Anápolis, 29 de junho de 2015
Ao Doutor Marconi de Faria Castro – Benfeitor do Instituto
Goiânia – GO
Caríssimo senhor,
infeliz da pessoa que ofende a Deus e se gaba de ser
pecadora... isso não agrada a Deus.
O hábito de pecar é
uma horrenda desgraça, e para não correr perigo de o contrair,
é preciso resistir ao princípio, resistir à inclinação
para o pecado.
Quem não pratica esta
resistência logo no princípio levará uma queda, tornará a cair,
cairá muitas vezes e por fim não mais se levantará: A
inclinação é o princípio; o mau hábito é o fim. A inclinação nos
prende e nos mete no cárcere; o mau hábito nos orgulha, tranca a
porta, impossibilitando assim a nossa saída
(Santo
Agostinho).
Quando as quedas já
são frequentes, o mal já está bastante adiantado, mas por isso
ainda não precisa ser considerado de todo incurável. A cura
depende de duas coisas da parte do homem: de sua
generosidade e de sua coragem; é preciso que conheça seu
triste estado e trate de se conciliar com Deus. Não dê toda a
culpa ao Demônio, mas a si próprio: O Demônio se alegra
quando acusam a ele, e mesmo quer que o acusemos; pois ele tem
gosto em ver que atiramos sobre ele toda a culpa para assim
perdermos o mérito de uma humilde confissão (Santo
Agostinho). O humilde reconhecimento da nossa culpa com a
Confissão sacramental e a recepção da Santa
Comunhão rompe a cadeia infernal. Quem se levanta logo
depois da queda, dá prova de haver pecado mais por fraqueza do
que por maldade, e só Deus sabe se nestas almas mais
desventuradas do que culpadas houve sempre toda a advertência do
intelecto e a deliberação toda da vontade, elementos estes
necessários para estatuir culpa grave.
Um outro princípio
que pouco a pouco conduz ao mau hábito mortalmente pecar é o
estado de familiaridade com o pecado venial. A alma que se
acostuma a cometer pecados veniais sem resistência alguma perde
o temor de Deus, perde a noção da ofensa de Deus que o pecado é
(Pe. João Batista Lehmann).
Obrigado pela
preciosa ajuda.
Eu te abençoo e te
guardo no Coração de Jesus Cristo, nosso refúgio e consolo.
Com respeito e
gratidão,
Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)
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