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						Anápolis, 31 de outubro 
						de 2013 
						  
						
						À senhora Maria 
						Aparecida 
						
						Anápolis – GO 
						  
						
						Caríssima,  
						há ordens de demônios?
						
						Diz o 
						Apóstolo (Ef 6, 12): nós temos que lutar 
						contra os Principados e Potestades, contra os 
						dominadores deste mundo tenebroso. 
						
						A ordem 
						angélica é considerada em relação ao grau da natureza e 
						ao da graça. Ora, a graça tem duplo estado: o 
						imperfeito, que é o de merecer; e o perfeito, que é o da 
						glória consumada. Se, pois, considerarem-se as ordens 
						angélicas quanto à graça imperfeita, então os demônios 
						lhes pertenceram outrora, mas delas decaíram: e isto é 
						conforme ao que já estabelecemos que todos os anjos 
						foram criados em graça. Se, porém, forem considerados 
						quanto à natureza, então ainda agora eles a elas 
						pertencem, pois não perderam os dons da natureza, como 
						diz Dionísio. 
						
						O bem pode 
						existir sem o mal, mas não este, sem aquele. Por onde, 
						os demônios, na medida em que têm a natureza boa, são 
						ordenados. 
						
						A ordenação 
						dos demônios, considerada em relação a Deus ordenador, é 
						sagrada, pois, ele usa deles para si mesmo. Mas em 
						relação à vontade dos demônios, não o é, porque abusam 
						da natureza própria para o mal. 
						
						O nome de 
						Serafins é imposto por causa do ardor da caridade; o de 
						Tronos, por habitar neles a divindade; o de Dominações, 
						por fim, importa uma certa liberdade. Tudo o que se opõe 
						ao pecado. Por onde, tais nomes não se podem atribuir 
						aos anjos pecadores  
						(cfr. Santo Tomás de 
						Aquino, Suma Teológica, Volume II). 
						
						Parabéns pela sua 
						participação no Santo Retiro nos dias 26 e 27 de 
						outubro. Seja missionária convidando muitas pessoas para 
						o Retiro de dezembro. 
						
						Eu te abençôo e te guardo 
						no Coração de Maria Virgem. 
						
						Com gratidão, 
						  
						
						Pe. Divino Antônio Lopes 
						FP. 
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