Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

01

 

Os mundanos correm desesperadamente atrás das máximas e vaidades do mundo… cometem loucuras em busca de uma felicidade postiça e de prazeres momentâneos. Para cessar essa correria… basta “mergulhar” no Deus Infinito… n’Ele encontramos tudo!

 

02

 

O mundo está se tornando um grande hospital… imenso hospital… hospital do homem sem Deus: “O vazio do homem sem Deus é uma ferida que grita, que clama, e que nada, a não ser Deus, pode curar” (Pe. Francisco Faus).

 

03

 

Todos os soldados de Jesus Cristo combatem o pecado… aquele que não odeia e evita o pecado mortal, não pode pertencer ao exército do Rei Jesus.

 

04

 

Quem ama verdadeiramente a Deus, ama também o próximo. É preciso fazer pela alma do próximo, quanto permitirem nossas forças. Não podemos imitar o péssimo exemplo de Caim que disse: “Acaso sou guarda de meu irmão?” (Gn 4, 8).

 

05

 

O mundo é uma grande “floresta” cheia de “árvores” tortas, isto é, de pessoas que saboreiam as coisas caducas da terra.

 

06

 

O nosso mundo é o mundo dos “corcundas”, isto é, de pessoas que não olham para o alto… para Deus… para o céu… caminham inclinadas para o terreno… só querem saber do terreno… procuram e saboreiam somente o terreno.

 

07

 

O homem não é uma máquina… ele tem que trabalhar, mas é preciso também descansar… o descanso é necessário ao homem, porque até a máquina precisa ser abastecida… sabemos que o arco retesado arrebenta. Mas descansar não é relaxamento, não é “esticar” o corpo numa cama e “dependurar” a alma no cabide. O descanso não significa soltar o “jumento” do corpo para pastar em qualquer “moita”… não consiste em esquecer todos os controles, os bons hábitos, o espírito de oração e se abandonar ao que der e vier.

 

08

 

Milhares de pessoas vivem santamente durante o tempo do trabalho e do estudo… ocupadas em cumprir bem o dever… com pontualidade e responsabilidade… mas jogam tudo fora no tempo de férias… se transformam em pagãs. São pessoas imaturas! Precisam de holofotes para se comportar bem!

 

09

 

Sabemos que a alma não pode ter férias, porque o demônio não dorme nem descansa. A natureza no descanso se refaz… mas o relaxamento de tantos homens no descanso se desfaz.

 

10

 

Descansar não significa cruzar os braços e ficar ocioso; mas sim, mudar de atividade sem abandonar o bem e a alma. Significa a reconstituição das forças físicas para uma melhor intensidade interior.

 

11

 

O que descansa não é o não fazer nada ou o relaxar tudo; mas sim, é a mudança de ocupação. As boas férias são aquelas em que pode haver uma atividade muito grande, porém, diferente.

 

12

 

É preciso tomar muito cuidado com o homem ridículo, isto é, digno de riso e de escárnio. Ele se julga grande e importante… sendo que na verdade é uma “miudeza”. Devaneia sobre as próprias qualidades… é o que se chama de convencido e vaidoso. Vive a falar de si e não consegue enxergar a própria insignificância.

 

13

 

Fomos criados para a luta… esse mundo é um campo de batalha. Perder a batalha da vida é perder tudo: Deus… o céu… a alegria infinita. Não são apenas os pecados de ações que levam a tal derrota. Podemos ser derrotados por omissões. Deixar de fazer, quando havia obrigação de fazer, pode ser tão mortal quanto fazer o errado: “Assim, aquele que sabe fazer o bem e não o faz incorre em pecado” (Tg 4, 17).

 

14

 

A preguiça tem muitos “nomes” e muitas “faces”. Por preguiça, podemos ler o livro de que gostamos e deixar de ler o que devemos. Por preguiça, podemos ficar conversando horas a fio com uma pessoa a que temos afeição e deixar de atender ao desconhecido que chega a nós, mas que não é simpático. Por preguiça, realizamos os trabalhos agradáveis e deixamos sempre para o fim o que é difícil. A preguiça, pois, leva a fazer, mas a um fazer que disfarce um deixar.

 

15

 

A preguiça leva a viver uma vida sem ideal. Porque o homem que não tem ideal, imagina que nada tem a exigir de si. Cruza os braços e acha que está tudo em ordem. Sutilmente nos desinteressamos do que é grandioso, não por não sermos sensíveis ao belo e ao grande, mas para não termos que abraçar uma causa, não termos que nos dedicar a um amor.

