CIDADE MISSIONÁRIA DO SANTÍSSIMO CRUCIFIXO
– ANÁPOLIS – GO
Circular n° 07 – 02-12-2012
Estimados (as), agradeço-lhes pela
participação no Santo Retiro realizado no Patronato Madre
Mazzarello – Anápolis – GO, nos dias 01 e 02 de dezembro,
com a chegada no dia 30 de novembro às 18:00 h. Foram
dois dias de silêncio e oração, em que meditamos sobre os
temas: A calúnia, A inveja, O sacramento da confissão,
Os pecados contra o sexto mandamento da lei de Deus,
Parábola dos talentos e Catequese litúrgica da Missa “Tridentina”.
Participaram pessoas de Taguatinga
(DF), Brasília (DF), Park Way – Brasília (DF),
Ceilândia (DF), Gama (DF), Plano Piloto (DF), Jaraguá (GO),
Pirenópolis (GO), Goiânia (GO), Anápolis (GO), Lago Azul
(GO), Alexânia (GO), Cidade Ocidental (GO), Luziânia (GO) e
Puerto Quijarro (Bolívia).
Convido-os (as), desde já, para participarem
do próximo Santo Retiro que será nos dias 10, 11 e 12 de
fevereiro de 2013, com chegada no dia 09 às 18:00 h., na
Casa de Retiro Madre Beatriz de Nossa Senhora das Dores
(Cidade Missionária do Santíssimo Crucifixo), Br 153, Km
428, 80, Anápolis-GO, tendo como temas:
A cruz, Maria Santíssima, modelo de
paciência, Vida de tribulações que Jesus Cristo começou a
levar desde seu nascimento, Desejo que Jesus teve de sofrer
por nós, Sofrer amando, A dor e o céu, A paciência na dor,
Condições para seguir a Jesus Cristo e e Santa Missa segundo o Rito Gregoriano (“Missa Tridentina”).
Caríssimos (as), o ano de 2012 já está
findando e se aproxima o ano de 2013... esse, com certeza,
passará muito rápido, como passou esse ano que está
finalizando.
O que fizemos dos
segundos, minutos, horas, dias, semanas e
meses desse ano de 2012? Será que entesouramos tesouros no
céu ou jogamos o tempo fora? Na hora da nossa morte
compareceremos tranquilos diante do Tribunal de Deus
referente ao ano de 2012? O que fizemos para a glória de
Deus e pelo bem das almas durante esse não que não voltará
mais?
Milhões de católicos vivem como pagãos e
jogam a vida fora como se a mesma fosse um tumor
maligno. Será que
fazemos parte desse grupo de desocupados e indiferentes?
Será que Deus abrirá as portas do céu para um católico
relaxado e preguiçoso? Para uma figueira estéril?
“...
o Senhor amaldiçoou
aquela figueira que achou sem frutos, posto que não fosse
estação própria, como observa o Evangelho (Mc 11,13). Com
este fato quis Jesus Cristo dar-nos a entender que o homem,
em todo tempo, sem excetuar a mocidade, deve produzir frutos
de boas obras, senão será amaldiçoado e nunca mais dará
frutos no futuro. Nunca jamais coma alguém fruto de ti (Mc
11,14). Assim falou o Redentor àquela árvore, e do mesmo
modo amaldiçoa a quem ele chama e lhe resiste… Circunstância
digna de admiração! Ao demônio parece breve a duração de
nossa vida, e é por isso que não deixa escapar ocasião de
nos tentar”
(Santo Afonso Maria de Ligório).
Sejamos católicos
de fato... convictos... luzes...
santos!
O que é ser
católico?
É ser verdadeiro cristão que conforma a própria vida à
Palavra de Deus. Homens que embora vivendo no mundo não
mancham os lábios com blasfêmias e com torpezas. Mulheres
que são os anjos da casa em que vivem e que difundem um
perfume de modéstia, uma luz de humildade e de resignação.
Pais que sentem a sua própria dignidade e responsabilidade,
que temem a Deus e que respeitam os seus mandamentos. Filhos
que crescem obedientes, amorosos e devotos.
O que é ser
católico?
É ser batizado, crismado e possuir a fé?
Não basta! É preciso colocar em prática tudo aquilo que a
Santa Igreja Católica Apostólica Romana ensina:
“Quem, sendo muito embora membro da Igreja Católica, não
pusesse em prática os seus ensinamentos, este seria membro
morto, e, portanto não se salvaria, porque para a salvação
de um adulto requerem-se não só o Batismo e a fé, mas também
as obras conformes à fé” (São Pio X,
Catecismo Maior, 171), e:
“Os demônios também acreditam e, no
entanto, estremecem” (Tg 2, 19).
