“DEVEIS SER UMA IGREJA QUE PROCURE AS PESSOAS, QUE AS
CONVIDE NÃO SOMENTE NO CHAMADO GERAL DOS MEIOS DE COMUNICAÇÕES, MAS
NO CONVITE PESSOAL, DE CASA EM CASA, DE RUA EM RUA, NUM TRABALHO
PERMANENTE, RESPEITOSO MAS PRESENTE EM TODOS OS LUGARES E AMBIENTES”
(João Paulo II, Discursos aos Bispos
brasileiros dos Regionais Nordeste 1 e 4, por ocasião da
visita ad limina Apostolorum 1995-1996, 8).
Se os católicos batizados e crismados: crianças,
adolescentes, jovens, adultos e idosos, se empenhassem com amor,
zelo, fervor e fidelidade, em missionar como o Santo Padre deseja,
com o passar do tempo, todos seriam de Cristo Jesus: os católicos
indiferentes, que vivem como se Deus não existisse e como se não
fossem morrer um dia, voltariam à prática da religião e se tornariam
fervorosos, e as outras religiões e seitas deixariam de se expandir,
e aos poucos, vendo o fervor e bom exemplo dos católicos, se
converteriam para a Santa Igreja Católica Apostólica Romana.
Esse trabalho de casa em casa, de rua em rua, já
existia no tempo dos Apóstolos: “E cada dia, no Templo e pelas
casas, não cessavam de ensinar e de anunciar a Boa Nova do Cristo
Jesus” (At 5, 42).
É, com certeza, se for realizado com fidelidade, bom exemplo e
convicção, um trabalho frutuoso, porque não deixa ninguém no
comodismo, e também vai ao encontro de todos aqueles que estão
adormecidos na vida espiritual.
Esse método de missionar, é um dos meios mais
práticos para conquistar almas para Deus, por isso, o Papa Paulo VI
escreve: “E é por isto que, ao lado da proclamação geral para
todos do Evangelho, uma outra forma da sua transmissão, de pessoa a
pessoa, continua a ser válida e importante. O mesmo Senhor a pôs em
prática muitas vezes – por exemplo as conversas com Nicodemos, com
Zaqueu, com a Samaritana, com Simão, o fariseu, e com outros,
atestam-no bem – assim como os apóstolos”
(Exortação Apostólica “Evangelii Nuntiandi”, 46).
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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