Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

09 de setembro de 2016

A maior de todas as desgraças não é perder a saúde, ver a fazenda ser leiloada, saber que o carro foi queimado e a casa destruída por um terremoto... mas sim, cair no pecado mortal, essa é a maior de todas as desgraças, porque esse pecado expulsa Deus da alma... quem não possui Deus é desgraçado.

O pecado mortal é o maior e o pior de todos os “ladrões”, porque tira à alma a graça santificante, que é a sua vida sobrenatural, vida, que nos dá direito à visão clara de Deus depois da morte, isto é, à vida eterna da glória.

A maior de todas as desgraças é o pecado mortal. Ele não é somente feio, mas é medonho; a sua gravidade é quase inexplicável, e o pior de tudo, os seus castigos são eternos... quem morre em pecado mortal irá para o inferno.

O pecado mortal é pior mal que a morte corporal; porque a morte rouba a vida do corpo, e o pecado mortal rouba a vida da alma.

O pecado mortal é o horror dos horrores! A morte põe termo a esta vida terrestre; mas o pecado extingue em nós a vida celeste que é a divina graça, penhor da felicidade eterna.

Quem comete o pecado mortal coloca-se do lado do Demônio e volta as costas para o céu.

Evitar o pecado mortal é o dever mais importante.

Se as pessoas conhecessem a malícia de um “monstro” chamado pecado mortal... com certeza o odiaria e o evitaria.

Quem peca mortalmente diz não a Deus e sim ao Demônio.

O pecado mortal é a máxima desordem! Quem o comete cruza os braços para o céu e estende as mãos para as chamas do inferno.

Quem comete o pecado mortal ama o que deveria odiar, e odeia o que deveria amar.

Lúcifer soltou contra Deus o primeiro grito de revolta: Não te servirei! Quem peca mortalmente diz também ao Senhor que não quer servi-lo.

A pessoa que vive com a graça santificante na alma assemelha-se aos anjos; mas quem peca mortalmente nivela-se aos animais irracionais, pois, com eles, pôs o seu fim último na satisfação dos apetites.

É tão grande a fealdade do pecado mortal, que a alma que o comete assemelha-se ao corpo em decomposição.

O pecado mortal é tão horrendo e pavoroso, que aquele que o comete não tem coragem de “encará-lo”, mas busca sempre a escuridão.

A pessoa que comete o pecado mortal procura fugir da vista de todos na hora do ato; mas não consegue fugir de Deus que vê e sabe de tudo.

Milhares de pessoas conhecem o horror, a fealdade e as consequências do pecado mortal, e, não obstante, continuam a cometê-lo como se tomassem um copo d’água na hora da sede... desprezam a Deus e “abraçam” com o Demônio para sentirem um minuto de prazer.

Quem fica indiferente e frio diante do pecado mortal, é sinal que possui um coração petrificado no vício.

Quem comete o pecado mortal torna-se pobre espiritualmente... porque  perde a graça santificante, as virtudes sobrenaturais e os dons do Espírito Santo.

O pecado mortal é uma desgraça digna de ser chorada com lágrimas de sangue.

Quem sorri após ter cometido o pecado mortal deixa os Demônios “assustados”.

As “portas” do inferno se abrem para aquele que comete o pecado mortal.

Quem comete o pecado mortal não lança “pedras” contra uma pobre criatura; mas sim, contra o Deus Infinito e três vezes Santo.

A pessoa que comete o pecado mortal expulsa o Espírito Santo da sua alma e coloca o Demônio em seu lugar.

Quem comete o pecado mortal morre espiritualmente.

O pecado mortal deixa o coração do homem vazio, porque destrói a caridade que reinava nele.

Quem comete o pecado mortal mergulha a alma em completa escuridão.

Quem comete o pecado mortal é “tocado” pelo amor de Deus, mas esse amor não pode chegar ao seu íntimo. Muito triste!

O pecado mortal assemelha-se a uma vassoura violenta que “varre” todos os méritos sobrenaturais que o pecador havia adquirido antes do seu pecado. Que vazio!

