Anápolis, 26 de agosto de 2012
À adolescente Lavínia Campos de Lira
Jaraguá – GO
Estimada, abandone tudo o que desagrada a
Deus e pratique somente o que edifica o próximo:
“... ocupai-vos com tudo o que é
verdadeiro, nobre, justo, puro, amável, honroso,
virtuoso ou que de qualquer modo mereça louvor”
(Fl 4, 8).
Foi exemplar a sua participação no
Recreio Edificante do dia 22 de julho. Seja missionária
convidando meninas para o Recreio de 16 de setembro.
Milhões de pessoas deixam de seguir o
caminho da luz para se envolverem com os vícios,
tornando-se escravas do demônio.
Prezada, o homem a tudo se habitua. Entre
todos os hábitos, porém, que ele contrai, é o
hábito de pecar o mais perigoso, o mais funesto e o mais
lamentável.
O hábito de pecar obtém-se pela frequente
repetição dos atos pecaminosos. A recaída amiudada no
pecado faz que, passado algum tempo, já não cause
estranheza o cometê-lo.
Que sucede então?
Sucede que os intervalos entre pecado e
pecado se tornam cada vez mais curtos, e que, se antes
pecava de mês em mês, breve pecará de semana em semana,
e acabará por pecar de dia e dia e talvez de hora em
hora!
Chegando a este ponto, a pessoa já
contraíra o hábito de pecar, e sente-se abalada em todas
as suas faculdades. O entendimento
começa a toldar-se, e pode ir tão longe a
sua cegueira, que já não chegue a distinguir entre o bem
e o mal, entre o vício e a virtude. A vontade torna-se
lânguida e remissa em impor silêncio à revolta das
paixões. A voz da consciência começa a não se ouvir e o
aguilhão do remorso já não o sente a alma calejada e
endurecida no vício!
A alma, que no corpo devia ser a senhora
e rainha, faz-se escrava dele, entregando-lhe a coroa e
o cetro para cegamente obedecer aos seus apetites.
Ao menor aceno da paixão, a
alma cede sem opor a menor resistência.
Quem cede às paixões, anda tão unido ao
pecado como à veste que se traz no corpo; vive tão
atolado no vício como a esponja mergulhada no mar; bebe
o veneno da culpa como água; vive do pecado como do ar
que se respira: que estado lastimoso, que vida
infeliz! (cfr. Pe. Alexandrino Monteiro,
Raios de luz).
Seja uma pessoa de Deus e não deixe o
vício aninhar em seu coração, porque longe de Deus é
impossível encontrar a verdadeira paz:
“Sem Deus não se pode ter
verdadeira paz” (Santo Afonso Maria de
Ligório).
Não frequente igrejas protestantes
nem centros espíritas. Somente a Igreja Católica
Apostólica Romana foi fundada por Jesus Cristo.
Seja uma católica autêntica usando
somente roupas decentes.
Eu te abençôo e te guardo no Coração de
Jesus, obediente até à morte.
Com consideração,
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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