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Viúva aos vinte anos, 
a mãe de São João Crisóstomo não quis passar a segundas núpcias a fim de se 
consagrar inteiramente à educação cristã de seus filhos. Foi em verdade digna do 
sagrado nome de mãe, tanto que os próprios pagãos não podiam deixar de 
admirar-lhe as excepcionais qualidades. Um de seus filósofos, referindo-se a ela 
particularmente, exclamou: “Oh! Que mulheres maravilhosas há entre os cristãos!” 
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A mãe de São Bernardo 
dedicou um cuidado extraordinário à educação de seus numerosos filhos. Infundia 
em todos sentimentos de piedade e, temendo que, se os confiasse a mãos 
estranhas, contraíssem algum mau costume, ela mesma os alimentava e tratava com 
grande desvelo. Deus recompensou-lhe o árduo trabalho e santos desejos, chamando 
a uma ordem religiosa os seus sete filhos, entre os quais sobressai o grande e 
douto São Bernardo. 
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A mãe de São Francisco de Sales empregava suma diligência em 
afastá-lo até da sombra de qualquer vício, razão por que nunca o perdia de 
vista. Levava-o à igreja, inspirava-lhe profundo respeito pela casa de Deus e 
por tudo que dizia respeito à religião. Lia-lhe a vida dos santos, intercalando 
reflexões adaptadas à idade do menino. Nas suas frequentes visitas aos enfermos, 
ele devia acompanhá-la, prestar aos doentes pequenos serviços e distribuir-lhes 
as esmolas. Tudo isto se realizava quando o menino ainda não tinha nem dez anos. 
Quando afinal teve de separar-se do filho, que ia para longe para completar seus 
estudos, a condessa redobrou de zelo para o consolidar nas virtudes, 
recomendando-lhe sobretudo o amor a Deus, a oração, a fuga do pecado e das 
ocasiões. Repetia-lhe a miúdo a célebre sentença da rainha Branca a seu filho 
Luis: “Meu filho, antes quero ver-te morto do que ouvir que caíste em pecado 
mortal”. 
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Santa Joana de Chantal nada tinha tanto a peito como a educação 
dos filhos. Tinha particular cuidado em preservar-lhes a inocência. A única 
graça que pedia a Deus para eles era que vivessem sempre de tal modo que, 
morrendo, tivessem um lugar no céu. Tratava seus domésticos como irmãos e 
futuros co-herdeiros do reino do céu. Daí o zelo e o esforço que empregava para 
que todos trabalhassem na própria salvação. 
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A Venerável Ringarda, viúva, considerou sempre a educação dos 
filhos como o seu primeiro dever. Pedia a Deus incessantemente as graças de que 
eles mais necessitassem; observava-os com a máxima atenção a fim de combater 
neles até os mais leves movimentos das paixões. Acostumava-os à temperança no 
comer e beber, à mortificação e à penitência; vestia-os com simplicidade e 
educava-os segundo as regras da mais estrita sobriedade. O verdadeiro êxito de 
suas instruções provinha dos santos exemplos que lhes dava. 
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