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						Anápolis, 05 de abril de 
						2014 
						
						  
						
						Ao 
						Mateus Pedro 
						Dias 
						
						
						Anápolis - GO 
						
						  
						
						Caríssimo,  como são 
						esquecidos os mortos! 
						
						Santo Agostinho 
						se queixava de que os mortos são muito esquecidos. 
						Vai-se logo a memória dos defuntos com os últimos 
						badalos do sino e as derradeiras flores lançadas sobre a 
						sepultura. Quando morremos, partimos para aquela região 
						que a Bíblia chama a terra do esquecimento. 
						Não tenhamos muita vaidade nem ilusões. Seremos 
						esquecidos! 
						
						Quem se lembrará de nós 
						alguns anos após a nossa morte? Talvez uma lembrança 
						vaga, uma evocação de saudade muito apagada. E como 
						somos orgulhosos hoje! Tanto nos fere e magoa um 
						esquecimento mesmo involuntário! Felizes os que se 
						desiludem e se desapegam das amizades e vanglórias da 
						terra antes que chegue a Mestra e Doutora da Vida – a 
						Morte! 
						
						Eu te abençôo e te 
						guardo no Coração Imaculado da Virgem Maria. 
						
						Com simpatia, 
						
						  
						
						Pe. Divino Antônio Lopes 
						FP (C) 
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