são isentos de pecado venial. Os casados que, sem ter
intenção de realizar o ato conjugal, procuram a satisfação
sexual através dessas intimidades ou pelo menos preveem a
satisfação que muito provavelmente delas se seguirá, cometem
pecado mortal. |
91 |
Algum prelúdio amoroso é necessário
para harmonizar as almas dos que se preparam para realizar a
união de corpos. Esse prelúdio é também necessário tanto
para disciplinar como para despertar gradualmente o desejo
físico. |
92 |
Um epílogo de doçura deve rematar o
amplexo em íntima comunicação de almas, enquanto os corpos
se aquietam. Impõe-se nesse domínio, ao homem amoroso, dono
de si e cheio de consideração, uma tarefa de grande
importância moral. Deve ele, com efeito, ter em mente, que a
experiência sexual da mulher geralmente cresce e decresce em
ritmo mais lento que a do homem. Por isso, reclamar a união
sem prepará-la por um preâmbulo amoroso ou terminá-la brusca
e inesperadamente, logo após o orgasmo, pode muitas vezes
magoar a mulher e deixá-la insatisfeita:
“Isto poderia conduzi-la
progressivamente a encarar as relações conjugais como coisa
demasiadamente onerosa e brutal, e torná-la finalmente
incapaz de nelas participar com toda a sua alma”
(Claire Souvenance e Michel Pierre). |
93 |
“Débito conjugal?” Sim, “débito
conjugal”, como está em 1 Cor 7, 2-6. Uma vez que os casados
se tornaram, pelo matrimônio, dois “numa só carne”, não
podem eles recusar-se uma ao outro, sem motivo, e por longo
período de tempo, a mais íntima das demonstrações de amor: a
união carnal. De outro modo cometeriam falta contra o seu
recíproco direito, e, mais ainda, contra o amor que
mutuamente se devem. |
94 |
Pode existir, de comum acordo entre o
casal, o amor de renúncia pela continência, tendo em vista
um bem mais alto, por exemplo, o fomento do espírito de
oração. Mas essa continência voluntariamente praticada tem
seu limite intransponível no perigo de tentação tanto para
um como para outro dos esposos. |
95 |
O cumprimento do dever conjugal é de
grande importância. A recusa imotivada e sem caridade de uma
demanda séria e legítima, durante longo tempo ou até mesmo
nalguma circunstância particular, é um pecado mortal. |
96 |
Evidentemente o cônjuge que solicita a
relação sexual deve tomar em consideração a disponibilidade
física e moral do companheiro, e fazer o possível para
favorecer essa disponibilidade. |
97 |
Ao invés de dizer que os esposos têm
direito de exigir as relações conjugais, talvez fosse mais
exato dizer que eles têm o direito de solicitar a
disponibilidade do companheiro para o amor. |
98 |
O esposo solicitado a fazer sexo está
naturalmente obrigado por justiça e caridade a atender esse
pedido, desde que seu estado físico e moral permita. |
99 |
Uma vez que nesse domínio não impera
uma fria regra de direito, mas uma relação de amor, jamais
deve um cônjuge sequer esperar um pedido formal do outro.
Animado de delicada atenção, deve ele mostrar-se disponível
no momento em que o outro o solicite:
“Com esse mesmo amor
se devem conciliar tanto os outros direitos como os outros
deveres do matrimônio, de modo que sirva não só como lei de
justiça, mas ainda como norma de caridade aquela palavra do
Apóstolo: ‘O marido dê à mulher aquilo que lhe é devido;
igualmente a mulher ao marido’ (1 Cor 7, 3)”
(Pio XI).
Isso vale de modo especial em se
“tratando de uma mulher cheia de pudor, cuja disponibilidade
em geral só se manifesta pela aceitação de um pedido”
(Santo Tomás de Aquino). |
100 |
Cada esposo deve respeitar os limites
das capacidades do outro em relação ao sexo. O que
ultrapassa esses limites
“não é mais exigência de um direito, mas uma
cobrança injusta” (Santo Tomás de
Aquino), à qual ninguém pode nem deve
sujeitar-se. |
101 |
Uma das tarefas importantes do amor
mútuo é o esforço por educar-se conscientemente para uma
moderação razoável quanto ao gozo sensual.