A Santa Igreja
está cheia de católicos batizados e crismados que são
DEFUNTOS REPUGNANTES e CADÁVERES AMBULANTES,
dignos de serem pisados pelos homens:
“Membros mortos
da Igreja são os fiéis que estão em pecado mortal”
(São Pio X, Catecismo
Maior, Primeira Parte, Capítulo X, 2), e:
“Ora, se o sal se tornar insosso, com que o salgaremos? Para
nada mais serve, senão para ser lançado fora e pisado pelos
homens”
(Mt 5, 13).
O que é ser
católico?
É ser luz com o exemplo... ser luz em todos os ambientes:
“... tornai-vos também vós santos em todo o vosso
comportamento”
(1 Pd 1, 15). É ser sal... não sal sem
sabor, insosso, insulso, desenxabido, insípido, sem graça...
mas sim, sal que salga, que evita a corrupção, que dá
sabor... que conserva:
“Vós sois o sal da
terra”
(Mt 5, 13).
O que é ser
católico?
É
ser útil, é respeitar e amar a Santa Igreja... é ser
transparente e verdadeiro... é renunciar ao mal... é ser
pedra inteiriça e forte. Para que serve uma pedra quebrada?
“Queres saber o que representam estas pedras que foram
quebradas longe da torre? São os filhos da iniquidade; sua
fé é apenas hipocrisia e não renunciaram totalmente ao mal.
Também não há para eles salvação, pois sua perversidade os
torna impróprios à construção. Foram quebrados em pedaços e
jogados longe devido à cólera do Senhor, a quem irritaram.
Quanto às outras pedras, que viste sobre o solo em grande
quantidade sem entrar na construção, umas, as que estão se
desfazendo, representam os homens que após haver conhecido a
verdade nela jamais perseveraram e não frequentam os santos:
daí sua inutilidade”
(Hermas).
O que é ser católico?
É ocupar bem o tempo estudando o que a Mãe
Igreja Católica ensina, e não ser
“água de flor de
laranjeira” (Santo Agostinho),
perdendo tempo com informações vazias e leituras inúteis:
“Muitos cristãos de água de
laranjeira, grandes leitores de jornais, grandes curiosos e
observadores de horóscopos, quando censurados por um bom
cristão, respondem: ‘Mas temos que ficar por dentro de tudo
o que se passa”.
O que é ser
católico?
É ser uma “locomotiva”
forte, grande e potente, para arrastar milhares de
“vagões”, isto é, almas imortais, levando-as ao
Coração de Jesus Cristo sem sair dos três trilhos:
Sagrada Escritura, Sagrada Tradição e
Magistério.
O que é ser
católico?
É convencer os hereges, através
do bom exemplo, que a Igreja Católica é a única
Igreja fundada por Jesus Cristo:
“Não queremos
esmagar nossos irmãos, mas apenas defender a Igreja contra o
opróbrio. Sim, porque os pagãos e judeus riem de nós quando
não nos importamos com os pecados, e ao contrário nos
elogiam e admiram a Igreja, ao verem e respeitarem nossa
disciplina”
(São João Crisóstomo).
O que é ser
católico?
É viver nesse mundo como peregrino e com os olhos fixos no
céu:
“Estão na carne, porém, não vivem segundo a
carne. Moram na terra, mas têm no céu sua cidade”
(Da Epístola a Diogneto).
O que é ser
católico?
É se alegrar com os desprezos dos homens sem
vingança:
“Amam a todos e por todos são perseguidos.
São ignorados e, no entanto, condenados; entregues à morte,
dão a vida. Mendigos, enriquecem a muitos; tudo lhes falta e
vivem na abundância. Vilipendiados e no meio dos opróbrios
enchem-se de glória; cobertos de ignomínia, cresce sua
reputação; por isto mesmo obtêm a glória. Destruída sua
fama, a justiça dá-lhes testemunho.
Repreendidos, bendizem. Tratados com desprezo, prestam
honra. Ao fazerem o bem, são castigados como maus; punidos,
alegram-se como se revivessem”
(Da Epístola a Diogneto).
O que é ser
católico?
