Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

 

Circular

 

 

CIDADE MISSIONÁRIA DO SANTÍSSIMO CRUCIFIXO – ANÁPOLIS – GO – BRASIL

 

Circular n° 22 – 27-09-2015

 

Caríssimos (as), agradeço-lhes pela participação no Santo Retiro realizado na Casa de Retiro Madre Beatriz de Nossa Senhora das Dores (Cidade Missionária do Santíssimo Crucifixo) – Anápolis – GO, nos dias 26 e 27 de setembro, com a chegada no dia 25 às 18:00 h. Foram dois dias de silêncio e oração em que meditamos sobre os temas: Católico Luz, Católico Trevas e Ser Missionário.

Participaram pessoas de: Cocalzinho (GO), Goiânia (GO), Anápolis (GO), Jaraguá (GO), Goianira (GO), Puerto Quijarro (Bolívia), Puerto Suárez (Bolívia), Capitán Bado (Paraguai) e Lagos (Nigéria).

Convido-os (as), desde já, para participarem do próximo Santo Retiro que será nos dias 19 e 20 de dezembro de 2015, com chegada no dia 18 às 18:00 h., na Casa de Retiro Madre Beatriz de Nossa Senhora das Dores (Cidade Missionária do Santíssimo Crucifixo), Br 153, Km 428, 80, Anápolis-GO, tendo como temas: Desgraça para as cidades às margens do lago (Mt 11, 20-24); Parábola da figueira estéril (Lc 13, 6-9); Parábola dos talentos (Mt 25, 14-30) e Sal da terra e luz do mundo (Mt 5, 13-16).

Estimados (as), devemos EVANGELIZAR sem MEDO... NÃO PODEMOS VIVER DE BRAÇOS CRUZADOS: “Ai de mim, se eu não anunciar o evangelho!” (1Cor 9, 16).

Com estas palavras de São Paulo, a Igreja Católica recordou com frequência aos fiéis o chamamento que o Senhor lhes faz ao apostolado, em virtude dos sacramentos do Batismo e da Confirmação. O Concílio Vaticano II diz: “Este apostolado, contudo, não consiste apenas no testemunho da vida; o verdadeiro apóstolo busca ocasiões de anunciar Cristo por palavra, quer aos não crentes para os levar à fé, quer aos fiéis para os instruir, confirmar e animar a uma vida fervorosa; com efeito, o amor de Cristo estimula-nos (2Cor 5, 14); e devem encontrar eco no coração de todos aquelas palavras do Apóstolo: ‘Ai de mim, se não prego o evangelho (1Cor 9, 16)’” (Apostolicam Actuositatem, 6).

Diante das palavras do Apóstolo São Paulo: “Ai de mim, se eu não anunciar o evangelho” (1Cor 9, 16), cada católico batizado e crismado, deve abrir o coração e trabalhar fervorosamente para conquistar almas para Deus. Diante dessas palavras, nenhum católico tem o direito ou desculpa de viver de braços cruzados: “Nada há mais frio do que um cristão que não se preocupa com a salvação dos outros” (São João Crisóstomo, Hom. sobre Act. 20).

Infeliz do Católico que deixa de anunciar o Evangelho para viver mergulhado no seu comodismo. Esse preguiçoso e acomodado terá que prestar terrível conta a Deus no dia do juízo: “Assim, aquele que sabe fazer o bem e não o faz incorre em pecado” (Tg 4, 17).

O católico que vive uma vida acomodada, que busca ansiosamente o caminho do oba-oba, que franze a testa quando é convidado para assumir um compromisso evangelizador, com certeza vive numa contradição monstruosa e assustadora; esse tipo de gente é um dos piores inimigos que a Igreja Católica possui, são os famosos servos inúteis: “Servo mau e preguiçoso... tirai-lhe o talento que tem...” (Mt 25, 26. 28), que vivem às margens da Igreja como parasitas e adormecidos nos braços de Satanás, sonhando o pesadelo do inferno: “Meus irmãos, se alguém disser que tem fé, mas não tem obras, que lhe aproveitará isso? Acaso a fé poderá salvá-lo” (Tg 2, 14).

É realmente vergonhoso e escandaloso trazer apenas o rótulo de católico, vivendo superficialmente a fé e a doutrina da Santa Igreja fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo, que morreu numa cruz e coroado de espinhos: “É uma vergonha fazer-se de membro regalado sob uma cabeça coroada de espinhos” (Dos sermões de São Bernardo de Claraval Abade).

O católico deve examinar profundamente a sua consciência, contemplar com sinceridade a cabeça de Nosso Senhor coroada de espinhos; e assim, com certeza deixará de perder tempo com a lama do mundo e trabalhará fervorosamente para a sua salvação e a do próximo: “Salvar as almas, é entre as obras divinas, a mais divina” (São Dionísio Areopagita).

Trabalhemos para a glória de Deus e pelo bem das almas enquanto é tempo... não sejamos membros mortos dentro da Santa Igreja: “... saiam para a vida, saiam às ruas. Jesus não ficou preso em um casulo” (Papa Francisco).

Rezemos pelo Papa Francisco: “Ainda que ele (o Papa) fosse um demônio encarnado, jamais devo levantar a cabeça contra ele” (Santa Catarina de Sena).

Sim! Rezemos pelo Santo Padre e fujamos de grupinhos de rebeldes e perseguidores da Santa Igreja. Não podemos aproveitar dessa terrível crise para formarmos grupinhos de murmuradores. Esses grupinhos “tradicionais” são cânceres malignos que escandalizam milhares de pessoas honestas. Para ser tradicional não é necessário afrontar o Papa com palavras pesadas, maldosas e caluniosas. Isso mostra que são amotinadores e que não amam a Santa Igreja.

Permaneçamos dentro da Santa Igreja... rezemos com fervor pelo Papa Francisco. Não imitemos a rebeldia de Martinho Lutero e de outros satélites de Satanás.

A Santa Igreja é de Jesus Cristo... A crise passa e Jesus permanece. Caminhemos unidos ao Papa... rezando por ele.

Longe de nós a rebeldia contra o sucessor de São Pedro. Arranquemos as máscaras dos grupinhos “tradicionais” que são fundamentalistas. Para protestar contra o modernismo não é preciso se afastar do Santo Padre e atacá-lo com azedume e rebeldia.

Nessa crise terrível, é preciso imitar a paciência e a calma de muitos santos que, no passado, souberam esperar; e desprezar a rebeldia de Martinho Lutero que traiu a Santa Igreja desgraçando milhares de almas.

Não podemos e não devemos cruzar os braços diante de tão terrível e dolorosa crise; mas também não devemos nos rebelar contra o Papa, como o filho rebelde faz com o pai.

Eu vos abençoo e vos guardo no Coração Santíssimo de Jesus Cristo, nosso Rei e Senhor.

Com respeito,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

 

 

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