Anápolis, 23 de
agosto de 2009
Ao Exmo. Dom
Farès Maakaroun, MSP
Arcebispo
Eparca de Nossa Senhora do paraíso em São Paulo dos Greco-Melquitas
Bondoso pastor, amemos apaixonadamente a Deus, porque somente Ele merece
o nosso amor: “Amar é tão simples, pois é o abandono a todas as
vontades do Mestre, como ele se abandonou àquelas do Pai; é morar
nele, porque o coração que ama não vive mais em si mesmo, mas
naquele que constitui o objeto do seu amor; é sofrer com ele,
aceitando com alegria todo sacrifício, toda imolação que nos
permitem proporcionar alegria ao seu coração”
(Bem-aventurada Elisabete da
Trindade).
Obrigado por
oferecer-nos o almoço no dia 16 de agosto, domingo. Os meus
religiosos e eu ficamos edificados com a sua simplicidade e espírito
de serviço, principalmente se colocando como garçom.
Deus lhe pague por
tanta bondade em servir ao próximo: “Para se poder servir os
outros digna e eficazmente, é necessário chegar a um autodomínio
muito grande, que saiba ultrapassar as barreiras interiores do
egoísmo, os pruridos de independência e de superioridade em relação
ao próximo, as impaciências de quem só tem olhos e tempo para as
suas próprias preocupações... E tudo isto, só o consegue o homem
espiritualmente amadurecido, forte e enérgico. Daí que,
paradoxalmente, servir seja realmente reinar. Só quem é senhor – e
não servo -, quem reina dentro de si mesmo, é que pode servir. A
vida de Jesus é um incansável serviço aos homens, tanto material
como espiritual: o Senhor atende-os, ensina-lhes, conforta-os...,
até dar a vida por eles. Se queremos ser seus discípulos, como
podemos deixar de fomentar essa disposição do coração que nos impele
a dar-nos continuamente aos que estão ao nosso lado?”
(Pe. Francisco Fernández-Carvajal).
Estou escrevendo a
carta ao Núncio Apostólico do Brasil, vai demorar alguns dias.
Envio-lhe, como
presente, o livro: Reflexões sobre a Virgem Santíssima,
do Cardeal Newman.
Abençoe-nos e reze
por nós.
Respeitosamente,
Pe. Divino Antônio
Lopes FP.
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