 

16

 

A preguiça é tão parecida com o horrível bicho preguiça! Ambos deslizam, ambos com grandes unhas egoisticamente desfrutando do instante sem perceber que, às vezes, o galho está sendo serrado por detrás.

 

17

 

A quem muito se deu, mais será pedido; e, assim como aquele que tem, é este que continua a receber; também é certo que maior conta este tem que dar. Portanto, ter muito e não fazer muito é trair.

 

18

 

Ter muito e não fazer muito é ficar como essas sementes que secam e cada vez mais secas ficam fechadas em vidros dentro dos museus. Quer dizer que ter muito e não fazer muito é ser um portento de monstruosidade.

 

19

 

O homem que se fecha no egoísmo torna-se repugnante e nojento… apodrece!

 

20

 

O relaxamento com que se executa uma ação, a repugnância com que se leva a cabo alguma coisa, só para se ver livre, tudo isto diminui a perfeição daquilo que se faz e diminui o merecimento de quem faz.

 

21

 

A grandeza de um empreendimento aumenta o mérito. Quando nos inflamamos por um grande ideal, embora difícil, árduo e laborioso, então é que nos damos a ele de corpo e alma.

 

22

 

Entusiasmados por uma empresa não sentimos a perda da saúde, as noites passadas em claro, os anos de estudo, os exercícios preparatórios. E procuramos realizar com dedicação e zelo cada um desses particulares ou dessas exigências, porque a grandeza do empreendimento nos anima a cada passo. As dificuldades são como esporas que aceleram o caminhar.

 

23

 

Quão importante é desejar! Poucos refletem neste fato, mas a verdade é que nunca se fez nada de bom na terra, sem que isto fosse precedido de um desejo. O homem que nada deseja, é realmente um traste.

 

24

 

Não podemos lutar somente para perder tempo; mas sim, devemos lutar para vencer… e vencer bem… vencer e “convencer”. Quem luta pensando na derrota jamais será vitorioso.

 

25

 

O desanimado contenta somente em lutar… não deseja a vitória! Esse será um “eterno” derrotado… muita luta, muito esforço… muitas “feridas”… nenhum “troféu!”

 

26

 

Feliz da pessoa que luta todos os dias com vontade firme de vencer sempre. O vencedor não aceita andar de mãos dadas com a derrota.

 

27

 

A vida é curta… breve… não devemos empurrá-la; mas sim, viver intensamente cada minuto como se fosse o último. Descansar? Somente no céu!

 

28

 

Aquele que não luta para vencer vícios e pecados… vive com as costas voltadas para Deus e com os olhos fixos no Inferno Eterno.

 

29

 

Não podemos deixar de caminhar por causa das “tempestades”, isto é, das dificuldades, provações e obstáculos. O céu é a pátria dos heróis de Deus… daqueles que suportaram as provações sem desanimar… sem recuar… sem retroceder.

 

30

 

Descansar quando for necessário não é derrota. Derrota vergonhosa é desistir e retroceder diante de um obstáculo.

 

31

 

Quando decidimos realizar o bem… construir a nossa “mansão” no céu com os “tijolos” das boas obras… o “vento” das provações sopra violentamente contra nós… então é preciso resistir… não ceder… não se dobrar… o céu é a Morada Eterna dos ousados… dos “teimosos”.

 

32

 

A dificuldade é uma “boxeadora” que nocauteia somente os fracos, covardes e frouxos.

 

33

 

Deus quer que perseveremos nas horas difíceis… é muito fácil caminhar na claridade.

 

34

 

Deus quer que sejamos “estrelas” brilhantes, principalmente quando a “escuridão” das dificuldades nos “envolver”.

 

35

 

Não podemos deixar de sonhar, mesmo quando esse “sonho” vem acompanhado do “pesadelo” das provações.

 

36

 

O mundo está cheio de pessoas “pesadelo”, isto é, “amigos” que lutam continuamente para “roubar” o nosso “sonho”.

 

37

 

O inimigo é uma “catapulta” que nos “lança” para o combate. Sem essa “catapulta” a vida seria “insossa”.

 

38

 

Quando fixamos os olhos na grandeza do céu… enxergamos a pequenez e ninharia desse mundo tão “adorado” pelos mundanos e amigos do demônio.

