Anápolis,
20 de dezembro de 2024
Senhor
Ailton Borges de Carvalho
Jaraguá-GO
Participante da palestra sobre o Santo Natal e catequese
Estimado
senhor Ailton, pense com frequência no céu! Deus nos criou para a eternidade
feliz, não podemos viver apegados ao que passa. Esse mundo é pequeno para
satisfazer a nossa alma… somente Deus pode alegrá-la: “Alegrai-vos sempre
no Senhor! Repito: alegrai-vos!”
(Fl 4,4).
É
necessário pensar na morte, evitando, por outro lado, que se torne uma ideia
fixa, pois pensar nela o tempo todo é doentio ou, pelo menos, negativo.
Positivo é desejar a Vida Eterna como um fim que presida a toda a vida terrena.
A morte será, assim, o meio de alcançarmos a verdadeira vida, para a qual fomos
criados.
Qualquer
pessoa que creia firmemente na vida eterna deixa de ver a morte unicamente como
uma dolorosa separação entre a alma e o corpo, porque, “por trás das
misteriosas portas da morte, perfila-se uma eternidade de alegria em comunhão
com Deus”
(São João
Paulo II).
Deste ponto de vista, que, aliás, é o único verdadeiro, a vida não é
tirada pela morte, mas transformada, e, desfeita a nossa habitação terrena,
é-nos dada uma mansão eterna nos céus (Prefácio dos defuntos I).
A primeira
consequência, para quem crê e espera nesta alegria sem fim, é o desprendimento
de tudo aquilo que não serve para adquiri-la. Tantos homens e mulheres
afadigam-se, lutam e sofrem para obter aquelas coisas que, segundo pensam, lhes
trarão a felicidade, mas, quando morrem, nada resta de tudo isso. Pura e
simplesmente, correram atrás de uma miragem. Nem o dinheiro, nem a
vanglória, nem o poder, nem os prazeres carnais, nenhuma dessas coisas que
governam o mundo é capaz de proporcionar uma felicidade duradoura. Portanto, é
preciso fazer um esforço enérgico para superar tudo isso, que, em si, para nada
serve; pois, quer pensemos na morte, quer não, os anos passam e a hora do nosso
fim aproxima-se (Edouard Clerc).
Não fique
triste diante do desprezo das pessoas; mas sim, olhe sempre para Deus que o ama
com amor infinito.
Eu te
abençoo e te guardo no Coração de Jesus Cristo, nosso melhor amigo.
Com
respeito,
Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)
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