REMÉDIOS PARA EVITAR O PECADO DE HOMOSSEXUALIDADE
Primeiro remédio.
É preciso saber que o pecado de homossexualidade é
gravíssimo... pecado mortal. Mesmo que a lei de um país
“absolva” esse pecado; ele continua
sendo gravíssimo diante de Deus: “Por
isso Deus os entregou a paixões aviltantes: suas mulheres mudaram as
relações naturais por relações contra a natureza; igualmente os
homens, deixando a relação natural com a mulher, arderam em desejo
uns para com os outros, praticando torpezas homens com homens e
recebendo em si mesmos a paga da sua aberração” (Rm
1, 26-27).
Segundo remédio.
É preciso saber que Deus castiga aquele que comete o
pecado de homossexualidade:
“Não te deitarás com um homem
como se deita com uma mulher. É uma abominação”
(Lv 18, 22), e: “O homem
que se deita com outro homem como se fosse uma mulher, ambos
cometeram uma abominação, deverão morrer, e o seu sangue cairá sobre
eles”
(Lv 20, 13), e também:
“O grito contra Sodoma e Gomorra é muito
grande! Seu pecado é muito grave! Vou descer e ver se eles fizeram
ou não tudo o que indica o grito que, contra eles, subiu até mim;
então ficarei sabendo... chamaram Ló e lhe disseram: ‘Onde estão os
homens que vieram para tua casa esta noite? Traze-os para que deles
abusemos’” (Gn 18, 20-21; 19,5).
As cidades de Sodoma, Gomorra, Admá, Zebolim e Bela
foram destruídas por Deus.
Terceiro remédio.
Afastar-se radicalmente da pessoa do mesmo sexo
que se sente atração sexual:
“O seu esforço, iluminado e
apoiado pela graça de Deus, lhes permitirá evitar a atividade
homossexual” (Sagrada Congregação para a Doutrina
da Fé aos Bispos – data de l-X-1986 – Carta sobre os Cuidados
Pastorais para com as pessoas Homossexuais, n. 11),
e: “Quem quiser salvar-se, precisa
renunciar, não somente ao pecado, mas também às ocasiões de pecado,
isto é, deve afastar-se deste companheiro, daquela casa, de certas
relações de amizade” (Santo Afonso Maria de
Ligório), e também: “... o
que ama o perigo nele perecerá”
(Eclo 3, 26).
Quarto remédio.
Lembrar com frequência da brevidade da vida (morte)... do
Juízo Particular após a morte (Hb 9, 27)...
“descer” ao inferno todos os dias através da meditação
(São Felipe Neri e São João Bosco)... “subir” ao céu todos
os dias através da meditação (Santo Afonso Maria de
Ligório). Em resumo, meditar com sinceridade sobre
os novíssimos do homem: “Em
tudo o que fazes, lembra-te de teu fim e jamais pecarás”
(Eclo 7, 36), e:
“Quem
despreza a amizade de Deus para não se privar dos prazeres ilícitos,
desejaria que não houvesse lei que os proibisse, nem castigo para os
que pecam. Faz tudo para evitar a reflexão sobre as verdades
eternas: a morte, o juízo, o inferno, o céu. Tudo isso lhe
causa muito medo e torna amargo os seus prazeres. Espreme, então, o
cérebro procurando razões, ao menos prováveis, para se persuadir ou
se convencer de que não existe alma, nem Deus, nem inferno. Assim
poderiam viver e morrer como o animal que não conhece lei nem razão”
(Santo Afonso Maria de Ligório), e
também: “A Igreja não pode omitir, sem
grave mutilação da sua mensagem essencial, uma catequese constante
sobre o que a linguagem cristã tradicional designa como os quatro
últimos fins do homem: Morte, Juízo, Inferno e Paraíso”
(São João Paulo II).
Quinto remédio.
Suportar com paciência e amor a Deus
essa provação, evitando custe o que custar o pecado:
“Um número não
negligenciável de homens e de mulheres apresenta tendências
homossexuais profundamente enraizadas. Esta inclinação objetivamente
desordenada constitui, para a maioria, uma provação”
(Catecismo da Igreja Católica, n. 2358).
Sexto remédio.
