Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

 

Carta 005

 

Anápolis, 01 de dezembro de 2018

 

À senhora Antônia Maria Soares Silva

Bairro Calixtópolis-Anápolis-GO

 

Prezada senhora, a vida é curta, devemos aproveitar o tempo para realizar o bem… deixando de lado a ociosidade. O ocioso perde tempo e não se salvará: “A ociosidade é uma ingratidão contra Deus que te deu as forças da alma e do corpo para as aproveitares em seu serviço; é uma injustiça contra a sociedade e a Igreja que exigem membros ativos; é um prejuízo dado ao próximo, talvez seduzido pelo mau exemplo” (Frei Pedro Sinzig).

 

Deus não nos criou para a ociosidade, preguiça e apatia… Ele é bom, mas não ajuda o apático e preguiçoso.

O ocioso vive com as mãos vazias e escorado no próximo… é um  ídolo de tristeza.

A ociosidade é a mãe dos vícios. Ela enfraquece e desvia a razão, preparando o caminho ao orgulho, à dissipação, à impureza e outros. O ocioso é a árvore sem frutos, da qual foi dito: Toda árvore que não dá bom fruto, será cortada e lançada ao fogo?

O que se pode esperar de uma pessoa que foge do trabalha para viver de braços cruzados? Nada de bom! O que se pode esperar de uma pessoa que vive mergulhada na ociosidade… atarefada em nada fazer? Nada de bom… somente mau exemplo!

Deus quer que façamos o bem… e bem feito, com perfeição. Quem vive de mãos vazias morrerá de mãos vazias e não poderá se salvar. O céu não se “abrirá” para o preguiçoso, acomodado, apático e amigo da “poltronice”.

Leia com atenção: 1 João 4, 17-21: “Nisto consiste a perfeição do amor em nós: que tenhamos plena confiança no dia do Julgamento, porque tal como ele é também somos nós neste mundo. Não há temor no amor; ao contrário, o perfeito amor lança fora o temor, porque o temor implica um castigo, e o que teme não chegou à perfeição do amor. Quanto a nós, amemos, porque ele nos amou primeiro. Se alguém disser: ‘Amo a Deus’, mas odeia o seu irmão, é um mentiroso: pois quem não ama seu irmão, a quem vê, a Deus, a quem não vê, não poderá amar. E este é o mandamento que dele recebemos: aquele que ama a Deus, ame também o seu irmão”.

Eu te abençoo e te guardo no Coração de Maria, proteção segura.

Com respeito,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)