Anápolis, 05 de junho de 2015
Ao Doutor Francisco José Vieira de Souza -
Benfeitor do Instituto
Brasília – DF
Estimado senhor, feliz da pessoa que trabalha
continuamente para conquistar a santidade de vida. A santidade
não é uma invenção da Igreja Católica... mas sim, é um chamado
de Deus: “Sede santos, porque eu, o
Senhor vosso Deus, sou santo” (Lv 19, 2),
e: “Portanto, deveis ser perfeitos
como o vosso Pai celeste é perfeito” (Mt 5,
48), e também:
“Porquanto, é esta a vontade de Deus: a vossa santificação”
(1 Ts 4, 3), e ainda:
“Pois Deus não nos chamou para a
impureza, mas sim para a santidade”
(1 Ts 4, 7), e:
“Procurai a paz com todos e a
santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”
(Hb 12, 14).
Quem não busca a santidade joga a vida fora e
caminha longe de Deus.
Ser santo não é uma conveniência, é uma
necessidade. Ser santo não é um conselho que nos seja lícito
seguir ou não; mas é uma lei divina, um dos muitos preceitos que
Jesus Cristo nos deixou no Evangelho.
O céu é a nossa pátria. Para nela entrar é
preciso ser santo.
Para ser santo é preciso DESEJAR MUITO!
Nenhum santo alcançou a perfeição sem um grande
desejo de chegar à santidade.
Santo Afonso Maria de Ligório
escreve: Assim como os pássaros precisam de asas para
voar, assim às almas são necessários os santos desejos para
caminharem à perfeição. Quem quer ser santos deve desprender-se
das criaturas, vencer as paixões, vencer a si próprio, amar as
cruzes... e para fazer tudo isso, requer-se grande força e é
mister sofrer muito.
Quem pretende subir ao cume de um alto monte,
nunca chegará ali sem um grande desejo de chegar.
Este lhe dará coragem e força para aguentar as fadigas da
subida; sem o grande esforço ficará prostrado na
encosta desgostoso e desanimado.
A nossa glória no céu há de ser equiparada à
santidade que levarmos deste mundo.
Deus lhe pague pela preciosa ajuda!
Eu te abençoo e te guardo no Coração Imaculado da
Virgem Maria.
Com respeito e gratidão,
Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)
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