Fazer o voto de pecado mortal, com a permissão de um sacerdote,
de não cometer o pecado de homossexualidade, renovando o voto
todo início de mês. É necessário, primeiro, conhecer a doutrina
sobre o voto:
“Um voto é uma promessa feita a Deus de uma coisa
boa, para nós possível e melhor que a coisa contrária, a que nós nos
obrigamos como se nos fosse preceituada... O transgredir os votos é
pecado, e por isso não devemos fazer votos sem madura reflexão, e
ordinariamente sem o conselho do confessor ou de outra pessoa
prudente, para não nos expormos ao perigo de pecar”
(São Pio X).
Sétimo remédio:
Na confissão, dizer ao sacerdote sobre a forte inclinação que
sente para esse pecado (homossexualidade):
“Manifestando assim, ao
confessor, não só os pecados cometidos, mas também as más
inclinações, os hábitos e outras raízes do pecado, ele conhecerá
mais a fundo o coração e os remédios necessários para suas
enfermidades” (São Francisco de Sales).
Oitavo remédio.
Não querer se desculpar usando as “armas” covardes de:
“não se deve julgar” e do “preconceito”.
A Santa Igreja Católica Apostólica Romana manda tratar os
homossexuais com respeito e caridade. Os
homossexuais; não os seus pecados:
“Devem ser acolhidos com
respeito, compaixão e delicadeza. Evitar-se-á para com eles todo
sinal de discriminação injusta. Estas pessoas são chamadas a
realizar a vontade de Deus em sua vida e, se forem cristãs, a unir
ao sacrifício da cruz do Senhor as dificuldades que podem encontrar
por causa de sua condição” (Catecismo da Igreja
Católica, n. 2358). Muitos homossexuais se escondem
por detrás dessas “armas” para cometerem pecados horríveis.
Deus não aceita essa desculpa! O
homossexual tem o dever de aceitar a verdade, custe o que custar:
“Apoiando-se na
Sagrada Escritura, que os apresenta como depravações graves, a
tradição sempre declarou que ‘os atos de homossexualidade são
intrinsecamente desordenados’. São contrários à lei natural. Fecham
o ato sexual ao dom da vida. Não procedem de uma complementaridade
afetiva e sexual verdadeira. Em caso algum podem ser aprovados”
(Catecismo da Igreja Católica, 2357).
Nono remédio.
Viver a castidade:
“As pessoas homossexuais são chamadas à castidade. Pelas virtudes de
autodomínio, educadores da liberdade interior, às vezes pelo apoio
de uma amizade desinteressada, pela oração e pela graça sacramental,
podem e devem se aproximar, gradual e resolutamente, da perfeição
cristã” (Catecismo da Igreja Católica, 2359).
Para cada um segundo o seu estado, a castidade
é imprescindível (aquilo que não pode ser dispensado).
Para o solteiro, a castidade deve ser absoluta, com voto ou sem
voto. Certamente, é uma das glórias da nossa religião que tanto
vivam a castidade perfeita, fora e dentro de um mundo cujas seduções
são tão abundantes e onde as ocasiões são tão frequentes (Pe. Leo
J. Trese).
Décimo remédio.
Suportar as tentações com paciência e desprezar o demônio.
O homossexual não deve ficar desesperado nem inquieto diante das
tentações, mas deve suportá-las com calma e muita paciência, o
importante é não consentir nelas... e também desprezar o demônio com
todas as forças:
“Uma tentação, embora durasse toda a nossa vida, não
nos pode tornar desagradáveis à divina Majestade, se não nos agrada
e não consentimos nela, porque na tentação nós não agimos mas
sofremos, e, como não nos deleitamos com ela, de nenhum modo
incorporemos em alguma culpa... É preciso, pois, ter grande coragem
nas tentações e nunca se crer vencido, enquanto elas são
desagradáveis, distinguindo bem entre o sentir e o consentir.
Podemos senti-las, embora desagradem; mas não podemos consentir sem
ter gosto nelas, porque o prazer é de ordinário um grau de
consentimento” (São Francisco de Sales),
e: “Muito frequentemente me atormentam
estes malditos (demônios); mas inspiram-me muito pouco temor;
porque, vejo-o muito bem, eles não podem mexer-se sem a permissão de
Deus... saibam-no bem, todas as vezes que nós os desprezamos,
diminuem as suas forças e a alma adquire sobre eles tanto mais
império... Eles não têm força mais que sobre as almas covardes, que
lhe entregam as armas”
(Santa Teresa de Jesus).