Habitualmente não há obrigação de atender mais do que um
pedido de sexo por dia. |
102 |
Não se deve exagerar nas relações
sexuais, mas é preciso agir com prudência... não tornar-se
escravo do corpo:
“Relações conjugais excessivamente frequentes,
em lugar de aquietar a concupiscência, antes a excitam ainda
mais, tornam mais difícil a continência eventualmente
necessária, diminui e de certo modo até profana a felicidade
inerente à mais íntima das demonstrações de amor, que deve
ser dada sob a proteção de sagrado respeito”
(M. Oraison). |
103 |
O esposo deve ser compreensivo com a
esposa em relação ao sexo, principalmente nos dias antes e
depois do parto. Todo amor deveras delicado veda
absolutamente a solicitação de união conjugal nos dias das
regras da mulher; nas últimas semanas que precedem (de
quatro a oito) e nas primeiras semanas que se seguem (de
quatro a seis) ao parto; durante uma doença que torne física
ou moralmente penoso, desagradável ou até mesmo prejudicial
ao outro cônjuge o cumprimento do dever. |
104 |
O cônjuge sobrecarregado tem direito de
pedir amorosamente ao companheiro que se abstenha e renuncie
o sexo até recuperar da doença ou de outro incômodo. Em caso
de perigo muito sério, ele seria até mesmo obrigado a
repelir o outro, porque este não poderia, em tal caso, pedir
e realizar, sem pecado, a relação conjugal. É vergonhoso
chegar a tal ponto! Todavia, a prestação do dever solicitado
durante uma enfermidade muito prolongada, seria
perfeitamente cabível e normal, mesmo que o cônjuge enfermo
encontrasse nisso algum desprazer ou leve incômodo. |
105 |
Entre noivos são permitidas certas
demonstrações de amor e carinho que não ficariam bem em
outras pessoas:
“Mesmo, porém, entre noivos, de forma alguma
são lícitas intimidades e carícias reservadas ao encontro
tipicamente conjugal”
(F. Dantec). |
106 |
Carícias e outras demonstrações de amor
entre noivos, como beijos e abraços, só são legítimas na
medida em que não se opõem às normas dos bons costumes e em
que não se busca nem se pretende excitar a paixão e provocar
por meio delas a satisfação sexual. As excitações sexuais
não voluntárias que porventura surjam ao ensejo de tais
demonstrações de amor, em si absolutamente honestas, são
isentas de pecado, contanto que a vontade livre nelas não
consinta. |
107 |
Quando as demonstrações de carinho dos
noivos comportam contatos corporais, pode a elas misturar-se
um elemento sensual – que embora não seja ainda
absolutamente de natureza sexual, mas já muito próximo –
pode o mesmo facilmente conduzir ao pecado sexual. Por isso
os noivos necessitam de prudência para evitar ficar sozinhos
sem vigilância e, sobretudo, de grande firmeza e seriedade,
que levem à maturidade o seu amor na caridade de Deus. |
108 |
Persuada-se a noiva de que a ela está
de certa maneira confiada a tarefa de educar seu noivo. Tudo
faça ela, pois, para que ele se deixe guiar pelo amor e não
pela sensualidade. Pelo eros e não pelo sexo. Pelo eros
subordinado e sob as garantias do ágape. Noivado sadio e
franco, porém casto no Senhor, é garantia de delicadeza e
harmonia no amor do matrimônio. |
109 |
A mulher que usa roupa imoral
(minissaia, tomara que caia, transparentes, short, alcinhas,
calça santropê, e outras modas pagãs), é escandalosa; ela
trabalha com o demônio para perder as almas que Jesus Cristo
veio remir com o seu Preciosíssimo Sangue. |
