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            A ÚNICA IGREJA VERDADEIRA 
              
        
            
              
              
                
                  | 
                   
                  Cristo só fundou uma única 
                  Igreja  | 
                 
               
              
             
            
              
            
            Diz Cristo: "Sobre esta 
            pedra edificarei a minha Igreja" (Mt 16,18).
            “Se não escutar a Igreja, seja ele para ti 
            como gentio e publicano" (Mt 18,17). 
            Cristo fala de um único rebanho e de um só pastor (Jo 10,16), 
            de uma única videira (Jo 15), do reino dos 
            céus na terra (Mt 13,24.47). 
            
             Os Apóstolos falam de uma única Igreja, que Cristo 
            amou e pela qual se entregou (Ef 5, 25.27.32), 
            de um único corpo de Cristo (l Cor 12,20; Cl 1,18), 
            de uma só esposa (Ap 21,9). Os coríntios se 
            tinham dividido em partidos. São Paulo exclama: 
            "Estará porventura Cristo dividido?"
            (l Cor 1,13). 
            
            Comenta Clemente de Alexandria: 
            "Há um só Pai de todos, um único Verbo para 
            todos e um só Espírito Santo que está em toda parte. E há, 
            outrossim, uma só e única virgem mãe que eu chamo a Igreja".
             
        
            
              
              
                
                  | 
                   A Igreja 
                  de Cristo é a Igreja Católica  | 
                 
               
              
             
        
      
      Jesus Cristo, Nosso Salvador, fundou apenas 
      uma Igreja, não várias, como é desejo dos hereges. Ele fundou a Igreja 
      Católica Apostólica Romana: "Cabe ao Filho 
      realizar, na plenitude dos tempos, o plano de salvação de seu Pai. Este é 
      o motivo de sua missão. O Senhor Jesus iniciou sua Igreja pregando a Boa 
      Nova, isto e, o advento do Reino de Deus prometido nas Escrituras havia 
      séculos" 
      (Catecismo da Igreja Católica, 763). 
      
      Os pastores evangélicos, em geral, costumam 
      apontar o dedo para o próprio peito dizendo serem eles a "pedra" sobre a 
      qual Cristo Jesus fundou a Sua Igreja; outros bem mais "cultos" e 
      "místicos", dizem que a "Igreja" está dentro do coração, e aquele que 
      "aceitar" Jesus, pertence à Igreja de Nosso Senhor. 
      
      São Cipriano que não era herege, ambicioso nem 
      enganador diz: "Cristo edifica a Igreja sobre 
      Pedro. Encarrega-o de apascentar-lhe as ovelhas. A Pedro é entregue o 
      primado para que seja uma Igreja e uma cátedra de Cristo. Quem abandona a 
      cátedra de Pedro, sobre a qual foi fundada a Igreja, não pode pensar em 
      pertencer à Igreja de Cristo" 
      (De un. Eccl. cap. IV), e:
      "Pedro é o vértice, o chefe dos Apóstolos" 
      (I 
      Concílio de Nicéia). 
      
      Por mais que os hereges gritem, apontem 
      o dedo e mentem, não dá para enganar aquele católico bem instruído; só 
      escorregam em suas salivas, aqueles que se dizem católicos e que vivem às 
      margens da Igreja: "Quando Jesus Cristo diz: “Tu és Pedro, e 
      sobre esta pedra edificarei A MINHA IGREJA, e as portas do inferno não 
      prevalecerão contra ELA”  (Mt 16, 18) 
      a que Igreja se refere? Não é ao Protestantismo, nem a nenhuma Igreja 
      protestante em particular, porque as Igrejas protestantes só começaram a 
      existir no século XVI. 
      
      
      Refere-se, sem dúvida alguma, à IGREJA 
      CATÓLICA; é fácil demonstrá-lo. 
      
      Logo nos inícios da Igreja, os seguidores 
      de Cristo foram designados com o nome de cristãos. Assim podiam 
      distinguir-se dos filósofos pagãos e dos judeus ou seguidores da sinagoga. 
      Este nome de cristãos como se sabe, já vem na própria Bíblia, e tal 
      denominação começou em Antioquia: “em Antioquia é que foram os discípulos 
      denominados CRISTÃOS, pela primeira vez”  (At 11, 26), “Então Agripa disse 
      a Paulo: Por pouco me não persuade a fazer-me CRISTÃO”  (At 26, 28). “Se 
      padece como CRISTÃO, não se envergonhe; mas glorifique a Deus neste nome” 
      (1Pd 4, 16). 
      
