Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

 

Circular

 

 

CIDADE MISSIONÁRIA DO SANTÍSSIMO CRUCIFIXO – ANÁPOLIS – GO

 

Circular n° 05 – 17-06-2012

 

Prezados, foi encantador recebê-los no 5.º Recreio Edificante realizado no Centro Recreativo Madre Beatriz de Nossa Senhora das Dores – Cidade Missionária do Santíssimo Crucifixo – Anápolis – GO, hoje, dia 17 de junho. Foi um dia de oração, catequese, reflexão espiritual, esportes e brincadeiras.

Participaram 71 meninos, adolescentes e jovens de Goiânia – GO, Anápolis – GO, Jaraguá – GO, Ceilândia – DF e Taguatinga – DF.

os convido para participarem do próximo Recreio Edificante (masculino) que será no dia 26 de agosto, domingo, com chegada às 08:00 h., na Cidade Missionária do Santíssimo Crucifixo, BR 153, km. 428,80, Anápolis – Go.

Estimados, lembrem-se continuamente de que estão nesse mundo para conhecerem, amarem e servirem a Deus; tudo o que realizam afora isso estão perdendo tempo, caminhando na escuridão e roubando do Criador: “Como é belo, como é grande conhecer, amar e servir a Deus! É a única coisa que temos para fazer neste mundo. Tudo o que fazemos afora isto, é tempo perdido” (São João Maria Vianney).

Vocês não estão nesse mundo para seguirem o caminho podre da imoralidade, das drogas e da bebedeira... para gastarem a saúde em noitadas e divertimentos perigosos para suas almas espirituais e imortais; mas sim, estão aqui para serem santos... grandes santos! “Porquanto, é esta a vontade de Deus: a vossa santificação”(1 Ts 4, 3).

Infelizmente, milhões de meninos, adolescentes e jovens estão jogando a vida fora, empregando-a totalmente nas coisas passageiras e vazias desse mundo... estão vivendo como se Deus não existisse, mergulhados nas vaidades do mundo e seguindo fielmente suas máximas. Que tristeza! O que esses pobres infelizes dirão a Deus na hora da morte?

Sejam sábios e prudentes! Não sigam o péssimo exemplo desses ingratos e vazios, mas busquem com afinco e fervor a santidade de vida.

O santo é mártir, modelo e herói.

O santo martiriza o próprio corpo para que este não lhe suplicie a alma: “Castigo meu corpo e o reduzo à servidão, a fim de que, tendo pregado aos outros, eu mesmo não venha a ser condenado” (1 Cor 9, 27).

A imolação do santo destina-se à procura da eternidade venturosa... do céu.

Este assunto é para muitos desagradável, principalmente para os meninos, adolescentes e jovens que vivem mergulhados nos vícios e com as costas voltadas para Jesus Cristo, nosso amigo e Salvador. Mas nem por isso é menos atual e digno de meditação. A dor, a luta e a conquista árdua do céu é pregada desde o Gênesis até o Apocalipse: “Comerás o pão com o suor de seu rosto”, decreta o Deus Altíssimo (Gn 3, 19), e: “O que não leva sua cruz e me segue não pode ser meu discípulo”, ensina Jesus Cristo (Lc 14, 27).

Hoje, nesse mundo tão pagão e inimigo da verdade, se pretende facilitar indevidamente até mesmo a salvação eterna. Isso, porém, vai contra todo o ensinamento de Jesus Cristo. O Evangelho é apenas aquele transmitido pelo Salvador, e não pode reduzir-se somente ao nosso querer ou à nossa comodidade.

Os meninos, adolescentes e jovens não devem buscar um “Evangelho” fora do Evangelho ensinado por Nosso Senhor; mas sim, é preciso curvar a cabeça com humildade e docilidade diante da Palavra de Deus e segui-la com fervor, fé e alegria.

Caríssimos, olhem a vida dos santos. A vida deles nos diz que não se enganaram. A cruz continua a ser a chave do céu. É impossível expulsar o sofrimento da vida cotidiana... e não existe outro caminho para o céu senão o da cruz: “Se houvesse algum caminho que não o da cruz e da dor para nos conduzir a Deus, Cristo tê-lo-ia indicado, Ele que veio à terra para nos ensinar o caminho do céu” (Pe. Richard Gräf).

São poucos os que entram pela porta estreita: “Quão estreita é a porta e quão apertado o caminho que conduz à vida e quão poucos são os que acertam com ele” (Mt 7, 14).

Os santos desprezaram os prazeres do mundo e caminharam pela estrada espinhosa.

A coroa do santo é por ele mesmo tecida com lágrimas e suores, com trabalhos e aflições.

O santo não se santificou vivendo na “poltronice”, na comodidade e no relaxamento; mas sim, a santificação própria foi-lhe batalha dura e prolongada, alcançada apenas no derradeiro instante da vida (cfr. Pe. José Meireles Sisnando, São Francisco Bianchi).

Prezados, de que vale ser famoso, milionário, estudado... se não se santificarem?

Cuidado com os ídolos de pano (artistas, cantores, atletas...)! Não deixem que os mesmos aninhem em seus corações.

Rezo por vocês e familiares.

Leiam todos os dias um trecho da Sagrada Escritura.

Eu vos abençôo e vos guardo no Coração Imaculado da Virgem Maria.

Com estima,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP.