A SANTIDADE
(Pe. Divino Antônio Lopes FP)
I PONTO
É vontade de Deus que sejamos santos
São João Maria Vianney escreve:
“Sede santos, porque eu sou santo, nos diz o
Senhor. Por que nos dá Deus um semelhante mandamento? É porque somos
seus filhos e, se o Pai é santo, também os filhos devem sê-lo.
Somente os santos podem esperar ter a felicidade de ir usufruir a
presença de Deus, que é a própria santidade. Com efeito, ser
cristão, e viver no pecado, é uma contradição monstruosa. Um cristão
deve ser um santo”.
Deus quer que sejamos
santos... grandes santos.
Em Lv 19, 2 diz:
“Sede santos,
porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo”,
e:
“Portanto, deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito”
(Mt 5, 48), e também:
“Porquanto, é esta a vontade
de Deus: a vossa santificação”
(1 Ts 4, 3), e ainda:
“Pois Deus não nos chamou
para a impureza, mas sim, para a santidade”
(1 Ts 4, 7), e:
“Procurai a paz com todos, e
a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”
(Hb 12, 14).
II PONTO
O que é preciso fazer para se santificar?
São João Maria Vianney escreve:
“Vede, portanto, que a santidade não
consiste em fazer grandes coisas, mas na observância fiel dos
mandamentos de Deus e no cumprimento dos próprios deveres, no estado
que o bom Deus nos colocou”.
Santa Teresa do Menino Jesus escreve:
“... compreendi que para tornar santa era
preciso sofrer muito, ir sempre atrás do mais perfeito e esquecer-se
a si mesma”.
São João Bosco escreve:
“Ser sempre alegre e fazer bem todas as coisas”.
III PONTO
Somente os santos se salvarão
Em Hb 12, 14 diz:
“Procurai a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá
o Senhor”.
Somente os santos entrarão
no céu. Ser santo não é um conselho que nos seja lícito seguir ou
não; mas é uma lei divina, um dos muitos preceitos que Jesus Cristo
nos deixou no Evangelho:
“Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é
perfeito” (Mt 5, 48).
O céu é a nossa pátria.
Para nela entrar é preciso ser santo!
A nossa vida futura há de
ser com Deus no céu ou sem Deus no inferno.
A nossa glória no céu há
de ser equiparada (comparada) à santidade que levarmos deste
mundo.
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