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			 Primeiro 
			dos cinco filhos de Carlos Berchmans, um modesto curtidor de peles e
			
			sapateiro, 
			e de Isabel, uma das filhas do líder do povoado. Filho amoroso, 
			irmão amável e companheiro caridoso, amava os estudos demonstrando 
			muita sabedoria e inteligência desde a infância. Em
			
			1609, 
			sua mãe foi acometida de uma incurável e lenta doença. Seu pai 
			enviou João, com os irmãos, para o internato dos padres
			
			premonstratenses, 
			onde a sua imensa capacidade para o aprendizado, principalmente de 
			idiomas, aflorou. E, extremado devoto de
			
			Jesus e 
			da Virgem Maria, ali decidiu que seria um sacerdote, iniciando seus 
			estudos eclesiásticos. 
			
			Por causa de 
			sérios problemas financeiros do pai, quase teve que abandonar os 
			estudos em 1612. Com a ajuda de alguns familiares, ficou. Entretanto 
			ele se mobilizou para estudar na Escola Grande de
			
			Malines: 
			conseguiu ingressar na casa do cônego superior-geral, onde 
			trabalhava como seu camareiro e instrutor de alguns jovens da 
			nobreza, dos quais esse cônego era o orientador espiritual. 
			
			Ainda em Malines, 
			foi estudar
			
			retórica 
			no Colégio dos
			
			Jesuítas, 
			em 1615. Na ocasião, lendo a biografia de
			
			São Luiz Gonzaga, 
			percebeu que Deus queria que ele abraçasse o carisma da
			
			Companhia de Jesus 
			no seu sacerdócio. Dedicou-se ao extremo nos estudos, avançando cada 
			vez mais na vida espiritual, pela caridade, oração e penitência, 
			ingressando na Congregação Mariana. Seus mestres diziam-se 
			impressionados, pois não havia melhor exemplo do que ele. 
			
			Completados os 
			estudos e tencionando ser
			
			sacerdote, 
			em
			
			24 de setembro 
			de
			
			1618 
			fez a primeira profissão religiosa, tornando- se noviço jesuíta. Em
			
			1619 se 
			transferiu a
			
			Roma 
			para completar os estudos filosóficos no Colégio Romano (atual
			
			Pontifícia 
			Universidade Gregoriana) onde, amavelmente, morreu dois 
			anos depois em
			
			13 de agosto 
			de
			
			1621. 
			Seu corpo está sepultado na igreja romana de Santo Inácio de Loyola, 
			na Capela da SS. Annunziata, e a relíquia de seu coração foi 
			transladada para a Igreja Jesuíta de São Miguel de Lovanio. 
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