Anápolis, 05 de abril de
2014
À
senhora
Luzinete Honório
Estrutural - DF
Estimada, bem
sagrados e graves são nossos
deveres para com os mortos. Temos obrigação de justiça e
de caridade em sufragar os defuntos. Não bastam
lágrimas, flores, coroas e homenagens póstumas. Tudo
isso é mais consolo para os vivos que alívio para os
mortos, dizia Santo Agostinho.
Devemos, pois, socorrer
os defuntos:
1.º - Em razão do
parentesco e do sangue.
2.º - Por gratidão,
aos benfeitores nossos.
3.º - Por justiça.
4.º - Por caridade.
Próximos mais
próximos de nós, dizia São Francisco de
Sales, naturalmente são nossos pais. Não nos
esqueçamos da alma de um pai querido, de uma saudosa
mãe. Foram tão carinhosos e se sacrificaram por nós! Não
estarão talvez no Purgatório? Nosso amor filial os
canonizou logo depois da morte e os colocou
no céu! Talvez gemam e sofram no Purgatório. Estão
salvos, é verdade, entre as santas
almas, porém... são terríveis os sofrimentos do
Purgatório.
Santa Mônica teve o
cuidado de recomendar a Santo Agostinho, seu filho: -
Meu filho, não me esqueças no santo altar!
Devemos ser gratos.
Há de ser penoso e
horrendo o esquecimento dos nossos
parentes nas chamas do Purgatório!
Não sejamos ingratos.
Rezemos por todos quantos nos fizeram algum benefício
na terra. A gratidão não pode morrer à beira da
sepultura do nosso benfeitor. Vai além, corre em
auxílio das almas do Purgatório!
E, finalmente, deveres
de justiça e de caridade. De
justiça, porque somos obrigados a rezar
por aqueles aos quais estamos ligados por lições de
parentesco e de gratidão. E... caridade:
“Não há maior ato de caridade
que rezar pelos mortos. É um resumo de todas as obras de
caridade!” (São Francisco de Sales).
Eu te abençôo e te
guardo no Coração Imaculado da Virgem Maria.
Com simpatia,
Pe. Divino Antônio Lopes
FP (C)
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