      Aconteceu, porém que, tão logo a Igreja 
      começou a propagar-se, começaram a aparecer os hereges, seguindo doutrinas 
      diversas daquela que tinha sido recebida dos Apóstolos, mas tomando o nome 
      de cristãos, pois também criam em Cristo e d’Ele se diziam discípulos. Era 
      preciso, portanto, um novo nome para designar a verdadeira Igreja, 
      distinguindo-a dos hereges. E desde tempos antiquíssimos, desde os tempos 
      dos Apóstolos, a Igreja começou a ser designada como IGREJA CATÓLICA, isto 
      é, UNIVERSAL, a Igreja que está espalhada por toda a parte, para 
      diferençá-la dos hereges, pertencentes à igrejinhas isoladas que existiam 
      aqui e acolá. Assim é que já Santo Inácio de Antioquia, que foi 
      contemporâneo dos Apóstolos, pois nasceu mais ou menos no ano 35 da era 
      cristã e, segundo Eusébio de Cesaréia no seu Chrónicon, foi bispo 
      de Antioquia, entre os anos 70 e 107, já Santo Inácio nos fala abertamente 
      da Igreja Católica, na sua Epístola aos Esmirnenses: “Onde comparecer o 
      Bispo, aí esteja a multidão, do mesmo modo que, onde estiver Jesus Cristo, 
      aí está a IGREJA CATÓLICA”  (Epístola aos Esmirnenses c 8, 2). 
      
      Outro contemporâneo dos Apóstolos foi São 
      Policarpo, bispo de Esmirna, que nasceu no ano 69 e foi discípulo de São 
      João Evangelista. Quando São Policarpo recebeu a palma do martírio, a 
      Igreja de Esmirna escreveu uma carta que é assim endereçada: “A Igreja de 
      Deus que peregrina em Esmirna à Igreja de Deus que peregrina em Filomélio 
      e a todas as paróquias da IGREJA SANTA E CATÓLICA em todo o mundo”. Nessa 
      mesma Epístola se fala de uma oração feita por São Policarpo, na qual ele 
      “fez menção de todos quantos em sua vida tiveram trato com ele, pequenos e 
      grandes, ilustres e humildes, e especialmente de toda a IGREJA CATÓLICA, 
      espalhada por toda a terra” (c. 8). 
      
      O Fragmento Muratoriano que é uma lista 
      feita no segundo século, dos livros do Cânon do Novo Testamento fala em 
      livros apócrifos que “não podem ser recebidos na IGREJA CATÓLICA”. 
      
      São Clemente de Alexandria (também do 
      século segundo) responde à objeção dos infiéis que perguntam: “como se 
      pode crer, se há tanta divergência de heresias, e assim a própria verdade 
      nos distrai e fatiga, pois outros estabelecem outros dogmas?” Depois de 
      mostrar vários sinais pelos quais se distingue das heresias a verdadeira 
      Igreja, assim conclui São Clemente: “Não só pela essência, mas também pela 
      opinião, pelo princípio pela excelência, só há uma Igreja antiga e é a 
      IGREJA CATÓLICA. Das heresias, umas se chamam pelo nome de um homem, como 
      as que são  chamadas por Valentino, Marcião e Basílides; outras, pelo 
      lugar donde vieram, como os Peráticos; outras do povo, como a heresia dos 
      Frígios; outras, de alguma operação, como os Encratistas; outras, de seus 
      próprios ensino, como os Docetas e Hematistas".  (Stromata 1.7. c. 15). O 
      mesmo argumento podemos formular hoje. Há uma só Igreja que vem do 
      princípio: é a IGREJA CATÓLICA. As seitas protestantes, umas são chamadas 
      pelos nomes dos homens que as fundaram, ou cujas opiniões seguem, como: 
      Luteranos (de Lutero), Calvinistas (de Calvino), Zuinglianos (de Zuínglio), 
      etc. 
      
      
      Outras, do lugar donde vieram: Igreja Livre 
      Evangélica Sueca, Irmão de Plymouth; 
      
      
      Outras, de um povo: Anglicanos (da 
      Inglaterra), Irmãos Moravos (da Morávia); 
      
      No século III, Firmiliano, bispo de 
      Capadócia, diz assim: “Há uma só esposa de Cristo que é a IGREJA CATÓLICA” (Ep. De Firmiliano nº 14). 
      
      Na história do martírio de São Piônio (morto em 251) se lê que Polemon o interroga: 
      
      
      — Como és chamado? 
      
      
      — 
      Cristão. 
      
      
      — 
      De que igreja? 
      
      
      — 
      Católica 
      (Ruinart. Acta martyrum pág. 122 nº 9). 
      
      São Frutuoso, martirizado no ano 259, diz: 
      é necessário que eu tenha em mente a IGREJA CATÓLICA, difundida desde o 
      Oriente até o Ocidente”  (Ruinart. Acta martyrum pág 192 nº 3). 
      
