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				| 01 | 
				
				 
				O “Sim” da Virgem Maria a Deus foi
				firme, decidido e pronto... não deixou para 
				depois, não pediu nada em troca... nem exigiu uma vida 
				cômoda, fácil e de “poltronice”: 
				“... faça-se em mim 
				segundo a tua palavra!” (Lc 1, 38). 
				A entrega do Filho e Filha da Paixão a Deus deve ser sincera, 
				generosa, alegre, por amor, total e sem reservas.
				Quem ama verdadeiramente a Deus, 
				uma vez conhecido o seu desígnio, entrega-se à sua Vontade com 
				obediência pronta e sem colocar limites.  | 
			 
			
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				02 | 
				
				 
				Maria Santíssima se inclinou diante da Vontade do 
				Criador e disse com fé, alegria e verdadeiro amor:
				“Eis a escrava do Senhor”
				(Lc 1, 38). Ela não disse: 
				Eis a escrava do mundo, da carne, do demônio, da vontade 
				própria, do comodismo, das próprias ideias, da preguiça, da vida 
				fácil, da vaidade e outros; mas sim, disse: Eis 
				aqui a escrava do Senhor... escrava de Deus, do Poderoso, do 
				Senhor da minha alma e da minha vida... escrava do meu Criador. 
				O religioso do nosso Instituto deve desprezar as coisas caducas 
				e passageiras desse mundo e tornar-se escravo de Deus, sem 
				reserva... sem buscar o mínimo para o Criador, mas o máximo. 
				Ele merece todo o nosso amor... sejamos escravos fiéis do 
				Senhor que nos criou e que cuida de nós.   | 
			 
			
				| 03 | 
				
				 
				O “Sim” de Nossa Senhora a Deus não 
				foi um “Sim” de fogo de palha, momentâneo, 
				limitado, isto é, por um momento até surgir a primeira 
				barreira... por vaidade ou interesseiro; mas sim, foi um 
				“Sim” decidido, por amor, perseverante... Ela, mulher 
				fiel e forte, repetiu esse “Sim” durante a sua 
				vida aqui nesse mundo: Em Nazaré, Belém, Egito, Jerusalém, 
				Éfeso... não traiu a Deus nem abandonou a sua 
				“missão”. Os Filhos e Filhas da Paixão de Jesus Cristo 
				devem dizer um “sim” decidido e fiel a Deus... 
				um “sim” perseverante, firme e alegre, 
				principalmente quando surgirem dificuldades, obstáculos, 
				provações e “muralhas” pelo caminho. Devem imitar o 
				exemplo de fidelidade de Maria Santíssima que não retrocedeu 
				diante das “barreiras” das provações.   | 
			 
			
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				04 | 
				
				 
				Nossa Senhora, ao saber que Santa Isabel 
				necessitava da sua ajuda, não cruzou os braços nem deixou para 
				depois... mas partiu imediatamente para ajudar a prima: 
				“Naqueles dias, Maria pôs-se a caminho 
				para a região montanhosa, dirigindo-se apressadamente a uma 
				cidade de Judá. Entrou na casa de Zacarias e saudou Isabel”
				(Lc 1, 39-40). O religioso do nosso 
				Instituto deve possuir um coração bondoso, generoso e 
				disponível... deve servir ao próximo com alegria, 
				amor e reta intenção... sem interesse, a exemplo de 
				Maria: “Aprendamos de Nossa 
				Senhora a ser úteis aos outros, a pensar nas suas dificuldades, 
				a facilitar-lhes a vida aqui na terra e o seu caminho para o 
				céu”
				(Pe. Francisco Fernández Carvajal). 
				Quem não gosta de servir não pode permanecer no nosso Instituto.  | 
			 
			
				| 05 | 
				
				 
				Por meio de Maria Santíssima que estava grávida, 
				Jesus Cristo, nosso Salvador e Luz do mundo, fez sua primeira 
				visita aos homens. O religioso do nosso Instituto deve 
				imitar o exemplo de Maria e “levar” Jesus Cristo para todas as 
				pessoas, principalmente as que estiverem afastadas d’Ele. 
				Não podemos “prender” Jesus no nosso coração; mas 
				sim, devemos dá-lo a conhecer a todos. Quem ama 
				verdadeiramente a Cristo Jesus não consegue ficar inativo, 
				apático e acomodado.  | 
			 
