Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

 

Carta 093

 

Anápolis, 31 de janeiro de 2019

 

À senhora Maria Aparecida Rosa Cardoso

Bairro Calixtópolis-Anápolis-GO

 

Prezada, feliz da pessoa que se apaixona por Deus… que se entrega de corpo e alma ao Criador. Aquele que segue a Deus não aceita dividir o coração com as máximas do mundo, não abre a alma para as trevas… não caminha fora de sua Lei. Viver para Deus é dizer não para os vícios e vaidades… é aceitar a amizade somente com o Senhor que cuida de nós. Deus é amor exigente e não aceita um coração dividido com as criaturas: “É o estado dos que, a imitação de São Paulo, querem viver crucificados ao mundo e a si mesmos. Ao mundo, porque nada querem dele, a não ser desprezos, afrontas e calúnias. A si mesmos, porque já não querem viver para si e para a sua vontade, mas para o seu Deus e somente para Ele, a fim de poderem exclamar, como São Paulo: O meu viver é Cristo. É o estado dos vencedores de si mesmos, dos que dia a dia vão ceifando os louros de tantas vitórias na guerra contra as suas más inclinações, contra os vícios de uma natureza depravada e contra as seduções do mundo e as tentações do demônio” (Pe. Alexandrino Monteiro).

 

Aquele que ama a Deus de todo o coração não necessita das coisas passageiras e caducas desse mundo, mas vive somente para o Criador. É possível encontrar felicidade nesse mundo inimigo da verdadeira felicidade? É possível agradar a Deus vivendo na escuridão dos vícios desse mundo? Não! Somente Deus é a fonte onde a nossa alma imortal e espiritual pode saciar a sua sede.

É grande loucura desprezar a luz para ser escravo das trevas. Longe de Deus não existe claridade!

Leia com atenção: 2.ª Coríntios 12, 9-11: “Respondeu-me, porém: ‘Basta-te a minha graça, pois é na fraqueza que a força manifesta todo o seu poder’. Por conseguinte, com todo o ânimo prefiro gloriar-me das minhas fraquezas, para que pouse sobre mim a força de Cristo. Por isto, eu me comprazo nas fraquezas, nos opróbrios, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por causa de Cristo. Pois quando sou fraco, então é que sou forte. Procedi como insensato! Vós me constrangestes a isto. A vós que tocava recomendar-me. Pois em nada fui inferior a esses ‘eminentes apóstolos’, se bem que eu nada seja”.

Eu te abençoo e te guardo no Coração de Jesus, modelo de santidade.

Com respeito,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)