Décimo primeiro remédio.
Rezar todos os dias o Santo Rosário. Sem a oração é
impossível alguém vencer a tentação. O homossexual que não
reza será “varrido” pela tentação:
“Entre todos os remédios
contra as tentações, o mais eficaz e mais necessário, o remédio dos
remédios, é suplicar a Deus o seu auxílio e continuar a pedir
enquanto durar a tentação. Não é raro que o Senhor destine a vitória
não na primeira oração, mas sim na segunda, na terceira ou na
quarta. É preciso que nos convençamos de que da oração depende todo
o nosso bem. Da oração depende a nossa mudança de vida, o vencer das
tentações; dela depende conseguirmos o amor de Deus, a perfeição, a
perseverança e a salvação eterna” (Santo Afonso
Maria de Ligório).
Décimo segundo remédio.
Jejum. Para vencer as tentações contra a castidade é preciso jejuar
e eliminar certos alimentos “pesados”:
“Se podes aguentar o jejum,
fazes muito bem em jejuar um pouco mais do que a Igreja obriga,
porque o jejum, além de elevar o espírito a Deus, reprime a
sensualidade, facilita as virtudes e aumenta os merecimentos. Grande
proveito nos traz em nos mantendo no estado de mortificar a gula e
de sujeitar o apetite sensual e o corpo às leis do espírito; e,
mesmo que não se jejue muito, o inimigo tem grande medo daqueles que
conhece que sabem jejuar” (São Francisco de Sales),
e: “Numa
palavra, sobriedade moderada e constante é muito melhor que uma
abstinência austera, mas repassada de intervalos de grande
relaxamento”
(Idem.).
Décimo terceiro remédio.
Receber, com frequência, a Santíssima Eucaristia:
“A comunhão destrói as
tentações do demônio, dá-nos uma grande inclinação para as virtudes
e agilidade em praticá-las, uma grande paz, tornando-nos assim mais
fácil e agradável o caminho de santificação”
(Santo Afonso Maria de Ligório).
Décimo quarto remédio.
Aproximar-se, com frequência, da Confissão:
“Recebendo mais
frequentemente, por meio deste sacramento (Confissão), o dom
da misericórdia do Pai, somos levados a ser misericordiosos como
ele” (Catecismo da Igreja Católica, 1458).
Décimo quinto remédio.
Estar sempre ocupado:
“Muito contribuirá, se você evitar as ocasiões, as
conversas fúteis e os espetáculos públicos, onde não há nada de
bom... e se manter sempre ocupado... trabalhando, estudando, rezando
e quando tiver tempo, busque entretenimentos honestos, faça que o
demônio nunca o encontre desocupado” (São João
Bosco).
Décimo sexto remédio.
Fugir das ocasiões de pecado: “As
ocasiões de pecar são muito mais numerosas para pessoas tementes a
Deus, que para os libertinos. Estes já são calejados de malícia, e
não se impressionam mais com certas conversas, leituras,
divertimentos e espetáculos, que perturbariam as almas simples e
puras. Sejamos rigorosos contra nós próprios, abstendo-nos de tudo
que é mundano, se quisermos agradar a Nosso Senhor e conservar
ilibada a virtude. Com pouco se começa e facilmente se passa a
coisas graves, a ocasião remota se transforma em próxima e a queda
não tarda” (Pe. João Batista Lehmann),
e: “Confessou certa vez o demônio que,
entre todos os sermões, o que mais detesta é aquele em que se
exortam os fiéis a fugirem das más ocasiões. E com efeito, o demônio
se ri de todas as promessas e propósitos que formule o pecador
arrependido, se este não evitar tais ocasiões”
(Santo Afonso Maria de Ligório).
Décimo sétimo remédio.
Fazer boa leitura todos os dias: “Devemos
pôr os livros piedosos no número dos nossos amigos verdadeiramente
fiéis, porque nos chamam eles severamente ao cumprimento de nossos
deveres e das prescrições da verdadeira disciplina. Despertam no
coração as vozes do céu já adormecidas. Sacodem o torpor de nossas
boas resoluções. Não nos deixam adormecer numa tranquilidade
enganadora. Reprovam nossas afeições secretas quando são elas pouco
recomendáveis. Descobrem aos imprudentes os perigos que os esperam
muitas vezes. Prestam-nos todos estes bons ofícios e com uma tão
discreta benevolência, que não somente amigos, mas ainda vêm a ser
os melhores dentre os melhores amigos. Temo-los quando os quisermos,
sempre ao nosso lado, prontos a cada momento para nos ajudarem nas
necessidades de nossas almas. Deles a voz nunca é dura, os conselhos
sempre desinteressados, e a palavra nunca tímida ou mentirosa”
(São Pio X).