      Lactâncio, convertido ao 
      cristianismo no ano 300, diz: “Só a IGREJA CATÓLICA é que conserva o 
      verdadeiro culto. Esta é a fonte da verdade; do qual se alguém sair, está 
      privado da esperança de vida e salvação eterna” (Livro 4º cap. 
      III). 
      
      
      São Paciano de Barcelona (morto no ano 392) 
      escreve na sua epístola a Simprônio: “Como, depois dos Apóstolos, 
      apareceram as heresias e com nomes diversos procuram cindir e dilacerar em 
      partes aquela que é a rainha, a pomba de Deus, não exigia um sobrenome o 
      povo apostólico, para que se distinguisse a unidade do povo que não se 
      corrompeu pelo erro?... Portanto, entrando por acaso hoje numa cidade 
      populosa e encontrando marcionistas, apolinarianos, catafrígios, 
      novacianos e outros deste gênero, que se chamam cristãos, com que 
      sobrenome eu reconheceria a congregação de meu povo, se não se chamasse 
      CATÓLICA?  
      
      (Epísola a Simprônio nº 3). E mais adiante, na mesma epístola: 
      “Cristão é o meu nome; CATÓLICO, o sobrenome”  
      
      (idem nº 4). 
      
      São Cirilo de Jerusalém (do mesmo século 
      IV) assim instruiu os catecúmenos “Se algum dia peregrinares pelas 
      cidades, não indagues simplesmente onde está a casa do Senhor, porque 
      também as outras seitas de ímpios e as heresias querem coonestar com o 
      nome de casa do Senhor, as suas espeluncas; nem perguntes simplesmente 
      onde está a igreja, mas onde está a IGREJA CATÓLICA; este é o NOME PRÓPRIO 
      desta SANTA MÃE de todos nós, que é também a ESPOSA DE NOSSO SENHOR JESUS 
      CRISTO”  (Instrução Catequética c. 18; nº 26). 
      
      Santo Agostinho (do séc V) dizia: “Deve ser 
      seguida por nós aquela religião cristã, a comunhão daquela Igreja que é a 
      CATÓLICA, e CATÓLICA, é chamada não só pelos seus, mas também por todos os 
      seus inimigos”  (Verdadeira religião c 7; nº 12). 
      
      E quando o Concílio de Constantinopla, no 
      ano de 381, colocou, no seu Símbolo estas palavras: “Cremos na Igreja Una, 
      Santa, CATÓLICA e Apostólica”, isto não constituía novidade alguma, pois 
      já desde tempo antiquíssimo, se vinha recitando no Credo ou Símbolo dos 
      Apóstolos: creio na Santa Igreja CATÓLICA. 
      
      
      Vemos, portanto, na história do 
      Cristianismo, o contraste evidente entre aquela igreja que veio desde o 
      princípio e logo se espalhou por toda a parte 
      
      (Ide, pois, e ensinais todas as gentes – Mt 28, 19) 
      e que desde o começo foi chamada CATÓLICA, segundo o que acabamos de 
      demonstrar, e as heresias que foram aparecendo no decorrer dos séculos, 
      discordando deste ou daquele ponto, inventadas por um homem qualquer, mas 
      todas levadas de vencida pela Igreja, pois ou desapareceram por completo 
      ou ficaram reduzidas em número de adeptos que logo mergulharam no 
      esquecimento. 
      
      
      Chega esta Igreja ao séc. XVI. Aparece 
      então Martinho Lutero, pretendendo afirmar que esta Igreja está 
      completamente afogada no erro e é preciso fazer uma reforma doutrinária. 
      Queremos aqui fazer apenas uma pergunta ao “inspirado” e “esclarecido” 
      Lutero: “Como é que Cristo deixou durante tantos séculos a sua Igreja 
      mergulhada completamente no erro, e só no séc. XVI fez aparecerem os 
      “inspirados” e “esclarecidos” doutrinários da verdade: Onde está a 
      Providência Divina com relação à obra de Deus que é a sua Igreja? 
      
      Se tal desastre se tivesse 
      verificado, então teria falhado completamente a promessa de Cristo: “E as 
      portas do inferno não prevalecerão CONTRA ELA” (Mt 16, 18). 
      
      “Nem toda a água do rio Elba daria lágrimas 
      bastante para chorar a desgraça da Reforma”  (Melanchton, amigo de Lutero)" 
      (Lúcio 
      Navarro, Legítima Interpretação da Bíblia). 
      