 

39

 

Deus ama os condenados ao inferno… mas eles não amam a  Deus… estão fechados para o amor e “escancarados” para o ódio.

 

40

 

Não devemos perder tempo medindo a distância do caminho… contando os “espinhos”… pesando as “pedras”… o “caminho” do céu é assim: cheio de dificuldades, provações e obstáculos… mas quem vive na presença de Deus jamais desistirá: “Só ele é minha rocha, minha salvação, minha fortaleza, - jamais vacilarei!” (Sl 62, 7).

 

41

 

Como é gratificante trabalhar com pessoas responsáveis, é um bálsamo no coração… como é desgastante, enfadonho, tedioso e “desgraçante” trabalhar com o irresponsável.

 

42

 

Feliz da pessoa que vive somente para Deus… que não se apoia nas criaturas… que fica indiferente diante dos louvores e zombarias… da estima e do desprezo dos homens.

 

43

 

Sem luta não há vitória… e essa luta deve ser contínua, firme e apoiada no Deus que tudo pode. Lutar sem a força do alto é construir sobre a areia movediça.

 

44

 

Para chegar ao lugar desejado, é preciso quebrar a “pedra” do obstáculo com a “marreta” do desejo de vencer.

 

45

 

Aquele que caminha longe da Luz do alto, isto é, longe de Deus, encapotará na primeira “curva”… na primeira dificuldade.

 

46

 

O coração de Jesus é um abismo de todas as virtudes… enquanto que o coração do homem é um abismo de falsidade, interesse e traição. Quem seguir o primeiro se salvará; quem “mergulhar” no segundo se condenará.

 

47

 

Quem despreza o Deus Eterno para se inclinar diante dos prazeres do mundo jamais será feliz. O que passa não pode alegrar e satisfazer a alma espiritual e imortal.

 

48

 

Aquele que faz amizade com o pecado mortal abraça o demônio e despreza a Jesus Cristo… volta as costas para o céu e escancara o coração para o inferno.

 

49

 

Num coração cheio de ódio não há espaço para o amor de Deus… aquele que odeia vive nas trevas e se afasta da Luz Eterna.

 

50

 

Se o mundo fosse um “oceano” de paz, alegria e felicidade, como afirmam os mundanos… o filho pródigo não teria voltado decidido para a casa do pai.

 

51

 

É preciso saber refrear com vigor a língua. Abandonada a língua a si mesma, pode ser muito nociva… e a língua refreada, pode ser muito útil.

 

52

 

A língua solta e maldosa é uma “espingarda” de três canos: mata aquele que fala… mata aquele que ouve com ar de aprovação… e muitas vezes mata até aquele de quem se fala, seja pela perda da sua reputação e honra.

 

53

 

Feliz da pessoa que luta para vencer… vencer sempre… vencer bem… que não estende a mão para a derrota.

 

54

 

Para entrar no céu é preciso perseverar até o fim… percorrendo o caminho dos Mandamentos da Lei do Senhor. A perseverança é a “chave” do céu; sem essa “chave” é impossível entrar na Jerusalém Celeste.

 

55

 

A pior de todas as derrotas é deixar de caminhar para o céu… deixar de caminhar para o céu é enveredar pelo caminho do inferno.

 

56

 

Aquele que é derrotado “hoje” não perdeu tudo, porque poderá vencer “amanha”. Mas aquele que desiste de lutar perde tudo!

 

57

 

O verdadeiro vencedor é aquele que nunca desiste… é aquele que “voa” sobre as “montanhas” das dificuldades… que “salta” altas muralhas… que “esmaga” os espinhos… que “chuta” as pedras… com os olhos fixos no prêmio eterno: “Para ganhar o céu, todo sofrimento é pouco” (São José Calazans).

 

58

 

A “montanha” da santidade tem poucos “concorrentes”… porque muitos “concorrem” ao abismo do inferno: “… largo e espaçoso é o caminho que conduz à perdição. E muitos são os que entram por ele” (Mt 7, 13).

 

59

 

Milhões de pessoas “possuem” Jesus Cristo nos lábios e o demônio no coração: “Este povo me honra com os lábios, mas o coração está longe de mim” (Mt 15, 8).

 

60

 

Aquele que confia no poder de Deus vence qualquer obstáculo… porque Deus o “carrega” nos braços: “Com meu Deus eu salto a muralha” (Sl 17, 30).