110 |
A mulher que dá escândalo ao vestir
peca duas vezes: uma na ação que pratica, outra na ação que
faz praticar o seu semelhante. Faz-se culpada de dois
crimes, e por isso digna de dois castigos:
“Certamente, uma mulher que veste
roupa imoral pode condenar-se. E pode condenar-se, quer pelo
pecado que comete ela mesma,
quer por que causa a condenação de outras pessoas”
(São João Eudes). |
111 |
Para essas mulheres escandalosas,
secretárias e satélites do demônio, estão reservadas estas
palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo:
“Quem escandalizar a um destes
pequeninos que creem em mim, melhor é que se lhe pendure ao
pescoço uma mó de atafona, e seja lançado no fundo do mar”
(Mt 18,6). Melhor lhes
seria, fossem lançadas ao fundo do mar muitas mulheres
escandalosas, que pelo exemplo péssimo que dão com suas
roupas depravadas, ocasionam a queda e a perdição de seu
próximo. Ao fundo do mar deviam ser submersas as artistas
que lançam roupas depravadas; as costureiras que
confeccionam roupas imorais; os estilistas que desenham
modelos indecentes e todas as mulheres que fazem uso destas
vestes mundanas e satânicas. |
112 |
A roupa imoral é uma tarrafa ou rede,
que as pescadoras de Satanás usam para pescar as almas dos
homens curiosos que não mortificam os olhos. A esses
curiosos diz-lhes Jesus: “E, se o
teu olho te escandaliza, arranca-o e atira-o para longe de
ti. Melhor é que entres com um olho só para a vida do que,
tendo dois olhos, seres atirado na geena de fogo”
(Mt 18, 9), e no livro
de Jó diz: “Eu
fiz um pacto com meus olhos: para não olhar para uma virgem”
(31, 1). |
113 |
A assassina, de todas a mais assassina,
é aquela mãe que compra ou manda fazer roupas escandalosas
para as suas filhas. Essa mãe profana a inocência da
criança. Em Levítico 18,21 diz:
“Não entregarás os teus filhos para consagrá-los a Moloc,
para não profanares o nome de teu Deus”. Estes
sacrifícios de crianças que se “fazia passarem” pelo fogo,
isto é, que eram queimadas, são um rito cananeu condenado
pela Lei (Lv 20, 2-5; Dt 12, 31; 18, 10). |
114 |
As mães idólatras jogavam as suas
criancinhas dentro do deus Moloc (tinha fogo na barriga):
“... por seus
deuses chegaram até a queimar os próprios filhos e filhas!”
(Dt 12,31; Sl 105, 36-38).
A mãe que compra, manda fazer e incentiva ou obriga a sua
filha a usar roupas imorais, mata a inocência da filha,
entregando-a não ao deus Moloc, e sim, ao demônio. Essas
mães idólatras, que idolatram essas modas do demônio agem
totalmente contra os ensinamentos da Igreja Católica
Apostólica Romana: “Os pais devem
então ensinar a seus filhos o valor da modéstia cristã, da
sobriedade no vestir, da necessária autonomia em relação às
modas, característica de um homem ou de uma mulher com
personalidade madura”
(Sexualidade Humana: Verdade e
Significado). |
115 |
A Santa Igreja Católica Apostólica
Romana orienta os pais sobre a maneira corretíssima e pura
de formar os seus filhos na moral católica:
“A prática do pudor e da modéstia,
no falar, no agir e no vestir, é muito importante para criar
um clima apropriado à conservação da castidade, mas isto
deve ser bem motivado pelo respeito do próprio corpo e da
dignidade dos outros... os pais devem vigiar a fim de que
certas modas e certas atitudes imorais não violem a
integridade da casa” (Sexualidade
Humana: Verdade e Significado), e:
