Anápolis, 12 de maio de 2008
Ao senhor Diego
Mello
Guará – DF
Prezado senhor,
DESAPEGUE
das coisas da terra e
VIVA
somente para o Senhor que te criou:
“Sejam os bens terrenos
nossos escravos: nunca nós escravos deles”
(Santo Afonso Maria de Ligório).
O tema do Santo Retiro será: Católico infiel e não “Servo
infiel”. Inicia às 07: 00 h. com a Santa Missa e encerra ás
15:00 h. Nada tem a pagar.
Para conhecer melhor a Associação dos consoladores de Jesus
agonizante no Getsêmani,
vide explicação.
Leia sobre o Bem-aventurado Aníbal Maria Di Francia.
Aníbal Maria Di Francia nasceu em
Messina (Itália) aos 5 de julho de 1851. Foram seus pais, a nobre
senhora Anna Toscano e o cavalheiro Francisco, marquês de Santa
Catarina de Jonio, vice-cônsul pontifício e capitão honorário da
marinha.
Aníbal, terceiro de quatro filhos,
ficou órfão aos 15 meses pela morte prematura do pai. A amarga
experiência infundiu no ânimo precoce do menino, uma particular
ternura e um especial amor para com os órfãos e crianças abandonadas
que caracterizaram não só a sua vida, mas todo o seu sistema
educativo.
Desenvolveu grande amor a Jesus
Sacramentado, tanto que recebeu autorização - excepcional naquele
tempo - de comungar diariamente. Muito jovem ainda, diante de Jesus
Sacramentado solenemente exposto, recebeu a graça especial que
podemos definir como a inteligência do Rogate (Rogai): “A
colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai [Rogate],
pois, ao dono da colheita que mande trabalhadores para a sua
colheita” (Mt 9, 38; Lc 10, 2). Estas palavras do
Evangelho constituíram a intuição fundamental, o carisma ao qual
dedicou toda a sua vida.
Dotado de grande genialidade e
notáveis capacidades literárias, apenas ouviu a chamada do Senhor,
respondeu pronta e generosamente, adaptando os talentos ao seu
ministério. Completados os estudos, aos 16 de março de 1878, foi
ordenado sacerdote. Alguns meses antes se encontrou
providencialmente com um mendigo quase cego que lhe proporcionou a
oportunidade de entrar em contato com a triste realidade social e
moral da periferia mais pobre de Messina, as assim chamadas Casas
Avignone que lhe abriu o caminho daquele imenso amor para com os
pobres e órfãos que se tornou uma característica fundamental de sua
vida. Com o consentimento de seu Bispo foi morar naquele gueto e
empenhou todas as suas energias na redenção daqueles infelizes, que
aos seus olhos se apresentavam com a imagem evangélica das ovelhas
sem pastor. Foi uma experiência marcada por contradições,
incompreensões e dificuldades de todo tipo, que superou com grande
fé, vendo nos humildes e marginalizados o próprio Jesus Cristo
realizando aquilo que definia “espírito de dupla caridade:
evangelização e serviço dos pobres”.
No ano de 1882 tiveram início seus
orfanatos que em seguida colocou sob a proteção de Santo Antônio de
Pádua, daí recebendo o nome de antonianos. Sua preocupação não
consistia somente em dar aos órfãos pão e trabalho, mas, sobretudo
em proporcionar-lhes educação integral especialmente no aspecto
moral e religioso, oferecendo aos assistidos um verdadeiro clima de
família que favorecesse o processo formativo de descobrir e realizar
o plano de Deus.
Pelo seu espírito missionário
desejava abraçar todos os órfãos e pobres do mundo. Mas o que fazer?
A palavra Rogate abria-lhe esta possibilidade. Por isso
escreveu: “O que é este punhado de órfãos que são evangelizados
diante de milhões que se perdem e são abandonados como rebanho sem
pastor? Eu procurava uma saída ampla, imensa e a encontrei nas
adoráveis palavras de N. S. Jesus Cristo: Rogate ergo... e
então me pareceu ter encontrado o segredo de todas as boas obras e
da salvação de todos os homens”.
Aníbal tinha intuído que o Rogate não
era uma simples recomendação do Senhor, mas um comando explicito e
um “remédio infalível”. Razão pela qual seu carisma deve ser
considerado principio animador de uma providencial fundação na
Igreja. Outro aspecto a se destacar é que ele antecede o tempo ao
considerar como vocações também os leigos engajados, pais,
professores e até os bons governantes.
Para realizar na Igreja e no mundo
seus ideais apostólicos, fundou duas novas famílias religiosas: em
1887 a Congregação das Filhas do Divino Zelo e, dez anos mais tarde,
a dos Rogacionistas. Quis que os membros dos dois Institutos,
aprovados canonicamente aos 6 de agosto de 1926, se empenhassem a
viver o Rogate com um quarto voto. Assim o Di Francia
escreveu numa suplica de 1909 a São Pio X: “Dediquei-me desde a
minha juventude à santa palavra do Evangelho: Rogate ergo.