Décimo oitavo remédio.
Evitar más conversas... nunca mencionar, fora do
confessionário, os pecados cometidos no passado:
“A palavra “escândalo”
significa tropeço. Denomina-se escandaloso aquele que, com palavras
ou obras, oferece ocasião a outros de ofender a Deus. O escândalo é
um enorme pecado, porque rouba de Deus as almas que foram criadas
para o Céu e resgatadas pelo sangue precioso de Jesus Cristo. O
escandaloso é um verdadeiro agente do maligno. Quando o demônio com
seus artifícios não consegue se apoderar de sua presa, costuma-se
servir dos escandalosos” (São João Bosco),
e: “Fornicação e
qualquer impureza ou avareza nem sequer se nomeiem entre vós, como
convém a santos” (Ef 5, 3).
Décimo nono remédio.
Considerar o pecado de homossexualidade um monstro infernal
que lança a alma imortal nas chamas do inferno:
“Os delitos que vão contra a natureza, como
os dos sodomitas, devem ser condenados. Mesmo se todos os homens o
cometessem, seriam envolvidos na mesma condenação divina: Deus, de
fato, não criou os homens para que cometessem tais abusos de si
mesmos. Quando, movidos por uma paixão pervertida, profanam a
própria natureza que Deus criou, é a mesma união que deve existir
entre Deus e nós que é violada”
(Santo Agostinho), e:
“Assim como o enxofre fede e o fogo queima,
era justo que os sodomitas queimando pelos desejos pervertidos
originados pelo fedor da carne perecessem ao mesmo tempo por meio do
fogo e do enxofre, de modo que, por causa do justo castigo,
percebessem o mal que fizeram sob a indução de um desejo perverso”
(São Gregório Magno), e também:
“Este vício não pode ser considerado como um vício qualquer, porque
supera a gravidade de todos os outros vícios. Este, de fato, mata o
corpo, arruína a alma, contamina a carne, extingue a luz do
intelecto, expulsa o Espírito Santo do templo da alma”
(São Pedro Damião).
Vigésimo
remédio. Devoção ao Sagrado Coração de
Jesus. Não buscar apoio, proteção e força nas criaturas;
mas sim, no Coração de Jesus que protege, consola e fortalece
aquele que sofre:
“Vinde a mim todos os que estais cansados sob o peso
do vosso fardo e eu vos darei descanso. Tomai sobre vós o meu jugo e
aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e
encontrareis descanso para vossas almas, pois o meu jugo é suave e o
meu fardo é leve” (Mt 11, 28-30).
Vigésimo primeiro remédio.
Ler (sextas-feiras), um trecho da Sagrada Paixão de Jesus
Cristo diante de um crucifixo: “A paixão
do Senhor nos faz odiar o pecado” (Pe. Luís
Bronchain).
Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)
Anápolis, 03 de fevereiro de 2018
Bibliografia
Sagrada Escritura
Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé aos Bispos
– data de l-X-1986 – Carta sobre os Cuidados Pastorais para com as
pessoas Homossexuais, n. 11
Santo Afonso Maria de Ligório, Preparação para a
morte; A prática do amor a Jesus Cristo
São João Paulo II, Exortação Apostólica Reconciliação
e Penitência, 2-12-1984
Catecismo da Igreja Católica, nºs 1458, 2357, 2358 e
2359
São Pio X, Catecismo Maior; Encíclica “Haerent
Animo”, 25
São Francisco de Sales, Filotéia
Pe. Leo J. Trese, A fé explicada
Adolfo Tanquerey, Compêndio de Teologia Ascética e
Mística
Santa Teresa de Jesus, Escritos
São João Bosco, O cristão bem formado
Pe. João Batista Lehmann, Escritos
Pe. Luís Bronchain, Meditações para todos os dias do
ano
Santo Agostinho, Escritos
São Gregório Magno, Escritos
São Pedro Damião, Escritos
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