CIDADE MISSIONÁRIA DO SANTÍSSIMO CRUCIFIXO – ANÁPOLIS
– GO
Circular n° 11 – 16-12-2012
Prezados, agradeço ao Deus único e
fiel pela presença de vocês no 11.º
Recreio Edificante realizado no Centro Recreativo Madre
Beatriz de Nossa Senhora das Dores – Cidade Missionária do
Santíssimo Crucifixo, Anápolis-GO, hoje, dia 16 de dezembro de
2012. Foi um dia de oração, catequese, reflexão
espiritual, esportes e brincadeiras.
Participaram meninos, adolescentes e
jovens de Anápolis – GO, Terezópolis - GO, Goiânia – GO e
Brasília – DF.
Já os convido para participarem do próximo
Recreio Edificante (masculino) que será no dia
24 de fevereiro de 2013, domingo, com chegada às 08:00 h., na
Cidade Missionária do Santíssimo Crucifixo, BR 153, km. 428,80,
Anápolis – GO.
Estimados, o Santo Natal está chegando... é tempo de
grande alegria, da verdadeira alegria... da alegria que nasce
da oração, da confissão, do sacrifício, do rompimento com as máximas
do mundo e do desejo ardente pela santidade de vida:
“Eis que eu vos anuncio uma grande
alegria...” (Lc 2, 10).
Grande alegria? Sim! Grande alegria! Não aquela
encontrada nos botecos, nos prostíbulos, nos salões de bailes,
nos banquetes mundanos, nas músicas profanas, nas arruaças, nos
tumultos, nas bagunças e no pecado... mas essa grande
alegria é o nosso Salvador Jesus Cristo:
“Nasceu-vos hoje um Salvador, que é o Cristo Senhor”
(Lc 2, 11).
Lembrem-se de que longe de Jesus Cristo só existem
trevas, angústias e tristezas:
“Nosso Salvador, amados filhos, nasceu hoje;
alegremo-nos. Não pode haver tristeza quando nasce a vida:
dissipando o temor da morte, enche-nos de alegria com a promessa da
eternidade” (São Leão Magno, Sermões).
Caríssimos, para receber a Alegria Eterna,
Jesus Cristo, no nosso coração, é preciso preparar-Lhe o
caminho.
O caminho pelo qual o Senhor deve vir ao nosso
coração, nesse Santo Natal, talvez esteja agora impedido pelas
colinas do pecado, pelos vales que simbolizam a ausência das boas
obras, pelas sendas tortuosas que, em vez de visarem direito ao fim,
perdem-se nos prazeres e vaidades do mundo.
Abatamos as colinas do pecado com uma sincera
confissão. Cruel ironia seria para um católico festejar a vinda do
salvador enquanto o seu coração já está ocupado pelo demônio. Uma
boa confissão. Não como a de Saul que disse a Samuel:
“Pequei!” E ouviu responderem: “O Senhor te rejeitou”,
porque ele não estava arrependido; mas uma confissão sincera e
dolorosa como a de Davi que disse a Natan: “Pequei!” e
ouviu responderem: “O Senhor já destruiu o teu pecado”.
Não basta a confissão, se depois, com as boas obras,
não se continua a caminhar pelo caminho empreendido. As boas obras
que melhor nos preparam para o Santo Natal são a oração e a esmola:
a oração, porque sem ela nós somos como
uma cidade sem defesa; a esmola, porque no céu ela é preferida a
qualquer penitência corporal.
E, finalmente, vivamos um pouco retirados; amemos
também um pouco o deserto, como São João Batista. Afastados
dos divertimentos perigosos, afastados das reuniões rumorosas,
afastados das companhias corruptas... viveremos santamente entre a
nossa casa e a nossa igreja. Sem esta vontade de isolamento, os
antigos maus hábitos retornarão facilmente
(cfr. Pe. João Colombo,
Pensamentos sobre os Evangelhos e sobre as festas do Senhor e dos
Santos).
Abandonem completamente as
amizades perigosas.
Amem seus pais e trate-os
com carinho, amor e respeito.
Eu vos abençôo e vos
guardo no Coração Clementíssimo de Jesus Cristo.
Com estima,
Pe. Divino Antônio Lopes
FP.
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