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            Anápolis, 20 de janeiro de 2008 
              
            
            À senhora Simone Siervi Silva 
            
            Cataguases – Minas 
            Gerais 
              
            
            Prezada senhora, viva escondida no Amoroso Coração de Cristo Jesus:
            “No Coração de meu Jesus quero viver, padecer e agir de acordo 
            com os seus desígnios e é por ele que quero amar e aprender o sofrer 
            bem. Entrego-lhe todas as minhas ações, para que delas disponha 
            conforme sua vontade e repare as faltas que cometerei” 
            (Santa Margarida Maria Alacoque, Sentimentos dos Retiros 
            III).  
              
            
            Será que existe maior felicidade do que viver mergulhado em Deus, 
            Oceano Infinito? Claro que não! Somente n’Ele a nossa alma imortal 
            pode saciar a sua sede. 
            
            O mundo é muito pequeno para a nossa alma, por isso, é preciso 
            desprezá-lo.  
            
            Fiquei feliz em saber que 
            a senhora participará da 
            
            Associação dos 
            Consoladores de Jesus Agonizante no Getsêmani. São 126 
            Associados 
            espalhados em Minas 
            Gerais, Goiás,
            Rio de Janeiro e
            Distrito Federal. 
            Feliz do católico que 
            CONSOLA 
            a Nosso Senhor; que reza todas as quintas-feiras das 23:00 a 0:00 h. 
            
            Jesus Cristo convidou Santa 
            Margarida Maria Alacoque a viver com  Ele a agonia do Getsêmani.
            Nosso Senhor disse-lhe:
            “Todas as noites de quinta para sexta-feira, 
            eu te farei participar na tristeza mortal que quis sentir no jardim 
            das Oliveiras e a qual te reduzirá, sem que a possas compreender, a 
            uma espécie de agonia mais difícil de suportar que a morte. E para 
            me acompanhar nessa humilde oração que apresentei, então, a meu Pai, 
            em meio a todas as minhas angústias, tu te levantarás, entre onze 
            horas e meia-noite, para te prostrares durante uma hora comigo, com 
            a face em terra, tanto para aplacar a cólera divina, pedindo 
            misericórdia para os pecadores, como para amenizar, de alguma forma, 
            a amargura que sentia do abandono de meus apóstolos, o que me levava 
            a lançar-lhes em rosto que não tinham podido velar uma hora comigo, 
            e durante esta hora, farás o que eu te ensinar” 
            (Autobiografia, 57). 
            
            Nessa noite de quinta para 
            sexta-feira, Jesus a cumula das maiores graças 
            (Autobiografia, 68). 
            
            Prezada senhora, medite 
            continuamente a Sagrada Paixão do nosso Amável Senhor; nela 
            encontrará força para vencer todos os obstáculos:
            “Ó Paixão, Paixão 
            de Jesus, eu te amo! Amo sim a Cruz, por que sei que a Cruz está 
            sobre os ombros de Jesus. Paixão de Jesus!... Anjos do céu vinde, 
            vinde todos a compadecer Jesus. Se eu devesse estar no mundo, um 
            momento sequer sem sofrer, dir-te-ia: Faze-me morrer neste instante. 
            Àquele mesmo cálice ao qual Jesus, aproximaste teus lábios, desejo 
            beber eu também. Ó Jesus, eu sei que te é cara a Cruz... Peço-te: ou 
            crucifica minha alma, ou faze-me morrer... Não te importes com o meu 
            pranto: podes crucificar-me... Ó pudesse mergulhar na Paixão de 
            Jesus como desejo!... Quando estarei toda (o) imersa (o) nas chagas 
            do meu Jesus, naqueles espinhos, pregos, tormentos?... Meu Deus, a 
            mim as tuas chagas. Elas são minhas e não mais tuas: quero-as. Sim, 
            meu Jesus, as chagas que te fiz não são tuas, são minhas. Que eu 
            sofra ó Jesus, que eu sofra sempre, e este sofrer me sirva de 
            expiação. Quando meus lábios se aproximarem dos teus para beijar-te, 
            faze-me sentir o teu fel. Quando meus ombros se apoiarem nos teus, 
            faze-me sentir os teus flagelos. Quando tua carne se unir à minha, 
            faze-me sentir tua paixão. Quando minha cabeça se aproximar da tua, 
            faze-me sentir teus espinhos. Quando o meu coração se achegar ao 
            teu, faze-me sentir tua lança. E Tu estarás sempre comigo – assim – 
            na cruz. Ó Jesus eu te percebo: sinto o teu sangue que corre nas 
            minhas veias. Jesus eu te sinto!” 
            (Santa Gema Galgani). 
            
            Enviar-lhe-ei o livro e o pôster. 
            
            Eu te abençôo e te guardo no Coração de Maria Santíssima. 
              
            
            Atenciosamente, 
              
            
            Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
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