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						CIDADE MISSIONÁRIA DO 
						SANTÍSSIMO CRUCIFIXO – ANÁPOLIS-GO 
						  
						
						Circular aos 88 participantes do Dia de 
						Formação (Tema: Ser missionário) na Missão Nova 
						Lanciano, Cidade Missionária do Santíssimo Crucifixo, 
						Anápolis-GO, em 02 de março de 2025. 
						
						Estimados, trabalhemos com fervor para a 
						glória de Deus e pelo bem das almas! Não podemos viver 
						de braços cruzados, acomodados 
						e preguiçosos; mas sim, devemos entesourar 
						preciosos tesouros no céu enquanto é tempo. Deus quer 
						que sejamos missionários valentes, piedosos, fiéis 
						e perseverantes: “Nenhum 
						crente, nenhuma instituição da Igreja se pode esquivar 
						deste dever supremo: anunciar Cristo a todos os povos”
						(São João Paulo II, Carta Encíclica 
						Redemptoris Missio, 3). 
						
						A Igreja Católica Apostólica Romana, 
						única Igreja fundada por Jesus Cristo, Deus Eterno e 
						Poderoso, chama cada católico a ser missionário… ela não 
						permite que o católico viva acomodado na “poltronice”. 
						Ela chama, além dos consagrados, os casais, 
						crianças, adolescentes, jovens e idosos. 
						Para o católico se salvar é 
						preciso ser batizado, ter fé e realizar boas obras: 
						“Quem, sendo muito embora membro da Igreja Católica, não 
						pusesse em prática os seus ensinamentos, este seria 
						membro morto, e, portanto, não se salvaria, porque para 
						a salvação de um adulto requerem-se não só o batismo e a 
						fé, mas também as obras conformes à fé” 
						(São Pio X, Catecismo Maior, 171). 
						
						Cada católico batizado é chamado ao 
						trabalho missionário! 
						
						Dever dos casais: “Mesmo casais 
						cristãos, a exemplo de Áquila e Priscila (At 18; Rm 
						16,3s), oferecem o confortante testemunho de amor 
						apaixonado por Cristo e pela Igreja com a sua presença 
						ativa em terras de missão” (São João 
						Paulo II Exortação Apostólica, “Chistifideles Laici”, nº 
						35). 
						
						Dever das crianças: “A formação 
						para o apostolado deve iniciar-se desde a primeira 
						educação das crianças… Importa, além disso, educar as 
						crianças a ultrapassarem as barreiras da família e 
						abrirem o espírito para as comunidades tanto 
						eclesiásticas quanto temporais”
						(Concílio Vaticano II, Decreto 
						“Apostolicam Actuositatem, nº 30). 
						
						Dever dos adolescentes e jovens: 
						“De modo especial, no entanto iniciem-se no apostolado 
						os adolescentes e jovens, imbuindo-se deste espírito 
						apostólico” (Concílio Vaticano II, 
						Decreto “Apostolicam Actuositatem, nº 30),
						e: “E, do mesmo 
						modo, que não tenham medo de evangelizar nas praças e 
						nas ruas como os primeiros Apóstolos, de tornar Cristo 
						conhecido nas modernas metrópoles. Este não é o momento 
						de se envergonharem de testemunhar o Evangelho (cf. Rm 
						1,16) ‘por cima dos tetos (Mt 10,27)’” 
						(Homilia da Missa conclusiva da VIII Jornada Mundial 
						da Juventude, Denver, 15-08-1993, São João Paulo II). 
						
						Dever dos idosos:
						“Às pessoas idosas, muitas 
						vezes injustamente tidas por inúteis se não mesmo um 
						peso insuportável, lembro de que a Igreja lhes pede e 
						delas espera que continuem a sua missão apostólica e 
						missionária, que não só é obrigatória e possível, mas de 
						certo modo, tornada específica e original também nessa 
						idade” (São João Paulo II, Exortação 
						Apostólica “Christi fideles Laici”, nº 48). 
						
						Deus chama cada católico para o trabalho 
						missionário! Ninguém está dispensado do trabalho 
						evangelizador! 
						
						Milhões de católicos dizem, 
						preguiçosamente, que não foram chamados para o 
						trabalho missionário; mas estão dispostos a passar 
						noites e noites em danças, horas e horas diante da 
						televisão olhando novelas imorais… dias e dias em 
						passeios vazios e perigosos e outros. Essas pessoas 
						prestarão terríveis contas para Deus no dia do Juízo. 
						
						Santa Teresinha do Menino Jesus escreve:
						“Uma alma inflamada do amor de Deus não consegue 
						ficar inativa”, e: “A caridade de 
						Cristo estimula, incita-nos a correr e voar com as asas 
						do santo zelo. Quem ama a Deus de verdade, também ama o 
						próximo; o verdadeiro zeloso é o mesmo que ama, mas em 
						grau maior, conforme o grau de amor; quanto arde de 
						amor, tanto mais é impelido pelo zelo”
						(Santo Antônio Maria Claret), 
						e também: “Não há nada mais 
						frio do que um cristão que não se preocupa pela salvação 
						dos outros. Não digas: não posso ajudá-los, porque, se 
						és cristão de verdade, é impossível que não o possas 
						fazer. Não há maneira de negar as propriedades das 
						coisas naturais; o mesmo acontece com isto que agora 
						afirmamos, pois está na natureza do cristão agir dessa 
						forma. É mais fácil o sol deixar de iluminar ou de 
						aquecer do que um cristão deixar de dar luz; mais fácil 
						do que isso seria que a luz fosse trevas. Não digas que 
						é impossível; impossível é o contrário. Se orientarmos 
						bem a nossa conduta, o resto sairá como consequência 
						natural. Não se pode ocultar a luz dos cristãos, não se 
						pode ocultar uma lâmpada que brilha tanto” 
						(São João Crisóstomo). 
						
						Quem ama verdadeiramente o próximo não 
						fica acomodado esperando que ele implore a ajuda, 
						mas vai ao seu encontro com o coração
						cheio de caridade… deixando de lado os 
						seus planos pessoais, a fim de ajudá-lo 
						com reta intenção e por amor a Deus. 
						
						O tempo de fazer o bem é agora! Não 
						deixe para depois o bem que você pode fazer hoje! 
						A vida é curta… o tempo passa… a 
						morte não avisa o dia nem a hora. 
						Seja um católico missionário! 
						
						Caríssimos:
						“A graça do Senhor Jesus 
						Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo 
						estejam com todos vós!” (2 Cor 13,13). 
						
						Com respeito, 
						  
						
						Pe. Divino Antônio Lopes FP (C) 
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