Nos meus mínimos Institutos de beneficência se eleva oração
incessante e cotidiana dos órfãos, dos pobres, dos sacerdotes e
virgens consagradas, com as quais se suplicam aos Corações
Santíssimos de Jesus e Maria, ao Patriarca São Jose e aos Santos
Apóstolos para que queiram prover abundantemente a Santa Igreja de
sacerdotes eleitos e santos, de evangélicos operários da mística
messe das almas”.
Para difundir a oração pelas orações
promoveu numerosas iniciativas, correspondia-se e teve encontros
pessoais com os Sumos Pontífices de seu tempo, instituiu a
Sagrada Aliança para o clero e a Pia União da Rogação
Evangélica para todos os fiéis. Fundou o jornal com o
significativo titulo “Deus e o Próximo” para envolver os fiéis na
vivência dos mesmos ideais.
“É toda a Igreja - escreve - que
oficialmente deve rezar para esta intenção, pois a missão da oração
para obter bons operários é tal que deve interessar vivamente os
bispos, os pastores do místico rebanho, aos quais são confiadas as
almas e são hoje os apóstolos de Jesus Cristo”. O Dia Mundial de
oração pelas vocações, instituído por Paulo VI em 1964, pode
considerar-se a resposta da Igreja à esta sua intuição.
Teve grandíssimo amor ao sacerdócio,
convicto de que somente mediante a ação de numerosos e santos
sacerdotes é possível salvar a humanidade. Empenhou-se fortemente na
formação espiritual dos seminaristas que o Arcebispo de Messina
confiou a seus cuidados. Com freqüência repetia que sem uma sólida
formação espiritual, sem oração, “toda fadiga dos bispos e reitores
de seminários se reduz geralmente a um cultivo artificial de
padres...”. Sua caridade, definida sem cálculos e sem limites,
manifestou-se com conotações particulares mesmo para com sacerdotes
em dificuldade e irmãs de clausura.
Durante sua vida terrena já se
manifestava clara e genuína fama de santidade observável em todos os
níveis, de tal modo que, - quando a 1 de junho 1927 morria
santamente em Messina, confortado pela presença de Nossa Senhora que
muito amara ao longo de sua existência, o povo repetia: “vamos ver o
santo que dorme”. Seus funerais foram uma verdadeira e própria
apoteose que os jornais da época registraram com precisão não só com
artigos, mas também com fotografias. As autoridades foram solícitas
em permitir que fosse sepultado no Templo da Rogação Evangélica,
cuja construção ele mesmo quis e que é dedicado exatamente ao divino
preceito: “Rogai ao dono da colheita para que mande trabalhadores à
sua colheita”.
As Congregações religiosas dos
Rogacionistas e das Filhas do Divino Zelo, fundadas por Padre
Aníbal, estão presentes nos cinco continentes empenhadas conforme os
ideais do Fundador, na difusão da oração pelas vocações através de
centros vocacionais e editoras e na gestão de
institutos-assistenciais a favor das crianças (Menores abandonados,
meninos de rua, órfãos, surdos-mudos), centros nutricionais e de
saúde, abrigos para anciãos e Casa para mães solteiras, escolas e
centros de formação profissional...
A santidade e missão de Padre Aníbal
declarado “insigne apóstolo da oração pelas vocações” são
experimentadas hoje profundamente por todos que estão compenetrados
das necessidades vocacionais da Igreja.
O Sumo Pontífice João Paulo II o
proclamou Bem-aventurado aos 7 de outubro de 1990 definindo-o
“autêntico antecipador e zeloso mestre da moderna pastoral
vocacional”.
Caríssimo senhor,
REZE
pela CONVERSÃO dos CATÓLICOS BEBERRÕES,
que vivem a cercar
frangos pelo caminho:
“... os
bêbados... não herdarão o Reino de Deus” (1 Cor 6, 10).
São
MILHÕES
os CATÓLICOS
BEBERRÕES que não
encontram a porta da casa de Deus para participarem da Santa Missa,
mas encontram com facilidade as portas dos botecos, casas de
SATANÁS: “O boteco é a tenda do demônio, a escola onde o inferno prega
e ensina a sua doutrina e o lugar onde se vendem as almas, onde as
fortunas se arruínam, onde a saúde se perde, onde começam as rixas e
onde se cometem os assassinatos!”
(São João Maria Vianney).
O
TONTO
de todos o mais
TONTO, é aquele que bebe
BEBIDA ALCOÓLICA,
“urina do
demônio”, para ficar
TONTO.
Que gosto!
Eu te abençôo e te guardo no
Imaculado Coração da Virgem Maria.
Atenciosamente,
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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