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			  A 
			PUREZA 
			(Pe. 
			Divino Antônio Lopes FP) 
			  
			
			Caríssimos (as), feliz da pessoa que foge da lama do 
			mundo e que conserva o coração puro para servir a Deus. 
			
			Quando é que o céu é mais belo? Quando o seu azul é 
			mais puro e sombrias nuvens não o toldam. 
			
			Para beber, procuramos a água mais pura; para 
			respirar, o ar mais sadio. 
			
			Se tencionamos sair de casa para assistir a uma 
			festa, visitar um amigo, o que mais nos preocupa? O asseio, a 
			limpeza no rosto, nas mãos, nas roupas, em tudo. 
			
			Ora, aos olhos de Deus não é menos valiosa a 
			pureza. O que Ele mais aprecia numa 
			alma é esta qualidade que a torna semelhante aos Anjos e, por 
			conseguinte, faz dela um objeto das divinas complacências. 
			
			A alma a que não se pegou a mais leve nódoa de 
			impureza, é o que há de mais belo na terra. Nela vive Deus como num 
			templo. Nela descansa e se compraz no suavíssimo aroma que exala o 
			fragrante lírio da pureza. 
			
			Agradam tanto a Deus as almas puras, que assim as 
			louva e exala pela boca do Sábio: 
			“Que bela é a geração dos castos em seu esplendor! É 
			imortal a sua memória diante de Deus e diante dos homens” 
			(Sb 4,1). 
			
			É a pureza do coração a moeda com que havemos de 
			comprar a coroa da nossa eterna glória. 
			
			É a pureza do coração o distintivo dos predestinados. 
			
			É o céu um banquete que será concedido somente aos 
			que partirem deste mundo com a alma adornada pela inocência e pureza 
			de costumes. 
			
			Quem são os que hão de ver a Deus? Os puros. Disse 
			Jesus no Evangelho: “Bem-aventurados os 
			limpos de coração, porque eles verão a Deus” (Mt 
			5,8). 
			
			Se quisermos viver com Deus já neste mundo, 
			sejamos puros! Deus não mora nas almas 
			maculadas pela culpa; e se mora, por esta não ser grave, não é com 
			todo o brilho de sua graça, mas como o sol entre as nuvens. 
			
			Sem a pureza do coração não crescem as virtudes em 
			nossa alma que, por falta dela, se converte num caminho estéril, 
			onde só brotam espinhos. 
			
			A pureza do coração é luz. Assim como o vício 
			escurece o espírito, assim a pureza o ilumina, mostrando-lhe o 
			verdadeiro caminho do céu (cfr. Pe. Alexandrino Monteiro, 
			Raios de luz). 
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