Anápolis, 29 de junho de 2015
Ao senhor Ademir Martins – Benfeitor do Instituto
Goiânia – GO
Caríssimo senhor,
as almas do purgatório sofrem horrivelmente e não podem
socorrer-se a si mesmas.
São, pois, muito
grandes as penas daquelas almas e, por outro lado elas não podem
ajudar-se, segundo Jó estão presas e ligadas pelos laços
da pobreza (Jó 36, 8). Já estão destinadas ao
Reino aquelas santas rainhas, mas dele não podem tomar posse,
enquanto não chegar o fim de sua expiação. Portanto, não podem
ajudar-se a si próprias (ao menos suficientemente, se
quisermos crer nos teólogos que admitem que aquelas almas, com
suas orações, também possam impetrar para si algum alívio),
para livrar-se daquelas prisões em que estão detidas, enquanto
não tiverem satisfeito inteiramente à justiça divina. Elas não
podem quebrar essas cadeias, enquanto não tiverem satisfeito à
justiça divina em todo o seu rigor. Foi o que disse, falando do
purgatório, um monge cisterciense, aparecendo ao sacristão do
seu convento: Ajudai-me, pediu ele, com vossas orações,
porque por mim nada posso obter! Isto concorda com o que
diz São Boaventura: A pobreza impede o pagamento
das dívidas. Quer dizer que as almas do purgatório são
tão pobres que não podem satisfazer por si próprias à justiça
divina.
Um grande sufrágio
pelas almas do purgatório e participar da Santa Missa, e nela
recomendá-las a Deus, pelos merecimentos da Paixão de Nosso
Senhor Jesus Cristo, dizendo: Eterno Pai, eu vos ofereço este
sacrifício do Corpo e Sangue de Jesus Cristo com todas as dores
que sofreu em sua vida e morte e, pelos merecimentos de sua
Paixão, recomendo-vos as almas do purgatório. É ato também de
muita caridade recomendar, ao mesmo tempo, as almas de todos os
agonizantes
(Santo Afonso Maria de Ligório).
Deus lhe pague pela
preciosa ajuda.
Eu te abençoo e te
guardo no Coração de Jesus Cristo, nosso Salvador.
Com respeito e
gratidão,
Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)
|