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					Corpo do Missionário 
					Dibya Sundars 
					  
					
					A onda de violência, ao invés de 
					diminuir, agrava-se dia a dia, como manifestou em um 
					comunicado o secretário-geral da Federação das Conferências 
					Episcopais da Ásia (FABC), Dom Orlando B. Quevedo, arcebispo 
					de Cotabato. Nesta mensagem, escrita em nome dos bispos de 
					toda a Ásia, Dom Quevedo mostra a preocupação pela 
					violência contra os católicos e os cristãos de outras 
					confissões. O que mais preocupa, afirmam, é a inação 
					das autoridades locais e nacionais, a quem pedem 
					“urgentemente” que acabem com as agressões e condenem seus 
					responsáveis. “É trágica a imagem que está dando 
					hoje um país que era exemplo de grande harmonia e tolerância 
					religiosa, arruinada por uma minoria de extremistas”, 
					acrescenta a mensagem. No domingo passado, cerca de 400 
					pessoas se manifestaram em Nova Delhi para exigir do governo 
					ações que detivessem a violência extremista. A Conferência 
					Episcopal da Índia, através de um de seus porta-vozes, 
					Dominic Emmanuel, expressou a “profunda preocupação” 
					pelo desinteresse mostrado pelas autoridades diante da 
					situação dos cristãos. Na quinta-feira da semana 
					passada, em Kandhamal, os fundamentalistas incendiaram a 
					casa das Missionárias da Caridade, a ordem fundada pela 
					Madre Teresa de Calcutá. 
					  
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