Anápolis, 05 de junho de 2015
À Doutora Iolanda Nakamura - Benfeitora do
Instituto
Brasília – DF
Estimada senhora, feliz da pessoa que vive
preparada para morrer... para passar dessa vida para a outra:
morrem felizes os que no tempo da sua morte estão já mortos
para o mundo, isto é, desligados daqueles bens de que
forçosamente os deve separar a morte. Mister, pois, se torna que
desde já aceitemos a privação dos bens, a separação dos parentes
e de todas as coisas da terra. Se não fizermos isto
voluntariamente durante a vida, seremos forçados a fazê-lo na
morte, mas então com extrema dor e com risco da salvação eterna
(Santo Ambrósio).
A morte não avisa o dia nem a hora... ela
simplesmente chega: para alguns, como uma “caveira com uma
foice nas mãos”; para outros, como um “belíssimo
anjo com a chave do céu na mão direita”. Para morrer bem
é preciso viver bem, isto é, santamente: para
morrer em paz é vantajoso pormos em ordem durante a vida os
negócios temporais, fazendo desde já a disposição dos bens que é
preciso deixar, afim de não termos de nos ocupar então senão da
nossa união com Deus. Naquela hora convém que só se fale em Deus
e no paraíso. Os últimos momentos da vida são demasiadamente
preciosos para serem desperdiçados em pensamentos terrestres
(Santo Agostinho).
É grande sabedoria viver com Deus
no coração... com a alma preparada para o encontro com Jesus
Cristo, nosso Amável Juiz.
É grande loucura viver nesse mundo
como se Deus não existisse, como se a morte fosse uma lenda.
Feliz da pessoa que espera a morte em cada
esquina: quem espera a toda a hora a morte, ainda
que esta venha subitamente, não pode deixar de morrer bem. Ao
contrário, o que se não faz na vida, é dificílimo fazê-lo na
morte (Santo Afonso Maria de
Ligório).
Usemos dos bens da terra sem colocar neles o
coração.
Desapeguemos o nosso coração das coisas caducas
desse mundo... mais cedo ou mais
tarde vamos deixar tudo: bens, parentes, amigos... TUDO!
Deus lhe pague pela ajuda!
Eu te abençoo e te guardo no Coração Santíssimo
de Jesus Cristo, nosso melhor Amigo.
Com respeito e gratidão,
Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)
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