CIDADE MISSIONÁRIA DO SANTÍSSIMO CRUCIFIXO – ANÁPOLIS – GO

Circular n° 01 – 01-08-2011

Caríssimos (as), agradeço-lhes imensamente pela participação no Santo Retiro realizado no Patronato Madre Mazzarello – Anápolis – GO, nos dias 30 e 31 de julho, com a chegada no dia 29 às 18:00 h. Foram dois dias de silêncio onde meditamos sobre: Morte, Juízo, Inferno, Céu e Existência do Demônio.

Participaram pessoas de Brasília – DF, Gama – DF, Ceilândia – DF, Taguatinga – DF,  Goiânia – GO, Anápolis – GO, Nerópolis – GO e Jaraguá – GO.

Já os convido para participarem do próximo Santo Retiro que será nos dias 01 e 02 de outubro, com chegada no dia 30 de setembro às 18:00 h., nesse mesmo local, tendo como tema: As colunas que sustentam o matrimônio (principalmente para casais, noivos e namorados).

Prezados (as), como é importante se afastar do barulho do mundo e da correria diária e passar alguns dias em total silêncio para examinar com sinceridade a nossa vida. Se os carros e máquinas necessitam de uma revisão; imagina os filhos de Deus que possuem uma alma imortal!

Um dia os apóstolos voltaram cansados da missão, então Nosso Senhor lhes disse: “Vinde vós, sozinhos, a um lugar deserto e descansai um pouco” (Mc 6, 31).

Afastemo-nos do mundo não para vivermos preguiçosamente por alguns dias: “Quem se entrega a trabalhar por Cristo não há de ter um momento livre, porque o descanso não é não fazer nada; é distrair-se em atividade que exigem menos esforços” (São Josemaría Escrivá); mas, afastamo-nos, para reabastecermos espiritualmente... examinar as nossas ações... verificar com atenção os ambientes que frequentamos, os tipos de amizade... a nossa vida de oração... o nosso progresso espiritual... o nosso amor a Deus...

São Francisco de Sales escreve: “Escolhe um tempo oportuno... para um retiro de alguns dias” (Introdução à Vida Devota).

Lembrem-se continuamente de que não somos máquinas nem animais irracionais; devemos cuidar diariamente da nossa alma imortal, e o Santo Retiro é o grande momento: “O homem não é somente um animal de trabalho, mas é também um espírito criado à imagem de Deus! Não tem apenas necessidades materiais e desejos grosseiros, mas tem as necessidades da alma e as exigências do coração. Não vive só de pão, vive de orações, vive de fé, de adoração e de amor” (São João Maria Vianney).

Caríssimos (as), não guardem somente para vocês o que aprenderam nesse Santo Retiro, mas ajudem aqueles que vivem nas trevas do erro seguindo esse mundo tão cruel e inimigo de Deus... ajude-os a acordar para a Luz...  para o Deus Eterno.

Milhões de pessoas estão sendo escravizadas pelo Demônio por falta de missionários fervorosos, corajosos e sinceros que as sacudam com a verdade. Não podemos ficar calados, por respeito, diante dessas pessoas que caminham decididamente para o Inferno eterno... isso não é amor, mas sim, omissão e falta de caridade; porque, uma vez caídas nesse mar de fogo, jamais sairão de lá.

Trabalhemos com coragem pelo bem das almas imortais, arrancando do nosso coração o respeito humano e a preguiça: “Não há nada mais frio do que um cristão que não se preocupa pela salvação dos outros. Não digas: não posso ajudá-los, porque, se és cristão de verdade, é impossível que não o possas fazer. É mais fácil o sol deixar de iluminar ou de aquecer do que um cristão deixar de dar luz; mais fácil do que isto seria que a luz fosse trevas. Não digas que é impossível; impossível é o contrário. Se orientarmos bem a nossa conduta, o resto sairá como consequência natural. Não se pode ocultar a luz dos cristãos, não se pode ocultar uma lâmpada que brilha tanto” (São João Crisóstomo).

Milhões de católicos respeitam covardemente os outros católicos, principalmente familiares, que vivem nas garras do Demônio... é um respeito covarde porque não têm coragem de chamar-lhes a atenção por viverem longe de Deus... dizem que os mesmos podem ficar de cara feia! Que desculpa mais estúpida! É melhor ir com a cara feia para o céu do que ir sorridente para o inferno.

Leiam o que São Paulo Apóstolo escreve aos Coríntios... espero que esse trecho acorde a todos: “Na verdade, mesmo se eu vos contristei com a minha carta, não me arrependo. E se estive arrependido, - vendo que aquela carta, ainda que por um momento, vos entristeceu – agora alegro-me, não porque ficastes tristes, mas porque a vossa tristeza vos levou à conversão. De fato, a vossa tristeza foi uma tristeza segundo Deus e, portanto, não vos prejudicamos em nada. Pois a tristeza segundo Deus produz uma mudança de vida e, assim, leva à salvação. E disso ninguém se arrepende!” (2 Cor 7, 8-10).

São Paulo repreendeu os Coríntios porque “haviam-se separado de seu afeto para se ligar a homens perniciosos” (São João Crisóstomo).

Prezados (as), todos nós deixaremos MARCAS aqui nesse mundo... iremos para a eternidade, mas deixaremos MARCAS aqui na terra. Serão MARCAS de LUZ ou de TREVAS? Depende de nós... por isso, façamos o bem enquanto é tempo.

Não deixemos para depois o bem que podemos realizar hoje... amanhã poderá ser tarde... quem sabe o nosso coração já tenha parado de pulsar! “Hoje Deus te chama a fazer o bem; faze-o hoje mesmo, porque amanhã talvez não terá tempo, ou Deus não te chamará” (Santo Afonso Maria de Ligório).

Milhões de pessoas que vivem preguiçosamente nesse mundo, desejarão na hora da morte nascer de novo para trabalhar para a glória de Deus e corrigir a vida de preguiça... mas já será tarde! Vão morrer com as mãos vazias! Que desespero! “Naquele momento todo o homem que viveu mal desejaria ou não ter nascido ou poder tornar a nascer, para corrigir na segunda vida os erros da primeira. Mas já é tarde! Ou bem ou mal gasta, a vida vai terminar!” (Pe. Alexandrino Monteiro).

Que Deus nos livre de morrer com as mãos vazias! “Quanto ao servo inútil, lançai-o fora nas trevas. Ali haverá choro e ranger de dentes!” (Mt 25, 30).

Conto com a presença de vocês no próximo Santo Retiro. Sejam missionários (as) fervorosos convidando outras pessoas, principalmente os casais que estão passando por dificuldades.

Eu vos abençôo e vos guardo no Imaculado Coração de Maria.

Com respeito e gratidão,

Pe. Divino Antônio Lopes FP.