No Evangelho de São Lucas diz: “... o Senhor está contigo!” (Lc 1, 28).

Santo Estanislau Kostka perguntado se amava a Santíssima Virgem respondeu: “Ela é minha Mãe, que posso dizer mais!” São Luís Gonzaga não podia ouvir o doce e santíssimo nome de Maria sem que seu rosto, imediatamente inflamado, mostrasse a emoção do seu coração. A Santíssima Virgem é nossa verdadeira Mãe porque nos deu a Vida Sobrenatural dando–nos o Cristo na Encarnação, pois, a nossa vida é Cristo, e Cristo nasceu verdadeiramente de Maria, e nós formamos um só corpo místico e verdadeiro com Cristo. Nosso nascimento espiritual está ligado ao nascimento do Chefe e Cabeça da Igreja; Maria Santíssima é Mãe do corpo natural de Jesus Cristo e também do seu Corpo Místico. Ela não deu à luz um monstro. Se ninguém é mais pai do que Deus Pai, ninguém é mais mãe do que a Santíssima Virgem. A Santíssima Virgem nos deu a vida, oferecendo o Cristo no Calvário, para que sua morte nos fizesse viver. Ela no-la deu obtendo-nos a graça do Batismo e todas as outras que com ele nos vieram, pois, é no Batismo que começamos a viver a Vida de Deus. Ela no-la devolveu, talvez muitas vezes, se a tivermos perdido pelo pecado grave, obtendo-nos a graça da absolvição. Ela alimenta a nossa Vida Sobrenatural por todas as graças de luzes, de amor e de força que nos envia sem cessar. Eis a função de nossa Verdadeira Mãe. Se amamos verdadeiramente a nossa Santíssima Mãe celestial, não só de sentimento e superficialmente, procuraremos viver unidos a Ela em todos os momentos da nossa vida.  Imitemos Jesus. Ele deixou-se educar por Maria e foi bem educado. Façamos como Ele. Por que trinta anos de união e submissão inefável do Verbo Eterno, feito homem, à sua Santíssima e divina Mãe, em Nazaré? Então Jesus também não tem um coração humano igual ao nosso? Não observou Ele divina e humanamente o 4.º Mandamento? A palavra de repercussão eterna do Santo Evangelho: “Dei-vos o exemplo para que vós façais como eu fiz” (Jo 13, 15), não se refere também ao amor filial de Jesus por sua Santíssima e querida Mãe? (Geraldo Henrique).

Santo Efrém escreve: “Maria é fonte de graça e de toda consolação”.

São Bernardo de Claraval ensina: “Maria é a plenitude de todos os bens”.

São Próculo escreve: “Maria é a ponte por onde Deus desce para os homens”.

Pe. Divino Antônio Lopes FP(C)