      Católico, tampe os ouvidos diante dos uivos dos 
      lobos que trabalham furiosamente para arrancar-te do seio da Verdadeira 
      Igreja, não lhes dê ouvidos, mas lembre-se com freqüência de que Cristo 
      Jesus é o Santo Fundador da Única Igreja, e por mais que lancem pedras 
      sobre ela, jamais a destruirão: "Cristo é o único 
      Senhor da Igreja. Ela lhe pertence, pois é ele quem a edifica. É Pedro, 
      porém, quem lhe guarda as chaves - para abrir - fechar - cerrar - excluir. 
      Inimigos ardilosos, que a não conseguiram suplantar em campo aberto - 
      tentarão - introduzir-se à socapa em seu seio, procurando combatê-la e 
      destruí-la pelo interno" (Alfred 
      Barth, Enciclopédia Catequética, Vol. II).  
      Ame, sirva e defenda a 
      Igreja Católica, Cristo Jesus deu a vida por ela: 
      "Com a vitória da cruz, ele adquiriu para si o poder e o domínio sobre 
      todas as gentes" (Santo Tomás de Aquino, Summa Theol., III, 42, 1), 
      e: "Aquele que, feito homem, se tornara cabeça e 
      senhor da humanidade, ora resgatou seu povo com seu Sangue - libertou-o - 
      remiu-o - fê-lo seu. O véu do templo - a antiga aliança - rasgou-se"
      
      (Leão 
      I, Serm., 68, 3), e também: 
      "Amem esta Igreja, sejam 
      essa Igreja, fiquem na Igreja! E amem o Esposo!" 
      (Santo Agostinho). 
      
        
       
            
              
              
                
                  | 
                   Fora da 
                  Igreja Católica não há salvação  | 
                 
               
              
             
              
            
            “Apoiado na Sagrada 
            Escritura e na Tradição, (o Concílio) ensina que esta Igreja 
            peregrina é necessária para a salvação. O único mediador e caminho 
            da salvação é Cristo, que se nos torna presente em seu Corpo, que é 
            a Igreja. Ele, porém, inculcando com palavras expressas a 
            necessidade da fé e do batismo, ao mesmo tempo confirmou a 
            necessidade da Igreja, na qual os homens entram pelo Batismo, como 
            que por uma porta. Por isso não podem salvar-se aqueles que, sabendo 
            que a Igreja Católica foi fundada por Deus por meio de Jesus Cristo 
            como instituição necessária, apesar disso não quiserem nela entrar 
            ou nela perseverar” (Catecismo da Igreja Católica, 
            846). 
        
      
      Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
              
            
              
              
                
                  | 
                   João 
                  Paulo II e as Seitas 
                  
                    
                  
                  Como João Paulo II responde 
                  ao desafio das seitas 
                  
                   
                  
                  Não existiu nenhum outro Pontífice que tenha 
                  falado, com tanta valentia sobre um tema que, por sua raiz 
                  complexa e urticante, não poucos preferem calar. 
                  
                  Em razão da impossibilidade de incluir todas as 
                  manifestações, selecionamos os textos e parágrafos mais 
                  relevantes, razão pela qual sugerimos uma segunda leitura dos 
                  documentos por completo. 
                  
                  Especial importância tem a mensagem dirigido ao 
                  terceiro grupo de bispos norte americanos, em sua visita "ad 
                  limina" em 18 de maio de 1993, onde João Paulo II alude a um 
                  tema de grave consideração, como é o da penetração de idéias e 
                  conceitos da New Age ou Nova era "na pregação, na catequese, 
                  nos congressos e retiros" , chegando a "influenciar inclusive 
                  os católicos praticantes". 
                  
                  Também é digno de ressaltar pela riqueza do 
                  conteúdo e orientações, a mensagem que o Papa por motivo da 
                  Jornada Mundial do Emigrante, deu em 25 de julho de 1990. No 
                  mesmo, o Pontífice se refere exclusivamente ao fenômeno das 
                  seitas e NMR, e menciona as diversas realidades pelas que 
                  atravessam os emigrantes, realidades estas, que muitas vezes 
                  facilitam a adesão a não poucos movimentos de características 
                  sectárias. 
                  
                  O nosso país é um onde os emigrantes estão à 
                  ordem do dia: pessoas que emigram às nossas terras, 
                  provenientes de variados países; pessoas que emigram do 
                  interior às grandes cidades; e pessoas nativas das grandes 
                  cidades que não emigram, mas pelas características alienantes 
                  das megalópolis, como tais em suas próprias cidades. 
                  
                  A continuação conseguimos uma recopilação de 
                  mensagens do Papa João Paulo II, onde se refere ao fenômeno 
                  das seitas e NMR.  
                    
                  
                  - Discurso de João Paulo II, aos bispos da 
                  Bolívia em sua mensagem pastoral, L'Osservatore Romano, 21 
                  (1988), p.10. 
                  