É viver dia e noite... noite e dia preocupado com a salvação
de sua alma:
“Salvar a minha alma, tornar-me santo, eis o
principal negócio de minha vida. Ser rico, honrado, prezado,
servido, isto não tem valor algum e será antes um perigo,
uma grande desgraça se der ocasião a que peque ou me leve a
descuidar-me de minha salvação – pois na morte acaba tudo”
(São Pedro
Julião Eymard).
O que é ser
católico?
É se preocupar com a salvação do próximo:
“Não há nada mais
frio do que um cristão que não se preocupa pela salvação dos
outros... Não digas: não posso ajudá-los, porque, se és
cristão de verdade, é impossível que não o possas fazer”
(São João Crisóstomo).
O que é ser
católico?
É não conformar com o mundo inimigo de Deus e da santidade:
“... não vos conformeis com este mundo, mas
transformai-vos”
(Rm 12, 2),
e:
“Se o mundo odeia o cristão, porque tu o amas a ele que te
aborrece, e não preferes seguir a Cristo que te remiu e te
ama?”
(São Cipriano).
O que é ser
católico?
É ser somente católico. Jamais frequentar cultos
protestantes, centros espíritas, sinagogas, mesquitas,
pagode (templo pagão) e outros:
“Ninguém poderá
alcançar a salvação e a vida eterna se não tiver Cristo como
cabeça. E ninguém poderá ter Cristo como cabeça, se não
fizer parte de seu corpo, que é a Igreja”
(Santo Agostinho).
O que é ser
católico?
É ser soldado de Cristo Jesus... soldado valente, corajoso,
destemido e intrépido:
“E de que modo
seremos soldados para a defesa de Cristo? Comecemos a
defendê-lo, a conservá-lo no nosso coração, vencendo as
tentações que querem arrancar-nos a graça. Defendemo-lo nas
nossas famílias, impedindo que entre nelas o pecado, o
escândalo, a indiferença e a moda impudente. Defendemo-lo no
meio da sociedade, tirando a blasfêmia e os palavrões dos
lábios de nossos irmãos, e vencendo em todas as ocasiões o
respeito humano”
(Pe. João Colombo).
O que é ser
católico?
É deixar de ser
“papinha” que murmura, xinga, calunia, desobedece
e insulta o Santo Padre
“Doce Cristo na
terra”
(Santa Catarina de Sena), e se tornar
um defensor do sucessor de São Pedro:
“Sem juízo é quem
deixa a confissão para o futuro e age contra tal
representante, que detém as chaves do sangue de Cristo
crucificado. Ainda que ele fosse um demônio encarnado,
jamais devo levantar a cabeça contra ele”
(Santa Catarina de Sena, Carta 28, 4).
O que é ser
católico?
É respeitar e amar a Virgem Maria, Mãe de Deus e nossa:
“Ó
Maria, feliz e amável! Tu nos deste a flor, Jesus Cristo”
(Santa Catarina de Sena, Carta 144, 2).
Prezados (as),
façam o bem enquanto é tempo. Cuidado com as armadilhas do
demônio.
Não joguem a vida
fora como fazem milhões de católicos que vivem às margens da
Santa Igreja, mas sejam praticantes e fervorosos. Desprezem
o mundo, amem o próximo e sirvam somente ao Deus Vivo e
Verdadeiro:
“O amor seja sincero. Detestai o mal,
apegai-vos ao bem. Que o amor fraterno vos una uns aos
outros com terna afeição, prevenindo-vos com atenções
recíprocas. Sede zelosos e diligentes, fervorosos de
espírito, servindo sempre ao Senhor, alegres por causa da
esperança, fortes nas tribulações, perseverantes na oração”
(Rm 12, 9-12).
Preparem-se para o
Santo Natal fazendo uma sincera confissão auricular. Não
transformem o Santo Natal num dia de barulho,
bebedeira, algazarra e glutonaria...
mas, como pessoas tementes a Deus, rezem e façam leituras
espirituais sobre o nascimento do nosso Salvador.
Que o ano de 2013
seja de crescimento espiritual para todos:
“Assim, irmãos
bem-amados, sede firmes, inabaláveis, fazei incessantes
progressos na obra do Senhor, ciente de que a vossa fadiga
não é vã no Senhor”
(1 Cor 15, 58).
Rezemos pelo Papa
Bento XVI, para que Nosso Senhor o proteja de todos os
perigos.
Eu vos abençôo e
vos guardo no Coração Santíssimo de Jesus Cristo, nosso
verdadeiro amigo.
Respeitosamente,
Pe. Divino Antônio
Lopes FP.
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