			
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				06 | 
				
				 
				Nossa Senhora foi visitar a sua prima Santa 
				Isabel através de uma região 
				montanhosa: 
				“Naqueles dias, Maria pôs-se a caminho para a região montanhosa”
				(Lc 1, 39).
				Os Filhos e Filhas da Paixão de Jesus devem realizar o bem 
				sem se intimidar diante das altas “montanhas” das dificuldades, 
				provações e obstáculos que surgirem pelo caminho... nada 
				nesse mundo pode nos impedir de evangelizar, catequizar e 
				praticar boas obras para a glória de Deus e pelo bem das 
				almas. Não podemos parar diante das “muralhas”: 
				“As dificuldades fazem-nos crescer”
				(Pe. Francisco Faus).  | 
			 
			
				| 07 | 
				
				 
				Aquele que ama verdadeiramente a Deus e ao 
				próximo não deixa para depois, mas realiza o bem 
				imediatamente... agora... “ontem”. A Virgem Maria não 
				deixou para depois, mas partiu com pressa para Judá:
				“Naqueles 
				dias, Maria... dirigindo-se apressadamente a uma cidade de Judá”
				(Lc 1, 39).
				O religioso do nosso Instituto 
				deve imitar o exemplo de Nossa Senhora, 
				realizando o bem imediatamente, porque o amor 
				verdadeiro não espera, não adia e não atrasa:
				“Assim, Nossa Senhora inicia a missão de 
				portadora de Cristo ao mundo, às pressas, sem delongas, levada 
				pelo impulso interior que a põe a caminho para a humanidade em 
				expectativa e tão necessitada do Salvador” 
				(Pe. Gabriel de Santa Maria Madalena).  | 
			 
			
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				08 | 
				
				 
				A Santíssima Virgem não ficou calculando a 
				distância... não se preocupou com o frio e calor... não 
				“tremeu” diante dos possíveis perigos... quem ama 
				enfrenta e vence todas as barreiras. Os Filhos e Filhas da 
				Paixão não devem se preocupar com as dificuldades, 
				perseguições, obstáculos e barreiras que poderão surgir pelo 
				caminho... é preciso imitar o exemplo de amor e coragem 
				de Nossa Senhora, sem retroceder: 
				“Ó Virgem Santa, quão fervorosa é vossa caridade”
				(São Bernardo de Claraval).  | 
			 
			
				| 09 | 
				
				 
				A Mãe do Salvador vai visitar a mãe do precursor 
				não para ser servida; mas sim, para servir... o seu amor a Deus 
				e ao próximo é sincero, não interesseiro. Ela assume 
				diante de Santa Isabel como diante de Deus, a atitude de humilde 
				serva. Os Filhos e Filhas da Paixão do Senhor e das dores 
				de Maria devem servir o próximo com reta intenção, amor e 
				alegria... imitando o exemplo da Virgem Maria. Aquele que 
				não gosta de servir e que quer receber tudo na mão, não pode 
				ingressar no nosso Instituto.  | 
			 
			
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				10 | 
				
				 
				Maria, Mãe do Senhor, fugiu para o Egito, terra 
				distante, para proteger o seu inocente Filho da fúria do ímpio 
				Herodes que queria matá-lo. O religioso do nosso Instituto deve 
				fugir das pessoas que maquinam levá-lo ao pecado mortal... que 
				lutam furiosamente para fazê-lo expulsar da alma a graça 
				santificante. O Egito, terra 
				distante, nos ensina que o afastamento dessas pessoas deve ser 
				radical, total e decidido... sem explicação... sem conversa:
				“... propõe 
				firmemente fugir de todas as ocasiões em que possas perder a 
				Deus” (Santo Afonso Maria de Ligório, 
				Preparação para a morte).  | 
			 
			
				| 11 | 
				
				 
				Quando o Anjo disse para São José: 
				“Levanta-te, toma o menino e sua mãe e 
				foge para o Egito... Ele se levantou, tomou o menino e sua 
				mãe...”
				(Mt 2, 13-14). Nossa Senhora 
				não questionou ao ser acordada, mas foi dócil e obediente ao seu 
				esposo. O religioso do Instituto deve ser dócil e 
				obediente ao seu superior e ao diretor espiritual, 
				principalmente quando se tratar de “proteger” a graça 
				santificante que está em sua alma. Deve também ser dócil ao seu 
				Anjo da Guarda.  | 
			 
			
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				12 | 
				
				 
				Nossa Senhora não esperou amanhecer o dia, mas se 
				levantou imediatamente... durante a noite, para proteger o seu 
				amado Filho: “Ele se levantou, 
				tomou o menino e sua mãe, durante a noite, e partiu para o 
				Egito”
				(Mt 2, 14).
				Para proteger a graça santificante que está na alma, o 
				religioso do Instituto não deve medir sacrifícios... deve se 
				“levantar” durante a “noite”, isto é, não escolher horário... 
				não deixar para depois, mas agir prontamente... sem hesitação... 
				com rapidez.  Deus acima de 
				tudo! Deus em primeiro lugar! Somente Ele basta!  | 
			 
			
				| 13 | 
				
				 
				A Virgem Maria foi para uma terra distante, 
				Egito, para proteger o seu Filho das garras do Rei Herodes, 
				e permaneceu nesse país até a morte do Rei: 
				“Levanta-te, toma o menino e sua mãe e 
				vai para a terra de Israel, pois os que buscavam tirar a vida do 
				menino já morreram”
				(Mt 2, 20).
				O religioso do nosso Instituto deve se afastar 
				radicalmente dos lugares perigosos... daqueles lugares e 
				amizades que podem arruinar a sua amizade com Nosso Senhor. O 
				mesmo deve permanecer afastado, enquanto o perigo estiver 
				ameaçando.  | 
			 