                  "...Alegra-me 
                  profundamente poder comprovar pessoalmente a religiosidade do 
                  povo boliviano, que espera e necessita de nossa guia 
                  doutrinal, para poder purificar e consolidar na verdade suas 
                  sinceras e profundas crenças religiosas, assim mesmo necessita 
                  de nossas orientações para saber como atuar e defender-se 
                  frente à atividade proselitista das seitas, que em 
                  recentemente, estão se multiplicando na Bolívia; tais seitas 
                  de corte fundamentalista estão semeando confusão no povo, e 
                  por desgraça podem logo diluir a coerência e a unidade da 
                  mensagem evangélica".  
                   
                  - Discurso de João Paulo II, aos bispos do Peru em sua 
                  visita ad limina, Vaticano, junho de 1988 - L'Osservatore 
                  Romano, 23 (1988), p. 21 e 32. 
                  
                  "Vejo que nos diversos países 
                  da América Latina o problema número um é, cada vez mais, o 
                  problema das seitas; alguns Bispos manifestaram uma opinião 
                  muito pessimista frente ao futuro, eu não posso permanecer 
                  indiferente ante estas opiniões pessimistas (...)". 
                  
                  "Isto deve constituir 
                  um motivo a mais de preocupação pastoral, que nos leva a 
                  propor e planejar uma ação evangelizadora, para a qual 
                  precisa-se de agentes de pastoral convenientemente formados e 
                  imbuídos de grande espírito apostólico". 
                    
                  
                  - Discurso de João Paulo II, aos bispos do 
                  Zaire em sua visita ad limina, L'Osservatore Romano, 48 
                  (1988), pp. 21 e 32. 
                  
                  " Aludis à 
                  proliferação das seitas e sua ação corrosiva. As razões são 
                  sem dúvida múltiplas. O fato constitui para a Igreja uma séria 
                  interpelação, convidando a desenvolver a formação catequética 
                  dos fiéis e de comunidades eclesiais ricas, posto que os que 
                  são tentados pelas seitas, buscam provavelmente uma resposta 
                  simples ou sincretista à suas interrogações e uma sustentação 
                  calorosa, que pertence à ordem da caridade". 
                    
                  
                  - Discurso de João Paulo II, aos bispos da 
                  Conferência Episcopal Mexicana, Lago Guadalupe, México, 12 de 
                  maio de 1990 - L'Osservatore Romano, 34 (1990), p.1. 
                  
                  "Tampouco deve-se 
                  descuidar da grave problemática dos 'novos grupos religiosos', 
                  que semeiam confusão entre os fiéis, especialmente nos 
                  ambientes meios e marginais ou pobres. Seus métodos, seus 
                  recursos econômicos e a insistência de seu trabalho 
                  proselitista causam impacto, principalmente, entre aqueles que 
                  emigram do campo para a cidade". 
                    
                  
                  - Mensagem de João Paulo II, na Jornada mundial 
                  do Emigrante 
                  Vaticano, 25 de julho de 1990 - L'Osservatore Romano, 34 
                  (1990), p. 1 e 2. 
                  
                  "Quisera refletir convosco por 
                  ocasião da Jornada mundial do Emigrante sobre um problema que 
                  está se tornando cada vez mais preocupante: o perigo a que 
                  estão expostos muitos emigrantes, de perder sua própria fé 
                  cristã por causa de seitas e de novos movimentos religiosos 
                  que proliferam sem cessar. Alguns destes grupos se reclamam 
                  cristãos; outros se inspiram em religiões orientais; e outros 
                  fazem referência às ideologias, freqüentemente 
                  revolucionárias, de nosso tempo". 
                  
                  "Ainda que seja difícil 
                  descobrir uma linha de conteúdos comuns em todos eles, é 
                  possível traçar sua tendência geral. Nestes movimentos a 
                  salvação costuma ser considerada, no geral, como algo 
                  exclusivo de um grupo minoritário, guiado por personalidades 
                  superiores, que crêem ter uma relação privilegiada com Deus 
                  cujos segredos pretendem somente eles conhecer. Também a busca 
                  do sagrado apresenta contornos ambíguos. Para alguns trata-se 
                  de um valor superior, para o qual o homem tende sem poder 
                  jamais alcançá-lo; para outros, ao contrário, está situado no 
                  mundo da magia, e buscam atraí-lo à sua própria esfera para 
                  manipulá-lo e reduzi-lo a seu próprio serviço". 
                  