 

61

 

Uma “viagem” sem obstáculos torna-se monótona… enfadonha… sensabor. Agradeçamos a Deus pelo “tempero” das provações… com ele a “viagem” torna-se mais “saborosa”.

 

62

 

O caminho onde não há obstáculo, com certeza não é o caminho de Cristo Jesus: “Se alguém quer vir após mim… tome a sua cruz” (Mt 16, 24).

 

63

 

Vencedor é aquele que sabe se levantar depois de uma queda e continuar a caminhada rumo ao céu sem desistir.

 

64

 

Não invejemos os grandes desse mundo, porque somente Deus é grande… os grandes do mundo passam como a erva que logo seca… mas Deus é Eterno e Infinito.

 

65

 

Não basta iniciar bem um trabalho… mas é preciso concluí-lo… aquele que desiste na metade do “caminho” não será recompensado. O mesmo acontece na vida espiritual… não basta ser santo um dia, uma semana, um mês… mas é preciso morrer com a graça santificante na alma. O inferno é a pátria tenebrosa dos “incompletos!”

 

66

 

Cometer o pecado mortal… se arrepender… confessá-lo… não significa que já está salvo… existe muito “chão” pela frente: “É o fim que alcançará a recompensa” (São Jerônimo).

 

67

 

Infeliz da pessoa que perde tempo seguindo as máximas do mundo… o caminho do mundo leva ao abismo eterno. Para se salvar… para entrar no céu, Felicidade Eterna, é preciso andar com fidelidade, firmeza e alegria por onde Jesus Cristo andou… Ele é o caminho seguro para o céu: “Eu sou o caminho…” (Jo 14, 6).

 

68

 

Antes do Salvador vir ao mundo, o caminho mais trilhado pelos homens era a estrada larga do prazer, por onde tantos iam ao inferno… foi o caminho aberto por Adão ao ser expulso do paraíso. Jesus Cristo veio fechar esse caminho e abrir outro, por onde os homens chegassem a conseguir a sua felicidade eterna. Nosso Senhor abriu esse caminho, mas não obriga ninguém a entrar por ele. O céu não é a pátria dos forçados; mas sim, dos que amam.

 

69

 

O fofoqueiro é um péssimo faxineiro; ao invés de usar a “vassoura” da língua para varrer o lixo da própria vida, prefere intrometer no “quintal” alheio.

 

70

 

O fofoqueiro é muito “carinhoso”… quer abraçar todas as vidas com a língua, menos a dele.

 

71

 

O fofoqueiro está sempre inconformado… não suporta ver o próximo feliz.

 

72

 

A vida do ocioso é uma “fábrica” de fofocas.

 

73

 

O fofoqueiro é um grande “milagreiro”… ele ajuda o próximo a “descobrir” coisas que nunca realizou na vida.

 

74

 

Somente o idiota “aluga” os ouvidos para o linguarudo.

 

75

 

Somente nas provações é que conhecemos a valentia e a fortaleza de uma pessoa.

 

76

 

Devemos nos manter de pé diante do “vendaval” das dificuldades… mesmo que o nosso interior esteja “tremendo” e se “desmoronando”. Não existe super-homem nesse mundo!

 

77

 

Não podemos nos desesperar diante de uma queda; pelo contrário, “usemos” dela para “reaparecermos” luminosos: “Onde abundou o pecado, a graça superabundou” (Rm 5, 20).

 

78

 

É preciso se levantar com valentia depois de uma queda… quem é amigo de Deus não pode deixar de brilhar com o exemplo de vida… o sol se põe e nasce no outro dia com grande resplendor!

 

79

 

Não podemos nos esmorecer diante do desprezo e falta do apoio das pessoas… é assim que aprendemos a confiar somente em Deus e obtermos as mais difíceis vitórias.

 

80

 

Jesus Cristo é o verdadeiro caminho. Na gruta de Belém Ele abriu o caminho da pobreza, do desprezo do mundo, da humildade e do sofrimento… este é o verdadeiro caminho da salvação.

 

81

 

Devemos usar das riquezas desse mundo para fazer o bem… mas não podemos colocá-las no lugar de Deus. Se o caminho do céu fosse a riqueza, a glória mundana e o prazer dos sentidos, Jesus o teria escolhido e andado por ele durante a sua vida mortal… pois era o Senhor das riquezas e de todos os bens que no mundo há.

