13 de julho de 1900 - Nasceu
Santa Teresa dos Andes, filha de
Miguel Fernández
Jaraquemada e Lucía
Solar Armstrong, em Santiago do
Chile, na Rua As Rosas, n° 1352.
Seu pai morreu santamente em 21 de agosto de 1923
(3 anos após a morte de Santa Teresa).
Sua mãe morreu santamente em 12 de abril de 1955
(35 anos após a morte de Santa Teresa).
15
de julho de 1900 - Foi batizada na Paróquia de Sant'Ana
, em Santiago do Chile, pelo Pe. Baldomero Grossi com o nome Juana
Enriqueta Josefina dos Sagrados Corações. Padrinhos: Salvador
Ruiz-Tagle e Rosa Fernández de Ruiz-Tagle.
Seus irmãos: Lucía (faleceu em 12
de agosto de 1968, 48 anos após
a morte de Santa Teresa), Miguel (faleceu em
16 de março de 1953, 33 anos após
a morte de Santa Teresa), Luis (Lucho) (faleceu em
8 de abril de 1984, 64 anos após
a morte de Santa Teresa),
Juana (falecida poucas horas após o nascimento), Rebeca (Após
a morte de Santa Teresa ingressou no Carmelo de Los Andes; faleceu em
31 de dezembro de 1942, 22 anos após
a morte de Santa Teresa) e
Ignacio (faleceu em 2 de novembro de 1976, 56 anos após
a morte de Santa Teresa).
22 de outubro de 1909
- Recebe o sacramento da Confirmação.
11 de setembro de 1910
- Fez sua Primeira Comunhão.
Juanita tinha 10 anos quando fez a Primeira
Comunhão:
“Se preparou com muita
seriedade, fez um retiro de uma semana no Colégio. Depois da
primeira Comunhão, se notou uma mudança na conduta de Juanita, que
até então havia deixado aparecer alguns defeitos: caráter um tanto
colérico e lhe custava obedecer”
(Luis Fernández Solar, seu irmão).
15 de junho de 1917
- Recebeu no Colégio a medalha de Filha de Maria.
Luis Fernández Solar escreve :
“O físico de Juanita (Santa
Teresa dos Andes) era extremamente atraente. Seu modo de
expressar era doce. Era muito alta, bem conformada, certa
majestade no andar, pele branca, olhos azuis. Sua cabeça era
pequena. Seu cabelo, castanho claro. Sua voz, muito agradável. Em
seu olhar profundo, transparecia uma grande firmeza. Era muito
calada. Muito dona de si mesma, sabia disfarçar suas emoções; por
isso, nunca a vi chorar. Era alegre e estava sempre contente. Sua
alegria não era ruidosa. Juanita tinha um sistema nervoso normal.
Foi muito equilibrada, serena, sem demonstrar reações violentas.
Juanita nunca teve uma irritação. Quando era pequena, tinha uns
oito ou nove anos, ficou terrivelmente irritada e desobedeceu à
mamãe; estávamos de férias na praia: porém, depois pediu perdão e
obedeceu. Desde esse dia não mais se irritou. A minha irmã foi
sempre dona de si mesma. Caráter tranquilo, era amiga. Vontade
enérgica, de ferro...”
5 de setembro de 1917
- Escreveu sua primeira carta à Superiora do Mosteiro Carmelita de
Los Andes (Madre Angélica). Expressa-lhe seu ardente desejo
de pertencer a sua comunidade.
Madre Angélica morreu em Los Andes, Chile, a 18 de
fevereiro de 1945, aos 55 anos de vida religiosa (25 anos após
a morte de Santa Teresa).
7 de maio de 1919
- Ingressou no Mosteiro de Los Andes como Postulante:
“A sua entrada no convento foi assistida por
toda a família, viajando a Los Andes. Sob uma grande tempestade
com relâmpagos e raios... chovia torrencialmente. Se despediu de
todos nós: eu fiquei por último, me abraçou e me disso ao ouvido:
‘Deus
existe, irmão, não duvide nunca’,
e entrou na clausura. Enquanto isso, a minha irmã Rebeca desmaiava
de emoção”
(Luis Fernández
Solar).
14 de outubro de 1919
- Recebeu o hábito de Carmelita e começou seu noviciado com o nome
de Teresa de Jesus.
7 de abril de 1920
- Em artigo de morte fez seus votos religiosos.
12 de abril de 1920
- Morreu santamente, ao cair da tarde:
“Sua última enfermidade foi rápida e violenta. Morreu de tifo,
sofrendo dores agudas e nunca se queixou. Teve muita paciência.
Alta febre a devorava, fazendo-a delirar”
(Luis Fernández Solar).
14 de abril de 1920
- Celebraram seus funerais e foi sepultada no cemitério do
convento:
“Eu vi o
cadáver de minha irmã. Tudo normal. Eu estava desfeito. Não podia
acreditar que nos havia deixado. A igreja estava cheia de fiéis e
havia uma dezena de sacerdotes nas exéquias. Tiveram que abrir
caminho para nós. Ninguém, nem direta nem indiretamente, promoveu
o extraordinário concurso de gente para uma carmelita desconhecida
e fechara numa restrita clausura. Foi sepultada no mesmo mosteiro,
num nicho que estava na horta interna do convento”(Luis
Fernández Solar).
15 de agosto de 1925
- A comunidade se transferiu ao novo mosteiro.
17 de outubro de 1940
- Os restos mortais de Santa Teresa foram transladados a uma
pequena cripta sob o coro conventual atendendo o desejo dos fiéis
de venerá-la mais de perto.
20 de março de 1947
- Iniciou-se o processo diocesano para a sua canonização.
22 de março de 1986
- Decreto sobre as virtudes heróicas.
16 de março de 1987
- Decreto sobre o milagre. O santo Padre, João Paulo II, proclama
a Beatificação.
3 de abril de 1987
- O santo Padre, João Paulo II, concedeu a Teresa o título de
beata na celebração Eucarística realizada no parque O' Higgins de
Santiago do Chile.
18 de outubro de 1987
- A comunidade da Beata Teresa se transferiu ao novo mosteiro de
Auco, levando consigo a urna que contém as santas relíquias.
11 de dezembro de 1988
- Transladaram definitivamente as relíquias da Beata Teresa à
cripta do Santuário recém construído dentro do mesmo recinto.
11 de dezembro de 1992
- Se celebra o consistório público em que o santo Padre, ouvido o
voto dos cardeais, proclama a canonização da Beata Teresa e fixa a
data de sua festa.
21 de março de 1993
- No marco da celebração do V Centenário da evangelização da
América, o Papa João Paulo II canonizou Teresa dos Andes na
Basílica de São Pedro, Roma.
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