“A moda não deve nunca fornecer uma
ocasião próxima de pecado” (Pio XII,
Alocução “Di gran cuore”). |
116 |
A pornografia consiste em retirar os
atos sexuais, reais ou simulados da intimidade dos parceiros
para exibi-los a terceiros de maneira deliberada. Ela ofende
a castidade porque desfigura o ato conjugal, doação íntima
dos esposos entre si. Atenta gravemente contra a dignidade
daqueles que a praticam (atores, comerciantes, público),
porque cada um se torna para o outro objeto de um prazer
rudimentar e de um proveito ilícito. Mergulha uns e outros
na ilusão de um mundo artificial. É uma falta grave
(Catecismo da Igreja Católica). |
117 |
É preciso sentir nojo e grande aversão
à revista pornográfica, lembrando-se de que a mesma é um
veneno mortífero que entra pelos olhos e mata a presença de
Deus na alma, isto é, quem olha revista pornográfica peca
mortalmente e transforma o seu coração num depósito de lixo
repugnante e mortífero. Aquele que coleciona revistas
pornográficas engorda o demônio no chiqueiro do seu coração
e ajunta palha para o seu inferno; e o mesmo serve para os
atores das revistas pornográficas e para os que
comercializam tais imundícies. |
118 |
Aquele que difunde revistas,
calendários, folhinhas e cartazes pornográficos, torna-se
funcionário do demônio:
“Quem dá escândalo, completa a obra do
demônio, seduzindo as almas e levando-as à eterna perdição;
é pior que o demônio” (Pe. João
Batista Lehmann), e:
“Vós Vienenses, sois
mais estúpidos que os ratos. Os ratos comem o veneno e
morrem. Vós não só comeis o veneno dos maus jornais
(revistas pornográficas), ainda o pagais com o vosso
dinheiro, embora sabeis que a má imprensa vos rouba a fé e
vos mata a alma” (Pe. Abel, S. J.). |
119 |
Um dos fenômenos alarmantes destes
anos, tem sido a crescente difusão da pornografia e a
generalização da violência nos meios de comunicação social.
Livros e revistas... mostram, frequentemente, comportamentos
violentos ou de sexualidade permissiva que quase chegam ao
umbral da pornografia e que são moralmente inaceitáveis
(Pornografia e Violência
nas Comunicações Sociais uma resposta pastoral, nº 5). |
120 |
Quem olha filme pornográfico... quem o
comercializa, peca mortalmente. |
Pe. Divino Antônio
Lopes FP (C)
17 de fevereiro de
2017
Bibliografia
Sagrada Escritura
Pe. Bernhard Häring, A Lei de Cristo, Tomo III
Pe. J. Bujanda, Teologia Moral
M. Oraison, L’union des époux
D. von Hildebrand, Pureté et
virginité
Pio XI, Casti Connubii
Santo Tomás de Aquino, Suma Teológica, suppl., q. 64,
a. 2
Claire Souvenance, Construire un
foyer, Le livre de la fiancée
Michel Pierre, Construir un foyer, Le
livre de la fiancé
Hornstein-Faller, Gesundes
Geschlechtsleben
Catecismo da Igreja Católica
Pe. Teodoro da Torre Del Greco,
Teologia Moral
Santo Ambrósio, Expositio Evangelii
secundum lucam, I. P. L. 15
Santo Agostinho, De moribus manichaeorum, II, 65, P.
L. 32
V. Vangheluwe, Escritos
Havelock Ellis, Escritos
F. Dantec, Fiançailles chrétiennes
A. Stocker, L’amour interdit, Genebra 1943
Sexualidade Humana: Verdade e Significado
Pio XII, Alocução “Di gran cuore”
São João Eudes, Escritos
Pe. João Batista Lehmann, Escritos
Pe. Abel, Escritos
Pornografia e Violência nas Comunicações Sociais: uma
resposta pastoral, nº 5.
São Gregório Magno, Comentário moral ao livro
de Jó, 14,23
São Pedro Damião, Opúsculo Sétimo. PL 145, coll.
161-190
|