 

82

 

Jesus Cristo, Deus verdadeiro, não engana, não mente… não esconde a verdade dos seus amigos. Assim que o Senhor nasceu, sobre as duras palhas da manjedoura e na pobreza de uma gruta… na privação não só do cômodo, mas até do necessário, Ele “grita” com o exemplo para todos os ricos e grandes do mundo: Eu sou o caminho para chegar à verdadeira felicidade!

 

83

 

Quem ama verdadeiramente a Deus e confia no seu poder… não fica parado e de braços cruzados, mas luta para viver na presença d’Ele: “Quanto a mim, estar junto de Deus é o meu bem!” (Sl 72, 28).

 

84

 

Aquele que abandona a amizade de Deus para mendigar o lixo e lama do mundo… vive mergulhado no vazio: “Árido está o meu espírito, porque se esquece de apascentar em ti” (São João da Cruz).

 

85

 

Aquele que trata o corpo com mimo, delicadeza e carinho excessivo, será “devorado” por ele: “Não sabeis que a carne se rebela, quando é acariciada?” (São Godofredo).

 

86

 

Quem não conhece a Deus vive numa completa ignorância… possui uma “luz” que não ilumina: “Até mesmo o mais perfeito dentre os homens não é nada, se não tem vosso saber” (Sb 9, 6).

 

87

 

É grande loucura voltar as costas para o céu… repouso eterno e felicidade que não termina… para buscar nesse mundo violento e falso, o repouso que não satisfaz: “Só temos uma vida e não ficaremos para sempre neste mundo. Vamos de viagem, e louco é o que procura aqui morada e lugar de repouso”(Bem-aventurado Eduardo Poppe).

 

88

 

Deus é Eterno, Poderoso, Imenso, Onipotente… quem vive na sua presença “sorri” das ofertas vazias do mundo caduco e passageiro: “Diante da grandeza de Deus, todas as criaturas são como se não existissem” (Is 40, 17).

 

89

 

Abandonar o Criador para se apoiar nas criaturas, é o mesmo que construir sobre a areia… a “casa” espiritual desabará na primeira “tempestade”: “O homem é um miserável que nada pode, um cego que nada vê; pobre e nu, que nada possui” (Ap 3, 17).

 

90

 

Temos uma alma espiritual e imortal… ela foi criada por Deus e comparecerá diante d’Ele logo após a morte para ser julgada. Feliz da pessoa que comparecer diante do Salvador com a alma “branca”, isto é, santa… sem o pecado mortal: “Se Deus nos deu uma alma, é para que façamos alguma coisa com ela… Podemos fazer com ela o que quisermos: deixá-la branca como a neve ou negra como o carvão” (Pe. Ronald Knox).

 

91

 

O obstáculo é um “quebra-molas” que nos “acorda” durante a viagem dessa vida.

 

92

 

Aquele que está alicerçado em Deus com profundas raízes… não treme diante das “tempestades” furiosas.

 

93

 

Muitas pessoas se “enforcam” com a “corda” do sofrimento.

 

94

 

Se a “escada” do céu é alta e difícil de “subir”… não desista; você terá uma eternidade para “descansar” e se alegrar.

 

95

 

Aquele que quiser entrar no céu deve ser avaro em relação ao tempo… porque a nossa coroa no céu está dependente do tempo bem ou mal empregado aqui nessa vida passageira.

 

96

 

Para se salvar não basta plantar… é preciso plantar “árvores” frutíferas e não ervas daninhas. Na hora da morte colheremos o que houvermos plantados e na medida e qualidade da plantação.

 

97

 

A ociosidade é a “fonte” da morte… é ela a fonte de todos os pensamentos maus e de todos os crimes.

 

98

 

O ocioso “colhe” a desgraça… a ociosidade é a perda irreparável do tempo e a aquisição de todas as misérias.

 

99

 

O ocioso caminha para não chegar… “sonha” para não realizar… faz planos para não executá-los. Esse ócio “cansa!”

 

100

 

Aquele que fixa os olhos em Cristo Jesus persevera até o fim… suporta as dificuldades… “escala” as “montanhas” dos obstáculos… e chega ao lugar desejado; enquanto que o distraído… que desvia os olhos para as coisas caducas desse mundo… gira sem rumo e jamais chegará ao “porto” desejado: “Quando vem a tormenta, desaparece o ímpio, mas o justo está firme para sempre” (Pr 10, 25).

 

 

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

20 de fevereiro de 2018

 

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Pe. Divino Antônio Lopes FP(C). “Sementeira II”

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