                  "As seitas e os novos 
                  movimentos religiosos propõem hoje à Igreja um grande desafio 
                  pastoral tanto pelo mal-estar espiritual e social em que 
                  fundam suas raízes, como pelas instâncias religiosas das quais 
                  são instrumentos. Essas instâncias, tiradas do contexto da 
                  doutrina e da tradição católica, freqüentemente são levadas a 
                  conclusões muito distantes das originárias. O difundido 
                  milenarismo, por exemplo, evoca as temáticas da escatologia 
                  cristã e os problemas relativos ao destino do homem; querer 
                  dar respostas de caráter religioso a questões políticas ou 
                  econômicas revela a tendência a manipular o verdadeiro sentido 
                  de Deus , chegando de fato a excluir Deus da vida dos homens; 
                  o zelo quase agressivo com que alguns buscam novos adeptos 
                  indo de casa em casa ou detendo aos transeuntes nas esquinas 
                  das ruas, é uma falsificação sectária do zelo apostólico e 
                  missionário; a atenção que se presta ao indivíduo e a 
                  importância que se atribui a sua abordagem à causa e ao 
                  desenvolvimento do grupo religioso, além de responder ao 
                  desejo de valorizar a própria vida sentindo-se úteis à 
                  comunidade a que pertencem, constitui uma expressão desviada 
                  do papel ativo próprio dos fiéis, membros vivos do Corpo de 
                  Cristo, chamados a trabalhar pela difusão do reino de Deus". 
                  
                  "De fato, a expansão das seitas 
                  e dos novos movimentos religiosos concentra seus esforços em 
                  alguns setores estratégicos: entre estes estão as migrações. 
                  Pela situação de desarraigo social e cultural, e pela 
                  instabilidade em que se encontram, costumam ser presas fáceis 
                  de métodos insistentes e agressivos. Excluídos da vida social 
                  do país de origem, estranhos à sociedade em que se inserem, 
                  obrigados com freqüência a movimentar-se fora de uma ordem 
                  objetiva que defenda seus direitos, os emigrantes pagam a 
                  necessidade de ajuda e o desejo de sair da marginalização, em 
                  que estão confinados de fato, com o abandono de sua fé. É um 
                  preço que nenhum homem respeitoso dos direitos humanos deveria 
                  pedir ou aceitar. Ao emigrante não somente é ferido em sua 
                  dignidade humana, mas também em sua positiva e respeitosa 
                  colocação no ambiente social que o acolhe. E, desde então, não 
                  dão mostra de honradez e sensibilidade aqueles que, ainda 
                  tendo o dever de aliviar no emigrante o trauma e a 
                  desorientação causados pelo impacto com um mundo estranho à 
                  própria cultura, se aproximam a ele em um momento de profundo 
                  mal-estar para enganá-lo e instrumentalizá-lo". 
                  
                  "Os pontos fracos em que se 
                  apóiam os novos movimentos religiosos são a instabilidade e a 
                  incerteza. Neles baseiam sua estratégia de aproximação. 
                  Trata-se de um conjunto de atenções e de serviços prestados 
                  para fazer que o emigrante abandone sua fé se adira a uma nova 
                  proposta religiosa. Apresentando-se como os únicos possuidores 
                  da verdade, afirmam a falsidade da religião que o emigrante 
                  professa e lhe pede que dê uma mudança bruta e imediata de 
                  rota. Trata-se, evidentemente, de uma verdadeira agressão 
                  moral, da qual não é fácil escapar com boas maneiras, pois seu 
                  ardor e insistência são sufocantes". 
                  
                  
                  "Os ensinamentos das seitas e 
                  novos movimentos religiosos, opõem-se à doutrina da Igreja 
                  Católica; por isso, a adesão a eles significa renegar a fé em 
                  que foram batizados e educados. O evangelho, ao mesmo tempo em 
                  que nos exorta a ser simples como as pombas, nos convida 
                  também a ser prudentes e astutos como as serpentes. A mesma 
                  vigilância que pondes quando estão em jogo vossos assuntos 
                  materiais, com o fim de não ser vítimas dos enganos de quem 
                  quer se aproveitar de vós, deve guiar-vos para não cair na 
                  rede das armadilhas de quem tenta contra vossa fé. " Olhai a 
                  que ninguém vos engane -nos adverte o Senhor- Virão muitos 
                  usurpando meu nome e dizendo "eu sou", e enganarão a muitos... 
                  Se alguém vos disser: "Olhai o Cristo aqui". "Olhai-o ali" , 
                  não credes. Pois surgirão falsos profetas" 
                  (Mc 13, 6. 21-22). 
                  E também nos diz: "Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a 
                  vós disfarçados de ovelhas, mas por dentro são lobos ferozes"
                  (Mt 7, 15-16)".
                   
                  
                  "Outros motivos que podem levar 
                  a acolher as proposições desses novos movimentos religiosos 
                  são a pouca coerência com que alguns batizados vivem seu 
                  compromisso cristão, e também o desejo de uma vida religiosa 
                  mais fervorosa, que se espera experimentar em uma determinada 
                  seita, quando a comunidade que se freqüenta está pouco 
                  comprometida". 
                  
