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					ESTAVAM JUNTOS SIMÃO PEDRO E TOMÉ 
					
					(Jo 21, 2) 
					  
					
					“Estavam juntos 
					Simão Pedro e Tomé, chamado Dídimo, Natanael, que era de 
					Caná da Galiléia, os filhos de Zebedeu e dois outros de seus 
					discípulos”. 
					  
					
					
					  
					  
					
					Simão Pedro,
					cf. Jo 1, 42. Tomé, cf. Jo 11, 16.
					Natanael, cf. Jo 1, 45. Os filhos 
					de Zebedeu não figuram expressamente no quarto 
					Evangelho. Outros dois: talvez André e
					Felipe. São SETE. 
					
					Pensam Santo 
					Agostinho e São Beda que o número SETE, 
					quantidade dos discípulos aqui reunidos, indica o 
					presente mundo, cujo tempo se desenvolve no período de 
					SETE dias. 
					
					Estavam juntos 
					Simão Pedro e Tomé, o Dídimo;
					Natanael, o de Caná da Galiléia; “os 
					filhos de Zebedeu”, João e Tiago, 
					o Maior, e outros dois discípulos, provavelmente 
					também apóstolos, já que ali estavam obedecendo  a ordem do 
					Senhor de voltar à Galiléia. É estranho nessa passagem o que 
					se diz de Natanael que era de Caná da 
					Galiléia. Sua presença entre o grupo dos apóstolos se 
					explicaria melhor se se admitisse, como muitos o fazem, sua 
					identificação com o apóstolo Bartolomeu. 
					
					Mais surpreendente 
					é a citação de “os filhos de Zebedeu”, que são dois:
					João e Tiago, o Maior. 
					Nunca são citados assim no Evangelho de São João, cujo 
					silêncio e anonimato confirmam a 
					opinião de ser ele (João) o autor do quarto 
					Evangelho. Esse trecho assim colocado é muito surpreendente. 
					Para uns, é uma redação posterior de um copista que quis 
					“matizar” quem eram esses “outros dois discípulos” 
					anônimos citados, e que logo se havia introduzido como 
					anotação no texto. Outros vêem uma prova que a 
					redação deste capítulo não é de João, mas de um redator 
					diferente. 
					
					ESTAVAM JUNTOS (Jo 21, 2).
					Como é importante a UNIÃO entre os 
					seguidores de Jesus Cristo! 
					
					O Bem-Aventurado 
					José Allamano escreve: 
					“Esta UNIÃO 
					deve manifestar-se de TRÊS MANEIRAS: nas ações, 
					nas palavras e nos pensamentos. 
					
					NAS AÇÕES, 
					isto é, empenhando-nos todos em vista do bem comum. Todos 
					devemos sentir e demonstrar interesse pelo bem da 
					comunidade, ser  membros vivos e concordes da mesma, lutar 
					para ver quem pode realizar mais, sempre norteados pela 
					obediência. 
					
					NAS PALAVRAS 
					- Evitem-se as discussões demasiadamente calorosas. Tais 
					disputas provocam desuniões, chegam até a dividir a 
					comunidade em facções, com escândalo de muitos e prejuízos 
					de todos. Às vezes, por bagatelas, se destrói a união. 
					
					NOS 
					PENSAMENTOS 
					– É preciso amar a própria comunidade como se ama a própria 
					vocação. Agindo assim, teremos o mesmo modo de pensar, 
					caminharemos unidos e progrediremos. Uma comunidade que se 
					conserva assim unida, realizará grande bem. Portanto, 
					procurai esta união e esforçai-vos por mantê-la. Ela 
					constitui a essência da caridade”. 
					
					Deus e 
					Senhor do universo, pela vossa bondade tornai-nos dignos 
					desta hora, apesar da nossa miséria. Tornai-nos unidos uns 
					aos outros, sem falsidade e sem fingimento, com o vínculo da 
					paz e da caridade. Consolidai nossa união com a ação 
					santificante de vossa divina luz, com o auxílio de vosso 
					Filho único, Senhor nosso Deus e Salvador, Jesus Cristo. 
					
					Sede bendito 
					e glorificado com ele e com o Espírito Santíssimo, o 
					Espírito de bondade que dá a vida... Sois o Deus da paz, da 
					misericórdia, da caridade, do perdão e da bondade, com vosso 
					Filho único e o Espírito Santíssimo. 
					
					Vossa paz, 
					Senhor, e vossa serenidade, vossa caridade e vossa graça, a 
					misericórdia de vossa divindade estejam conosco e entre nós, 
					todos os dias da nossa vida
					(cfr. Oração dos primeiros cristãos). 
					  
					
					Pe. Divino Antônio 
					Lopes FP (C) 
					
					Anápolis, 07 de 
					maio de 2014 
					  
					  
					
					Bibliografia 
					  
					
					Sagrada Escritura 
					
					Pe. Manuel de Tuya, 
					Bíblia comentada 
					
					Pe. Juan de 
					Maldonado, Comentário do Evangelho de São João 
					
					Pe. Juan Leal, A 
					Sagrada Escritura (texto e 
					comentário) 
					
					São Beda, Escritos 
					
					Pe. Gabriel de 
					Santa Maria Madalena, Intimidade Divina 
					
					Orações dos 
					primeiros cristãos 301; 308 
					
					Bem-aventurado 
					José Allamano, A Vida Espiritual 
					
					Santo Agostinho, 
					Escritos 
					
					Dom Isidro Gomá y 
					Tomás, O Evangelho explicado 
					  
					  
					  
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