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      A Virgem sofredora nos ensina a perseverar 
      no sofrimento.  
      
      Em Jo 19,25 diz: “Perto 
      da cruz de Jesus, permaneciam de pé sua mãe...” 
      
      A perseverança não é fácil, principalmente 
      quando a cruz pesa em nossos ombros. Muitos vão bem até surgir o primeiro 
      sofrimento ou perseguição; rapidamente jogam tudo no chão e correm à 
      procura de uma vida fácil e sem sofrimento. 
      
      A Virgem dolorosa, estandarte dos mártires, 
      é um exemplo perfeito de perseverança... deu o sim no dia da Anunciação e, 
      ao pé da cruz, o confirmou com o exemplo. 
      
      A Mãe das angústias mostra com o exemplo 
      que a vitória não está em fugir da cruz, mas sim, em perseverar e caminhar 
      ao encontro da mesma abraçando-a de coração. 
      
      A Mãe das dores nos ensina que a verdadeira 
      perseverança consiste em permanecer de pé durante as tempestades da 
      vida...  caminhando com alegria e sem vacilar diante das “trovoadas” 
      dos inimigos. 
      
      A Mãe crucificada ensina com o exemplo que 
      a perseverança não é fogo de palha ou entusiasmo passageiro, mas sim, 
      permanecer de pé e sem vacilar diante de todas as cruzes. 
      
      Ó Mãe, Rainha dos mártires, sua 
      perseverança diante de tantos sofrimentos é um grande consolo para nossa 
      pobre alma. Quando estamos angustiados mergulhamos nas vossas dores e 
      encontramos a força de que precisamos para continuar a luta. Sua 
      perseverança nos enche de otimismo e força de vontade... então seguimos 
      nosso caminho rumo ao Calvário sem desanimar nem olhar para trás. 
      
      A perseverança da Mãe das dores no Calvário 
      é um convite para perseverarmos nos nossos calvários; porque a verdadeira 
      perseverança não consiste em poesias ou palavras bonitas, mas em caminhar 
      sem vacilar em meio aos ventos contrários. 
      
      A Virgem dolorosa ensina com o exemplo que 
      só é possível manter-se de pé durante as perseguições quando a 
      perseverança é autêntica e provada com humilhações. 
      
      A Mãe das dores nos convida com o exemplo a 
      não vacilarmos diante das cruzes, mas sim, a permanecermos firmes e 
      convictos, mesmo quando tudo parecer obscuro e perdido. 
      
      Contemplando Maria Santíssima ao pé da cruz 
      torna-se mais fácil perseverar nas dificuldades. 
      
        
      
      Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
      
      Anápolis-Go, 23 de janeiro de 1999 
        
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