Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

 

Carta 58

 

Anápolis, 05 de abril de 2014

 

Ao Mateus Pedro Dias

Anápolis - GO

 

Caríssimo,  como são esquecidos os mortos!

Santo Agostinho se queixava de que os mortos são muito esquecidos. Vai-se logo a memória dos defuntos com os últimos badalos do sino e as derradeiras flores lançadas sobre a sepultura. Quando morremos, partimos para aquela região que a Bíblia chama a terra do esquecimento. Não tenhamos muita vaidade nem ilusões. Seremos esquecidos!

Quem se lembrará de nós alguns anos após a nossa morte? Talvez uma lembrança vaga, uma evocação de saudade muito apagada. E como somos orgulhosos hoje! Tanto nos fere e magoa um esquecimento mesmo involuntário! Felizes os que se desiludem e se desapegam das amizades e vanglórias da terra antes que chegue a Mestra e Doutora da Vida – a Morte!

Eu te abençôo e te guardo no Coração Imaculado da Virgem Maria.

Com simpatia,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)