No Evangelho de São Lucas diz:
“Eis que conceberás no teu seio e darás
à luz um filho...”
(Lc 1, 31).
Que belo presente de Jesus na cruz: deu-nos a
sua Mãe para ser nossa Mãe! E que Mãe recebemos! Aquela que é
Cheia de Graça, que é o Reclinatório da Santíssima Trindade, o
Altar, o templo, a cidade, o mundo de Deus três vezes Santo.
Todos os homens desde então são verdadeiramente filhos de Maria
Santíssima; tanto os bons como os maus, os justos e os
pecadores, todos são filhos da Santíssima Mãe do bom Jesus.
Os saudáveis não precisam de médico, disse Jesus; mas os
pecadores precisam mais do auxílio de Deus para se salvarem do
que os justos. Mas, todos os auxílios e graças de Deus nos vem
necessária e unicamente por Maria, a nossa querida Mãe. Não
se pode dizer que os pecadores sejam salvos por Maria com
dispensa da sua conversão; toda a ação da divina Maria visa
acordar o pecador de seu sono de morte e em obter dele que
realize o que Deus lhe pede; depois desta primeira pequenina
cooperação e mostra de boa vontade do pecador, Ela, a boníssima
Mãe, o leva a fazer tudo o que Deus lhe dirá. É esta a resposta
a todas as súplicas dos pecadores ou para os pecadores. Se
não fosse o pecado, a Santíssima Virgem não teria sido Mãe de
Deus, não seria Imaculada, não seria nossa Corredentora, não
seria a Medianeira de todas as graças. Ó feliz culpa que nos
valeu tão santa, tão bondosa, tão misericordiosa, tão onipotente
Mãe, Maria! (Geraldo Henrique).
São Cirilo de Alexandria escreve:
“Salve, Maria, templo onde mora Deus,
templo santo”.
O Pe. Alexandrino Monteiro ensina:
“Se não queres ser
submergido no mar encapelado da tentação, olha para a Estrela e
invoca Maria!”
O Bem-aventurado José Allamano escreve:
“Não tenhais
medo de ser excessivamente devotos de Nossa Senhora, de honrá-la
demais”.
Pe. Divino Antônio Lopes FP(C)
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