                  "Mas trata-se de um engano. Do 
                  mal-estar interior antes mencionado é combatido, de fato, 
                  mediante uma verdadeira conversão, segundo o evangelho, e não 
                  afligindo-se irrefletidamente a essa classe de grupos, 
                  adotando ritos religiosos que ocultam com o ruído das palavras 
                  a apatia do coração. Por isso faz falta uma séria renovação 
                  espiritual e uma coerente adesão à vontade de Deus, ao 
                  seguimento de Cristo; é um desvio o limitar-se a cumprir algum 
                  mandamento isolado e extravagante, do que faz depender o 
                  próprio destino da vida ou da morte". 
                  
                  "(...) Os aspectos de 
                  instabilidade, nos quais se apóiam as seitas e os movimentos 
                  religiosos para tender armadilhas à fé do emigrante, devem 
                  constituir para a Igreja motivos para dar prioridade à atenção 
                  e à assistência ao emigrante. Os serviços, que freqüentemente 
                  costumam pagar com a renúncia à sua fé, devem ser prestados 
                  pela Igreja com solicitude gratuita, alegre de poder prestar 
                  um serviço ao próprio Cristo. Assim como Jesus é a imagem 
                  transparente do amor do Pai, igualmente deveria ser imagem da 
                  ternura do Redentor; por isso, deveria ser evidente que a 
                  comunidade, à que chega o emigrante, é comunidade capaz de 
                  acolher e amar. A comunidade dos que crêem em Cristo não deve 
                  mostrar nunca o rosto triste de quem sente estorvado em seus 
                  compromissos e projetos diários, mas que deve manifestar o 
                  rosto alegre de quem descobriu a Cristo, esperado e 
                  reconhecido no estrangeiro (...)".  
                  
                  "Queridos emigrantes: Mantenhais-vos firmes na fé, sede 
                  homens, sede fortes" (1Cor 
                  16,13). 
                  A exortação do Apóstolo Paulo é um eco das palavras do Senhor 
                  que nos convida a construir nossa própria existência sobre a 
                  rocha sólida que é o próprio Jesus, Filho de Deus, nos 
                  assegura a salvação. Só quem está firmemente enraizado nele 
                  pode dar frutos que resistam ao desgaste de todas as modas, 
                  inclusive as das seitas religiosas. A gratidão para com o dom 
                  de Deus, manifestada mediante a resposta de uma vida cristã 
                  coerente, atrai sobre vós outros dons de comunhão com ele e de 
                  perseverança em vosso fiel compromisso cristão. 'Quem me ama, 
                  será amado por meu Pai; Eu o amarei e me manifestarei a ele'
                  (Jo 14,21) 
                  e 'a todo aquele que tem será dado e terá em abundância'
                  (Mt 25,29). 
                  Quanto mais vos adentreis no caminho da vida cristã, tanto 
                  mais estareis ao abrigo das armadilhas que atentam contra 
                  vossa fé". 
                    
                  
                  - Discurso de João Paulo II, aos bispos 
                  argentinos em sua visita ad limina, Vaticano, 18 de janeiro de 
                  1991 - Aica Doc 230, Aica Nº 1779 (1991), pp. 2/6. 
                  
                  " ... Com paciência, com 
                  pedagogia paternal, mediante um itinerário catequético 
                  permanente, através de missões populares e outros meios de 
                  apostolado, ajudai a esses fiéis a amadurecer em sua 
                  consciência de pertencer à Igreja e a descobri-la como sua 
                  família, sua casa, o lugar privilegiado de seu encontro com 
                  Deus".  
                  
                  " São precisamente essas 
                  multidões que conservam a fé de seu batismo, mas provavelmente 
                  debilitada pelo desconhecimento das verdades religiosas e por 
                  uma certa 'marginalidade' eclesial, as mais vulneráveis frente 
                  o combate do secularismo e do proselitismo das seitas (...)". 
                  
                  "A presença das seitas, que 
                  atuam especialmente sobre estes batizados insuficientemente 
                  evangelizados ou afastados da prática sacramental, mas que 
                  conservam inquietudes religiosas, deve constituir para nós um 
                  desafio pastoral ao que será necessário responder com um 
                  renovado dinamismo missionário".  
                    
                  
                  - Mensagem de João Paulo II, em sua Segunda 
                  viagem apostólica ao Brasil, outubro de 1991 - Citado por 
                  URREA, JUAN C. " Os NMR na América Latina", Ed. Paulinas, 
                  Chile 1992, p. 62. 
                  
                  " Se bem a promoção destas 
                  seitas e grupos conta com fortes recursos econômicos e que sua 
                  pregação seduz ao povo com falsos espelhismos, engana com 
                  simplificações distorcidas e semeia confusão, principalmente 
                  nos mais simples que receberam escassa instrução religiosa". 
                  
