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						CIDADE MISSIONÁRIA DO SANTÍSSIMO 
						CRUCIFIXO – ANÁPOLIS – GO 
						  
						
						Circular n° 01 – 30-01-2012 
						  
						
						Caríssimos (as), agradeço-lhes pela 
						participação no Recreio Edificante 
						realizado no Patronato Madre Mazzarello – Anápolis – GO,
						nos dias 28 e 29 de janeiro, com a chegada no dia 27 
						às 18:00 h. Foram dois dias de oração, 
						catequese, reflexão espiritual, esportes e filmes. 
						
						Participaram crianças, adolescentes e 
						jovens de Brasília – DF, Goiânia – GO, Anápolis – 
						GO, Silvânia – GO, Inhumas - GO e Jaraguá – GO. 
						
						Já os (as) convido para 
						participarem do próximo Recreio Edificante 
						que será no dia 25 de março, domingo, com chegada às 
						08:00 h., na Cidade Missionária do Santíssimo 
						Crucifixo, BR 153, km. 428,80, Anápolis - Go. 
						
						Prezados (as), vivemos num mundo muito 
						violento, imoral, falso, pornográfico, vazio 
						e rebelde; por isso, sejamos cuidadosos ao 
						fazermos amizades... escolhendo somente pessoas tementes 
						a Deus, prudentes e que praticam fervorosamente a Santa 
						Religião: “Prefiro mais ter 
						amigos que sejam prudentes do que simpáticos”
						(Santo Agostinho), e: 
						“Os verdadeiros amigos são como 
						o vinho, quanto mais envelhecem, melhor ficam”
						(São João da Cruz), e também: 
						“A verdadeira amizade consiste 
						em aperfeiçoar-se mutuamente e em aproximar-se mais de 
						Deus” (Santa Teresa dos Andes). 
						
						A Palavra de Deus diz que é muito difícil 
						encontrar uma amizade verdadeira: 
						“Um amigo fiel é 
						um poderoso refúgio, quem o descobriu, descobriu um 
						tesouro. Um amigo fiel não tem preço, é imponderável o 
						seu valor. Um amigo fiel é um bálsamo vital, e os que 
						temem o Senhor o encontrarão. Aquele que teme ao Senhor 
						faz amigos verdadeiros, pois tal como ele é, assim é seu 
						amigo” (Eclo 
						6, 14-17). 
						
						Fujam daquelas pessoas que dizem 
						palavrões, que contam piadas imorais, que cantam músicas 
						obscenas, que olham revistas e filmes pornográficos...
						Fujam também das pessoas que os (as) convidam  
						para as drogas, roubos, noitadas, prostituição e outras 
						coisas que desagradam a Deus: 
						“Os falsos amigos são satélites 
						do demônio. Fuji deles!” (São Gabriel 
						da Virgem Dolorosa), e: 
						“Não me assento com os homens 
						mentirosos, e não quero associar-me aos impostores; eu 
						detesto a companhia dos malvados, e com os ímpios não 
						desejo reunir-me” (Sl 25, 4-5), 
						e ainda: “Meu filho, se 
						pecadores quiserem te seduzir, não consintas! Se 
						disserem: ‘Vem conosco, façamos emboscadas mortais, 
						gratuitamente, prendamos o inocente...  Meu filho, não 
						os acompanhes em seu caminho, afasta os teus passos dos 
						seus trilhos; porque os seus pés correm para o mal, 
						apressam-se para derramar sangue” (Pr 
						1, 10-11. 15-16), e: 
						“Não vos deixeis iludir: ‘As más 
						companhias corrompem os bons costumes” 
						(1 Cor 15, 33). 
						
						Caríssimos (as), hoje, infelizmente, 
						muitas pessoas estão atoladas nos vícios e 
						adiantadíssimas no caminho da perdição por influência 
						das más amizades... milhões quase sem retorno. 
						
						Falsas amizades são as que se fundam em 
						qualidades sensíveis ou frívolas, com o fim de gozar da 
						presença e prendas naturais da pessoa amada. É, pois, em 
						última análise uma espécie de egoísmo disfarçado, visto 
						essa amizade ter por causa o prazer que se encontra na 
						companhia do amigo. Se se lhe presta algum serviço, é 
						como mira no prazer que se experimenta em prendê-lo 
						mais. 
						
