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						Anápolis, 05 de abril de 
						2014 
						
						  
						
						À 
						Rafaela 
						Cândido 
						
						
						Anápolis - GO 
						
						  
						
						Caríssima, a questão do 
						fogo do Purgatório foi muito discutida no século IV. 
						Santo Agostinho conclui pela existência do 
						fogo material. No século XIII, Santo Tomás de 
						Aquino segue a opinião de Santo Agostinho. A 
						pena de fogo! Como é terrível! Não é menor em 
						intensidade do que o fogo do inferno. Este fogo, diz 
						São Gregório Magno, instrumento da Divina 
						Justiça, faz sofrer mais tormentos e muito mais cruéis 
						do que tudo quanto sofreram os mártires nos suplícios 
						inimagináveis. 
						
						As maiores dores são as 
						que afetam a alma, comenta Santo Tomás de Aquino. 
						O que não será uma dor que vem ferir diretamente a alma? 
						Pois o fogo material, fogo misterioso, dotado de um 
						poder extraordinário, pela Justiça Divina, atinge 
						diretamente a alma e a fere dolorosamente. Que fogo! Que 
						castigo tremendo! Como sofrem as pobres almas nesta 
						fornalha abrasadora! Fogo do Purgatório... fogo real... 
						fogo terrível. Verdadeiro fogo. 
						
						São Boaventura escreve: 
						“O fogo do Purgatório é um 
						fogo material que atormenta a alma dos justos que não 
						fizeram penitência neste mundo. Fogo! Esta palavra faz 
						tremer. Já exclamava Isaías: quem dentre vós poderá 
						habitar em meio de um fogo devorador? Façamos penitência 
						agora, aliviemos o fogo do nosso Purgatório. É terrível 
						o fogo que nos espera!” 
						
						Eu te abençôo e te 
						guardo no Coração Imaculado da Virgem Maria. 
						
						Com simpatia, 
						
						  
						
						Pe. Divino Antônio Lopes 
						FP (C) 
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