                  "É importante pois, que vossa 
                  pastoral, saiba ocupar os espaços nos quais estas seitas 
                  atuam, despertando no povo a alegria e o santo orgulho de 
                  pertencer à única Igreja de Cristo, que subsiste em nossa 
                  santa Igreja Católica". 
                    
                  
                  - Discurso de João Paulo II, ao terceiro 
                  grupo de bispos dos EUA em sua visita ad limina. Vaticano, 18 
                  de maio de 1993 - Reprodução em 'Palavra', 343/4, Madri, 
                  agosto de 1993, p. 129. 
                  
                  "Enquanto a secularização 
                  continua avançando sob muitos aspectos da vida, há uma nova 
                  demanda de espiritualidade, como mostra a aparição de muitos 
                  movimentos religiosos e terapêuticos, que pretendem dar uma 
                  resposta à crise dos valores da sociedade ocidental". 
                  
                  "Esta inquietude do homo 
                  religious produz alguns resultados positivos e construtivos, 
                  como a busca de um novo significado da vida, uma nova 
                  sensibilidade ecológica e o desejo de ir além de uma 
                  religiosidade fria e racionalista. Por outro lado, este 
                  despertar religioso traz consigo alguns elementos muito 
                  ambíguos, incompatíveis com a fé cristã". 
                  
                  "Muitos de vós escreveram 
                  cartas pastorais sobre os problemas que representam as seitas 
                  e movimentos pseudo-religiosos, incluído o chamado New Age. As 
                  idéias da New Age às vezes abrem caminho na pregação, a 
                  catequese, nos congressos e nos retiros, e assim chegam a 
                  influenciar inclusive aos católicos praticantes, que talvez 
                  não são conscientes da incompatibilidade dessas idéias com a 
                  fé da Igreja". 
                  
                  "Em sua perspectiva sincretista 
                  e imanente, estes movimentos pára-religiosos prestam pouca 
                  atenção na Revelação, e bem, tentam chegar a Deus através do 
                  conhecimento e da experiência, baseados em elementos que pegam 
                  emprestados da espiritualidade oriental e de técnicas 
                  psicológicas. Tendem a relativisar a doutrina religiosa em 
                  favor de uma vaga visão do mundo, que se expressa mediante um 
                  sistema de mitos e símbolos revestidos de uma linguagem 
                  religiosa. Além disso propõem freqüentemente uma concepção 
                  panteísta de Deus, incompatível com a Sagrada Escritura e a 
                  tradição cristã. Substituindo a responsabilidade pessoal de 
                  nossas ações frente a Deus com um sentido de dever frente ao 
                  cosmo, tergiversando assim o verdadeiro conceito de pecado e a 
                  necessidade da redenção por meio de Cristo". 
                    
                  
                  - Discurso de João Paulo II, ao primeiro grupo 
                  de bispos argentinos em sua visita ad limina. Vaticano, 7 de 
                  fevereiro de 1995 -Aica Doc 328, Aica Nº 199O (1995), pp. 
                  67/71. 
                  
                  " (...) A ignorância religiosa 
                  e a deficiente assimilação vital da fé, que deriva de uma 
                  catequese insuficiente ou imperfeita, deixariam aos batizados 
                  inermes frente aos perigos reais do secularismo ou do 
                  proselitismo das seitas fundamentalistas, com o conseguinte 
                  risco de que estes substituem as valiosas e sugestivas 
                  expressões cristãs da piedade popular (...)". 
                  
                  "Outro fenômeno de nossa 
                  cultura contemporânea é que, enquanto a secularização continua 
                  avançando sob muitos aspectos da vida, percebe-se também uma 
                  nova demanda de espiritualidade, expressão da condição 
                  religiosa do homem e sinal de sua busca de respostas à crise 
                  de valores da sociedade ocidental (...)". 
                  
                  " Deve-se ter presente, 
                  entretanto, que não faltam desvios que deram origem a seitas e 
                  movimentos gnósticos ou pseudo-religiosos, configurando uma 
                  moda cultural de vastos alcances que, às vezes, encontra eco 
                  em amplos setores da sociedade e chega inclusive a ter 
                  influência em ambientes católicos". 
                  
                  "Por isso, alguns deles, em uma 
                  perspectiva sincretista, amalgamam elementos bíblicos e 
                  cristãos com outros extraídos de filosofia e religiões 
                  orientais, da magia e de técnicas psicológicas". 
                  
                  "Esta expansão das seitas e de 
                  novos grupos religiosos que atraem a muitos fiéis e semeia 
                  confusão e incerteza entre os católicos é motivo de inquietude 
                  pastoral". 
                  
                    
                  Matéria 
                  extraída da internet em 03/04/2007: http://www.acidigital.com/seitas/papa.htm 
                    
					
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