						São Francisco de Sales distingue três 
						espécies de falsas amizades: as amizades carnais, 
						que buscam os prazeres voluptuosos, as amizades 
						sensuais, que se prendem principalmente às 
						qualidades exteriores e sensíveis, “como o prazer de 
						ver a formosura, de ouvir uma doce voz, de tocar, e 
						coisas semelhantes”; as amizades frívolas, 
						fundadas em qualidades vãs, que os ânimos apoucados 
						intitulam de virtudes e perfeições, como dançar bem, 
						jogar bem, cantar bem, vestir bem, sorrir galantemente e 
						ter uma fisionomia amável (cfr. Adolfo Tanquerey, 
						Compêndio de Teologia Ascética e Mística). 
						
						É preciso combater essas falsas amizades 
						desde o começo, vigorosamente e por meios positivos: 
						“Cortai, despedaçai, rompei; não 
						vos deveis deter a descoser essas loucas amizades, é 
						forçoso rasgá-las; não convém desatar os seus nós, 
						devem-se romper ou cortar” (São 
						Francisco de Sales). 
						
						Prezados (as), há três espécies de 
						amizades: as boas, as más e as que estão no meio 
						termo. Com as boas podemos nos relacionar, que 
						será muito frutuoso; com as medíocres somente quando 
						houver necessidade, mas sem contrair familiaridade; 
						quanto as más, devemos evitar sempre. 
						
						Quem são essas terríveis más amizades? 
						Todas que não se envergonham de ter conversas obscenas, 
						murmuradoras, mentirosas, blasfemadoras; as que têm vida 
						escandalosa e aconselham a desobedecer aos pais, a 
						roubar, a transgredir os deveres. Todas essas são 
						péssimas amizades e amigas de Satanás, das quais vocês 
						devem fugir mais do que da peste e do demônio. 
						
						Quem andar com o virtuoso, será também 
						virtuoso. Estando com os bons, alcançará o Paraíso. Pelo 
						contrário, permanecendo com os perversos, a alma corre 
						grande perigo. 
						
						Alguém poderá dizer: São tantos os maus, 
						que seria preciso sair deste mundo para poder evitá-los. 
						É verdade que são numerosos e, é justamente por isso que 
						o risco é grande. Lembre-se de que sempre terá a 
						companhia de Jesus Cristo, da Bem-aventurada Virgem 
						Maria e do Santo Anjo da Guarda. Existirão companheiros 
						melhores que esses? 
						
						É possível encontrar bons amigos. Juntos 
						poderão frequentar os Sacramentos da Confissão e da 
						Eucaristia; amigos que com palavras e exemplos, 
						estimularão o cumprimento dos deveres sociais e 
						religiosos. 
						
						Desde que Davi, quando jovem, conheceu 
						Jônatas, tornaram-se grandes amigos com proveito 
						recíproco, porque um animava o outro nas práticas das 
						virtudes (cfr. São João Bosco, O cristão bem formado). 
						
						Não abandonem nem virem as costas para 
						seus pais por causa das amizades. Sejam-lhes obedientes 
						e pratiquem somente aquilo que lhes agrada: 
						“O que honra a sua mãe é como 
						quem ajunta um tesouro. Aquele que respeita o pai 
						encontrará alegria nos filhos” (Eclo 
						3, 4-5). 
						
						Caríssimos (as), não cultivem amizades 
						com pessoas que zombam do Santo Padre (Papa), da 
						Santíssima Virgem, da Santa Igreja Católica Apostólica 
						Romana, da Santíssima Eucaristia, dos ministros de Deus 
						e da Santa Doutrina Católica; pelo contrário, afastem-se 
						desse tipo de gente como se afastassem de um veneno 
						mortífero: 
						“Atentos, façam todo o bem, afastem-se 
						dos escândalos, dos falsos irmãos e daqueles que usam o 
						nome do Senhor com hipocrisia e induzem ao erro os 
						homens superficiais” (São Policarpo). 
						
						Amem a Santa Igreja Católica Apostólica 
						Romana e fujam das seitas protestantes, muçulmanos, 
						hinduístas, budistas, espiritismo e outros . Fora da 
						Santa Igreja não há salvação: 
						“Fora da Igreja 
						Católica pode-se encontrar tudo. Pode-se ter honra, pode 
						haver Sacramentos, pode-se cantar ‘aleluia’, pode-se 
						responder ‘amém’, pode-se defender o Evangelho, pode-se 
						ter Fé no Pai, no Filho e no Espírito Santo e pregá-la; 
						mas nunca, exceto na Igreja Católica, pode-se encontrar 
						a salvação” 
						(Santo Agostinho). 
						
						Eu vos abençôo e vos guardo no Coração de 
						Maria; oceano de doçura. 
						
						Com respeito e 
						gratidão, 
						  
						
						Pe. Divino 
						Antônio Lopes FP. 
						  
						  
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