Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

07 – Virgem desolada, estandarte dos mártires

 

 

A Virgem sofredora nos ensina a perseverar no sofrimento.

Em Jo 19,25 diz: Perto da cruz de Jesus, permaneciam de pé sua mãe...

A perseverança não é fácil, principalmente quando a cruz pesa em nossos ombros. Muitos vão bem até surgir o primeiro sofrimento ou perseguição; rapidamente jogam tudo no chão e correm à procura de uma vida fácil e sem sofrimento.

A Virgem dolorosa, estandarte dos mártires, é um exemplo perfeito de perseverança... deu o sim no dia da Anunciação e, ao pé da cruz, o confirmou com o exemplo.

A Mãe das angústias mostra com o exemplo que a vitória não está em fugir da cruz, mas sim, em perseverar e caminhar ao encontro da mesma abraçando-a de coração.

A Mãe das dores nos ensina que a verdadeira perseverança consiste em permanecer de pé durante as tempestades da vida...  caminhando com alegria e sem vacilar diante das “trovoadas” dos inimigos.

A Mãe crucificada ensina com o exemplo que a perseverança não é fogo de palha ou entusiasmo passageiro, mas sim, permanecer de pé e sem vacilar diante de todas as cruzes.

Ó Mãe, Rainha dos mártires, sua perseverança diante de tantos sofrimentos é um grande consolo para nossa pobre alma. Quando estamos angustiados mergulhamos nas vossas dores e encontramos a força de que precisamos para continuar a luta. Sua perseverança nos enche de otimismo e força de vontade... então seguimos nosso caminho rumo ao Calvário sem desanimar nem olhar para trás.

A perseverança da Mãe das dores no Calvário é um convite para perseverarmos nos nossos calvários; porque a verdadeira perseverança não consiste em poesias ou palavras bonitas, mas em caminhar sem vacilar em meio aos ventos contrários.

A Virgem dolorosa ensina com o exemplo que só é possível manter-se de pé durante as perseguições quando a perseverança é autêntica e provada com humilhações.

A Mãe das dores nos convida com o exemplo a não vacilarmos diante das cruzes, mas sim, a permanecermos firmes e convictos, mesmo quando tudo parecer obscuro e perdido.

Contemplando Maria Santíssima ao pé da cruz torna-se mais fácil perseverar nas dificuldades.

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP.

Anápolis-Go, 23 de janeiro de 1999