Quem peca mortalmente perde a Deus... perde o céu... perde as boas obras feitas, as orações pronunciadas... perde as missas oferecidas... os sofrimentos padecidos. Só ganha a amizade do Demônio e o inferno para sempre. “Prêmio” horripilante! Amizade pavorosa!

Quem morre em pecado mortal não ficará vagando pelo mundo como alma “penada” nem reencarnará num cavalo ou cachorro... isso não existe. Só lhe resta uma alternativa: inferno! Triste e dolorosa alternativa!

O pecado mortal é um grito de rebeldia, orgulho e ódio contra Deus.

A pessoa que comete o pecado mortal recusa obedecer a Deus e a amá-lo.

Quem comete o pecado mortal torna-se infeliz mesmo aqui na terra.

A pessoa que comete o pecado mortal fecha atrás de si as portas e se adentra pelas trevas da noite.

Quem peca mortalmente excita a ira de Deus e se alegra estar entre os filhos do Demônio.

O maior castigo aqui na terra para aquele que comete pecado mortal, é o de permitir Deus que ele continue pecando... vai se embaraçando de pecado em pecado até não encontrar mais o caminho de retorno. Que situação mais horrenda!

Quem se torna escravo do pecado mortal dificilmente consegue voltar para a luz... o Demônio “bate” estacas para impedir qualquer tentativa de conversão. Triste escravidão! Terrível “patrão”.

Infeliz da pessoa que comete o pecado mortal e já não pensa mais no mal que fez. Esse “adormecimento” é muito preocupante!

Quando se comete repetidamente um pecado mortal, forma-se um hábito. Somente Deus pode deter esse “dique” cedido! Mas Ele não o detém contra a vontade do “fazendeiro”. “Triste” livre arbítrio! Como seria bom se Deus obrigasse o homem a se salvar! Mas não é assim! Até nisso o Criador é grande e cheio de amor.

O hábito do pecado mortal insensibiliza a consciência... então o pecador começa a cometer o pecado como se bebe a água: Que bebe como água a iniquidade! (Jó 15, 16).

Quem vive no pecado mortal finge caminhar sobre rosas perfumadas, mas sob seus passos “fumegam” as lavas do inferno eterno.

O pecado mortal é a lepra da alma.

A lepra desfigura o corpo e torna-o horrível; enquanto que o pecado mortal desfigura a alma espiritual e imortal... ela perde toda a beleza e glória sobrenatural, torna-se morta aos olhos de Deus.

A lepra enfraquece o corpo e torna-o incapaz para o trabalho; enquanto que o pecado mortal tira ao homem o gosto de trabalhar e a força para praticar o bem... torna-o incapaz de fazer obras meritórias.

Em estado de pecado mortal nada de meritório se pode fazer para o céu... é como apanhar água em cestos ou em vasos sem fundo. Cansaço inútil!

A lepra produz grandes dores, angústia e melancolia; enquanto que o pecado mortal traz aos homens muita desgraça temporal, injúrias e vergonha: rouba a paz do coração, acarreta grandes remorsos, produz medo da morte e do juízo.

O homem em pecado mortal excluiu-se da comunhão dos filhos de Deus, não é mais nenhum membro vivo do Corpo de Cristo: “Membros mortos da Igreja são os fiéis que estão em pecado mortal” (São Pio X).

Quem comete a desgraça do pecado mortal declara-se inimigo de Deus e enfrenta frente a frente o Criador. É intolerável tal atrevimento!

Jesus Cristo, nosso Salvador, morreu na cruz para nos salvar. Quem comete o pecado mortal “paga” esse amor com o ódio. Que atitude mais satânica!

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Este texto não pode ser reproduzido sob nenhuma forma; por fotocópia ou outro meio qualquer sem autorização por escrito do autor Pe. Divino Antônio Lopes FP. Depois de autorizado, é preciso citar: Pe. Divino Antônio Lopes FP(C). “Pecado mortal: a maior de todas as desgraças” www.filhosdapaixao.org.br/escritos/colecoes/livros/032_pecado_mortal_maior_desgraca.htm