Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

 

Circular

 

 

CIDADE MISSIONÁRIA DO SANTÍSSIMO CRUCIFIXO – ANÁPOLIS – GO

 

Circular n° 06 – 01-07-2012

 

Caríssimos (as), agradeço-lhes pela participação no Santo Retiro realizado no Patronato Madre Mazzarello – Anápolis – GO, nos dias 30 de junho e 01 de julho, com a chegada no dia 29 às 18:00 h. Foram dois dias de silêncio e oração, em que meditamos sobre os temas: Ser missionário, Jesus Cristo: o grande missionário, São Paulo Apóstolo: o infatigável e Santa Missa segundo o Rito Gregoriano (“Missa Tridentina”).

Participaram pessoas de Taguatinga (DF), Lago Sul - Brasília (DF), Park Way – Brasília (DF), Ceilândia (DF), Santa Maria (DF), Gama (DF), Plano Piloto (DF), Jaraguá (GO), Pirenópolis (GO), Goiânia (GO), Anápolis (GO), Cocalzinho (GO), Valparaíso (GO), Chapadão do céu (GO), Nerópolis (GO), Lago Azul (GO), Alexânia (GO), Cidade Ocidental (GO) e Luziânia (GO).

Convido-os (as), desde já, para participarem do próximo Santo Retiro que será nos dias 29 e 30 de setembro de 2012, com chegada no dia 28 às 18:00 h., nesse mesmo local, tendo como temas: Catequese litúrgica da Missa "Tridentina”, A calúnia, A inveja, O sacramento da confissão, Parábola dos talentos e os Pecados contra o sexto mandamento da Lei de Deus.

Estimados (as), vejam como a vida está passando... passando para não mais voltar... em breve seremos ceifados pela morte... cada dia, mais de  quinhentas mil pessoas são colocadas nos túmulos... o que fizeram foi feito, não há mais possibilidade de repararem o tempo perdido com as coisas caducas desse mundo... infelizes daqueles que viverem na preguiça, no comodismo, no relaxamento e dissolutamente... esses serão desprezados por Deus na vida e na hora da morte: “Porque vos chamei e recusastes, estendi a mão e não fizestes caso,  recusastes os meus conselhos e não aceitastes minha exortação: por isso vou rir da vossa desgraça, vou me divertir quando vos chegar o espanto. Quando vos sobrevier o espanto como tempestade, quando vossa desgraça chegar como um turbilhão, quando caírem sobre vós a angústia e a aflição! Aí vão me chamar, e eu não responderei; vão me procurar e não me encontrarão! Porque odiaram o conhecimento e não escolheram o temor de Deus; não aceitaram o meu conselho e recusaram minha exortação; comerão, pois, o fruto dos seus erros...” (Pr 1, 24 -31), e: “O rir-se de Deus é não querer se compadecer da aflição humana, que ocorrerá quando se extinguir o tempo da misericórdia e do perdão” (São Gregório Magno, XI Moral, 20).

Sabendo que deixaremos esse mundo, mais cedo ou mais tarde, tratemos então de entesourar tesouros no céu o mais rápido possível.

Mantenhamos os nossos olhos abertos, arregacemos as nossas mangas, aceleremos os nossos passos e perseveremos pelo caminho estreito com os olhos fixos no prêmio eterno.

Como é triste ver milhões de católicos jogando a vida fora vivendo longe de Deus e adormecidos sobre os “colchões” da preguiça, da indiferença e do comodismo.

Prezados (as), não percamos tempo levando uma vida preguiçosa e de “poltronice”; mas sim, multipliquemos com alegria, dedicação e fervor os talentos recebidos de Nosso Senhor. Infeliz daquele que comparecer diante de Deus com as mãos vazias.

É vontade de Deus que sejamos figueiras frutíferas, úteis, produtivas e fecundas.

Infeliz do católico, figueira estéril, que permanecer acomodado e indiferente dentro da Santa Igreja; esse não se salvará: “Não basta para nos salvarmos o sermos de qualquer maneira membros da Igreja Católica, mas é preciso que sejamos seus membros vivos. Os membros vivos da Igreja são todos os justos e só eles, isto é, aqueles que estão atualmente na graça de Deus” (São Pio X, Catecismo Maior, Parte I, capítulo X), e: “Não se salva, contudo, embora incorporado à Igreja, aquele que, não perseverando na caridade, permanece no seio da Igreja ‘com o corpo’, mas não ‘com o coração’. Lembrem-se todos os filhos da Igreja que a condição sem igual em que estão se deve não a seus próprios méritos, mas a uma peculiar graça de Cristo. Se a ela não corresponderem por pensamentos, palavras e obras, longe de se salvarem, serão julgados com maior severidade” (Lumen Gentium, 14).

O católico deve produzir muitos frutos e ser uma ótima figueira, para esse fim ele foi criado por Deus: “Cristo deixou-nos na terra a fim de que nos tornássemos faróis que iluminam, doutores que ensinam; a fim de que cumpríssemos o nosso dever de fermento; a fim de que nos comportássemos como anjos, como anunciadores entre os homens; a fim de que fôssemos adultos entre os menores, homens espirituais entre os carnais a fim de os ganharmos; a fim de que fôssemos semente e déssemos frutos numerosos. Nem sequer seria necessário expor a doutrina, se a nossa vida fosse irradiante a esse ponto; não seria necessário recorrer às palavras, se as nossas obras dessem um tal testemunho. Não haveria mais nenhum pagão, se nos comportássemos como verdadeiros cristãos” (São João Crisóstomo, Hom. X in ITm.; Migne, PG LXII, 551).

Para que serve uma figueira estéril? Para nada! Somente para ocupar lugar.

Para que serve um católico que agride a Santa Igreja, que desobedece aos Mandamentos da Lei de Deus, que zomba dos Mandamentos da Igreja, que debocha de sua pura Doutrina e que segue as máximas do mundo? Para nada! Esse tipo de gente só ocupa lugar, isto é, diz ser católico mas age pior que os pagãos. Isso tem futuro? O que a Santa Igreja pode esperar desses estéreis?

Caríssimos (as), não se deixem levar pela frieza, indiferença, covardia e infidelidade de milhões de católicos; mas com o coração apaixonado por Jesus Cristo, nosso Salvador, trabalhem entusiasticamente para conquistar o céu... é impossível entrar no céu de mãos vazias.

Não deixem que a preguiça, o pessimismo e o comodismo aninhem em seus corações. Deus quer que sejamos soldados valentes, corajosos e intrépidos nesse mundo que zomba da santidade: “Recuar diante do inimigo, ou calar-se, quando de toda parte se ergue tanto alarido contra a verdade, é próprio de homem medroso ou de quem vacila no fundamento de sua crença. Qualquer destas coisas é vergonhosa em si; é injuriosa a Deus; é incompatível com a salvação tanto dos indivíduos, como da sociedade e só é vantajosa aos inimigos da fé, porque nada tanto afoita a audácia dos maus, como a pusilanimidade dos bons” (Leão XIII, “Sapientiae christianae”).

Trabalhemos ardorosamente para a glória de Deus e pelo bem das almas, e na hora da morte não teremos que chorar pelo tempo perdido com as coisas caducas e passageiras desse mundo.

Acordemos enquanto é tempo... não deixemos para abrir os olhos na hora da morte, porque será tarde.

Eu vos abençôo e vos guardo no Amabilíssimo Coração de Cristo Jesus.

Com estima,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP.

 

 

Obs: Datas dos Santos Retiros em 2012

Setembro: 28, 29 e 30

Novembro / Dezembro: 30, 1 e 2

 

 

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