Anápolis, 20
de dezembro de 2024
Carlos Magno Ferreira
de Jesus
Jussara-GO
Participante da
palestra sobre o Santo Natal e catequese
Caríssimo Carlos, ame
a Deus de todo o coração e confie sempre na misericórdia do Senhor. Deus é
misericordioso e justo! Milhões de pessoas enxergam somente a bondade do Senhor
e se esquecem de sua justiça. Deus perdoa sempre um coração arrependido:
“Coração contrito e esmagado, ó Deus, tu não desprezas”
(Sl 50,19).
É muito perigoso ser
amado por Deus e não amá-lo! Milhões de pessoas cometem pecados e mais pecados
confiando no perdão de Deus… isso é muito perigoso. Infeliz da pessoa que abusa
da misericórdia do Criador. Deus é bom, mas não é palhaço! Os pecadores
querem pecar, mas sem perder a esperança da salvação. Pecam e dizem: Deus é a
própria bondade; mesmo que agora peque, mais tarde confessar-me-ei. Assim pensam
os pecadores, diz Santo Agostinho. Mas, assim pensaram muitos que
já estão condenados.
Aquele que abusa da
misericórdia de Deus dificilmente se salvará! Deus não perdoa nem o pecado
venial sem arrependimento. Quem abusa da bondade de Deus vive perigosamente!
“Sou justo e misericordioso – disse o Senhor a Santa Brígida,
– e os pecadores só pensam na misericórdia”. “Os pecadores
– escreve São Basílio Magno – só querem considerar a metade. O
Senhor é bom; mas também é justo. Não queiramos considerar unicamente uma das
faces de Deus”. “Tolerar quem se serve da bondade de Deus para
mais o ofender – dizia o Pe. Ávila – é antes injustiça que
misericórdia”.
A clemência foi
prometida a quem teme a Deus e não a quem abusa dela. A justiça ameaça os
obstinados, porque, como diz Santo Agostinho, “a veracidade de Deus
resplandece mesmo em suas ameaças”.
“Acautelai-vos
– diz São João Crisóstomo – quando o demônio (não Deus) vos promete
a misericórdia divina com o fim de que pequeis”. “Ai daquele
– acrescenta Santo Agostinho – que para pecar confia na esperança!
Essa vã ilusão tem enganado e levado muitas pessoas à perdição”.
Eu te abençoo e te
guardo no Coração de Maria Santíssima.
Com respeito,
Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)
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