			
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				14 | 
				
				 
				Maria Santíssima sofreu muito no Egito, terra 
				distante: fome, sede, desprezo, pobreza... mas não 
				se vendeu para os inimigos que queriam matar o seu Filho: 
				“Por serem pobres era-lhes bem penoso 
				conseguir o indispensável para passar a vida”
				(São Basílio Magno).
				O Filho e Filha da Paixão de Jesus 
				devem suportar  dificuldades, provações, calúnias, mentiras, 
				 desprezos, críticas... para permanecerem na amizade com Deus. O 
				que as pessoas dizem o vento leva; o importante é conservar a 
				graça santificante na alma. Para não desobedecer a Deus vale a 
				pena sofrer todas as humilhações!  | 
			 
			
				| 15 | 
				
				 
				A Virgem Maria quando perdeu o seu Filho no 
				Templo não continuou a viagem para Nazaré, mas voltou a 
				Jerusalém para procurá-lo: “E não 
				o encontrando, voltaram a Jerusalém à sua procura”
				(Lc 2, 45).
				O religioso do nosso Instituto deve caminhar sempre unido 
				a Deus, isto é, com a graça santificante na alma... o mesmo não 
				pode continuar a “viagem” sem a presença de Deus na sua vida. 
				É grande desgraça e terrível cegueira continuar a “viagem”
				sem a presença de Jesus Cristo na alma... é 
				caminhar na escuridão e ter o demônio por companheiro.  | 
			 
			
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				16 | 
				
				 
				A Mãe do Salvador não o encontrou nos 
				bares, em reuniões proibidas, numa praça da cidade... 
				mas sim, o encontrou no Templo, “ocupado” com as 
				coisas do Pai: “Três dias depois, 
				eles o encontraram no Templo, sentado em meio aos doutores, 
				ouvindo-os e interrogando-os”
				(Lc 2, 46).
				O Filho e Filha da Paixão de Jesus e das Dores de Maria 
				não devem buscar Jesus Cristo no vazio do mundo e nas criaturas 
				falsas, interesseiras e perigosas; mas sim, devem buscá-lo no 
				“Templo”, isto é, no confessionário... no silêncio de uma 
				igreja... na Confissão auricular, não comunitária. Na 
				Confissão, Sacramento da alegria e da paz, encontramos o Senhor 
				que a nossa alma tanto deseja.  | 
			 
			
				| 17 | 
				
				 
				O religioso do nosso Instituto deve imitar 
				o exemplo da Virgem Maria. Na companhia dessa boa 
				e exemplar Mãe tudo se torna mais fácil... ela nos sustenta nas 
				horas difíceis... é a luz que nos guia nos momentos de escuridão. 
				 Aquele que “bebe” na fonte da vida de Maria 
				Santíssima não retrocede diante dos obstáculos, dificuldades e 
				provações: “Se se levantam os 
				ventos das tentações, se te feres contra os rochedos das 
				tribulações, olha para a estrela, chama por Maria... Nos 
				perigos, nas angústias, nas perplexidades, pensa em Maria, 
				invoca Maria” 
				(São Bernardo de Claraval, Sup. “Missus” 2, 17).  | 
			 
			
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				18 | 
				
				 
				Os Filhos e Filhas da Paixão de Jesus devem 
				percorrer o caminho apertado e estreito... devem abraçar as 
				cruzes de cada dia com generosidade, alegria e amor a Deus, 
				imitando Nossa Senhora que não viveu comodamente... nem 
				buscou uma vida de mordomia, longe da cruz: 
				“Foi Maria Santíssima a primeira, entre 
				os cristãos, a percorrer o caminho estreito e apertado que 
				conduz à santidade; a primeira, entre todos, que carregou a cruz 
				e conheceu as ascensões do espírito através do sofrimento”
				(Pe. Gabriel de Santa Maria Madalena, 
				Intimidade Divina, 119, 1).
				Aquele que se declara inimigo da cruz e amigo da “poltronice”, 
				não pode ingressar no nosso Instituto... nem permanecer no 
				mesmo, caso consiga passar despercebidamente.  | 
			 
			
				| 19 | 
				
				 
				Imitar a Virgem Maria com fidelidade, zelo e 
				perseverança, é o dever de cada membro do nosso Instituto. 
				Aquele que vive Maria não será varrido pelas “tempestades” 
				que sopram furiosamente contra a “barquinha” da nossa vida.
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				20 | 
				
				 
				20. O religioso do nosso Instituto deve, a 
				exemplo de Nossa Senhora, viver somente para Deus... 
				desprezando as coisas caducas e passageiras desse mundo violento 
				e falso: “Desde os primeiros 
				instantes de sua vida, foi Maria toda de Deus e só viveu para 
				Ele”
				(Pe. Gabriel de Santa Maria Madalena, 
				Intimidade Divina, 119, 2).  | 
			 
			 
		
          
			
				
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					Pe. Divino Antônio Lopes FP (C) 
					
					01 de maio de 2019 
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