PALESTRA SOBRE A SANTIDADE
(Resumo)
Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)
A santidade não é um privilégio para um grupo de pessoas,
mas todos somos chamados à santidade, não importa a idade, cor, condição
social, nacionalidade, culto ou analfabeto, consagrado ou leigo,
solteiro ou casado, o importante é que Deus quer que sejamos santos, é
vontade d’Ele: “Esta é a vontade de Deus: que vos santifiqueis”
(1 Ts 4,3).
A nossa preocupação principal deve ser esta: quero ser
santo, quero ser santo o mais rápido possível, como escreve São José
Allamano: “Eis, pois, o vosso dever: tornar-vos santos, grandes
santos, logo santos”. Quem não se esforça para ser santo é um
câncer na família. Assim como o avarento corre atrás dos bens materiais
esquecendo até de comer e dormir; devemos também correr em busca da
santidade, porque sem a qual ninguém verá a Deus: “Procurai a paz
com todos e a santidade, sem a qual ninguém verá o Senhor”
(Hb 12,14).
Deus não criou o homem para os prazeres do mundo, para
viver mergulhado na lama do pecado: “Deus não nos chamou à
impureza, mas à santidade” (1 Ts 4,7).
Se Deus nos chamou à santidade, o que estamos esperando? Obedeçamos a
vontade do nosso Pai que deseja que sejamos santos, não somente em
determinadas circunstâncias, mas em todo lugar: “Mas a exemplo da
santidade daquele que vos chamou, sede também santos em todas as ações”
(1 Pd 1,15).
A santidade não é um luxo; mas sim, um dever de cada
católico! Aquele que não se santifica, vive aqui na terra uma vida
frustrada e se perderá eternamente.
Corramos em busca da santidade; a luta é difícil, mas o
prêmio será eterno.
“Os santos e santas foram sempre fonte e origem de
renovação nas circunstâncias mais difíceis em toda a história da Igreja.
Hoje temos muitíssima falta de santos, que devemos pedir com
assiduidade” (II Assemb.Ger.Extraord.
Sínodo dos Bispos (1985), ecclesia sub Verbo Dei mysteria Christi
celebrans pro salute mundi. Relatio finalis, II, A, 4).
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